Qualidade do tomate 'Pitenza' com utilização da radiação ultravioleta (UV-C)
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Data
2015
Autores
Campos, André José de
Vieites, Rogério Lopes [UNESP]
Neves, Leandro Camargo
Moura, Marcela Liege da Silva
Moura, Elias Ariel de
Correio, Kaio Gandhi Mattos de Araújo
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Resumo
The tomato easily deteriorates post-harvest, even under refrigeration. The aim of this work therefore was to evaluate the effect of levels of ultraviolet radiation (UVC) for different periods of storage, on refrigerated ‘Pitenza’ tomatoes. The fruit were harvested and immediately transported to the laboratory where they were kept at 12 ± 1 °C for 12 hours. The fruit were sorted, and later subjected to levels of UVC radiation: 0 (control), 2.27, 4.54 and 7.19 kJ m-2. They were then stored under refrigeration at 12 ± 1 °C and 90-95% RH for 21 days. Every 7 days for a period of 21 days, an analysis was made of the hydrogen ion potential, ascorbic acid, peroxidase, lycopene and lipoxygenase. The experimental design was completely randomised, in a 4x4 factorial (level x time), with three replications. For enzyme activity, as well as for lycopene and ascorbic acid levels, no interaction was seen between the factors level x time, with a statistical difference only being noted for the level of radiation. By the end, it could be seen that fruits submitted to levels of 2.27 and 4.54 kJ m-2 displayed a positive effect on the quality of the tomatoes from the UVC radiation
O tomate se deteriora facilmente em pós-colheita, até mesmo quando submetido à refrigeração. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de doses de radiação ultravioleta (UV-C) em diferentes tempos de conservação de tomates ‘Pitenza’ refrigerados. Os frutos foram colhidos e imediatamente transportados ao laboratório, onde foram mantidos a 12 ± 1 0 C, por 12 horas. Posteriormente, os frutos foram padronizados, sendo submetidos às doses de radiação UV-C 0 (controle); 2,27; 4,54 e 7,19 kJ m-2 e armazenados sob refrigeração a 12 ± 1 o C e 90-95% de UR, por 21 dias. Realizaram-se análises a cada 7 dias, em um período de 21 dias, quanto ao potencial hidrogeniônico, ácido ascórbico, peroxidase, licopeno e lipoxigenase. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x4 (dose x tempo), com 3 repetições. Na atividade enzimática, bem como nos teores de licopeno e ácido ascórbico, não foi verificada a ocorrência da interação entre os fatores dose x tempo, somente sendo evidenciada a diferença estatística nas doses de radiação. Ao final, observou-se que os frutos submetidos às doses de 2,27 e 4,54 kJ m-2 demonstraram efeito positivo da radiação UV-C sobre a qualidade dos tomates.
O tomate se deteriora facilmente em pós-colheita, até mesmo quando submetido à refrigeração. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de doses de radiação ultravioleta (UV-C) em diferentes tempos de conservação de tomates ‘Pitenza’ refrigerados. Os frutos foram colhidos e imediatamente transportados ao laboratório, onde foram mantidos a 12 ± 1 0 C, por 12 horas. Posteriormente, os frutos foram padronizados, sendo submetidos às doses de radiação UV-C 0 (controle); 2,27; 4,54 e 7,19 kJ m-2 e armazenados sob refrigeração a 12 ± 1 o C e 90-95% de UR, por 21 dias. Realizaram-se análises a cada 7 dias, em um período de 21 dias, quanto ao potencial hidrogeniônico, ácido ascórbico, peroxidase, licopeno e lipoxigenase. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4x4 (dose x tempo), com 3 repetições. Na atividade enzimática, bem como nos teores de licopeno e ácido ascórbico, não foi verificada a ocorrência da interação entre os fatores dose x tempo, somente sendo evidenciada a diferença estatística nas doses de radiação. Ao final, observou-se que os frutos submetidos às doses de 2,27 e 4,54 kJ m-2 demonstraram efeito positivo da radiação UV-C sobre a qualidade dos tomates.
Descrição
Palavras-chave
Radiation, Solanum lycopersicum, Postharvest, Radiação, Solanum lycopersicum, Pós-colheita
Como citar
Agro@ambiente On-Line, v. 9, n. 3, p. 300-307, 2015.