Qualidade óssea de poedeiras comerciais leves alimentadas com rações suplementadas com diferentes óleos vegetais

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Data

2012

Autores

Faitarone, Ana Beatriz Garcia [UNESP]
Garcia, Edivaldo Antônio [UNESP]
Artoni, Silvana Martinez Baraldi [UNESP]
Sgavioli, Sarah [UNESP]
Silva, Maeli Dal Pai [UNESP]
Gonçalves, Heraldo César [UNESP]
Pelícia, Kléber

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Resumo

The present experiment was conduct on 112 days of duration with the aim of study the effect of adding vegetable oil sources of omega 3 and omega 6 in the diet on bone quality of white layers. A total of 50 white layers, Lohmann LSL, underwent to 10 treatments (T1 - control, T2- inclusion of 2.5% of linseed oil in the diet, T3- inclusion of 2.5% of canola oil in the diet; T4-inclusion of 2.5% of soybean oil in the diet; T5-inclusion of 5% of linseed oil in the diet; T6- inclusion of 5% of canola oil in the diet; T7-inclusion of 5% oil soy in the diet; T8- inclusion of 2.5% of linseed oil +2.5% soybean oil in the diet; T9- inclusion of 2.5% canola oil + 2.5% soybean oil in the diet and T10- inclusion of 2.5% of linseed oil + 2.5% of canola oil in the diet). The characteristics assessed were: resistance to breakage and bone mineral density. Through histological analysis of tibia, there was counting of osteoclasts were measured and the thickness of compact bone and the area occupied by cancellous bone. It was used a completely randomized design with 10 treatments (different lipid inclusions) and five replicates of tibia per treatment. The data were evaluated by analysis of variance. Were found significant effects of the inclusion of vegetable oils in the diet of laying hens on the epiphyseal regions proximal and distal shaft of the tibia. The inclusion of vegetable oils in the diet of laying hens leads to reduced bone mineral retention, however this reduction can be mitigated when supplementation is performed with highest inclusions of oils rich in ω-3. The inclusion of polyunsaturated fatty acids ω-3 and ω-6 in the diet of laying hens did not influence the formation and resorption of bone tissue.
Este experimento, con 112 días de duración, fue realizado con el objetivo de estudiar el efecto de la adición de aceites vegetales, fuentes de ácidos grasos omega 3 y omega 6 en el pienso, sobre la calidad ósea de ponedoras comerciales livianas. Fueron utilizadas 50 ponedoras comerciales blancas de linaje Lohmann LSL, sometidas a 10 tratamientos experimentales (T1 – Control; T2 – inclusión de 2,5% de aceite de linaza en el pienso; T3 – inclusión de 2,5% de aceite de canola en el pienso; T4 – inclusión de 2,5% de aceite de soya en el pienso; T5 – inclusión de 5% de aceite de linaza en el pienso; T6 – inclusión de 5% de aceite de canola en el pienso; T7- inclusión de 5% de aceite de soya en el pienso; T8 – inclusión de 2,5% de aceite de linaza +2,5% de aceite de soya en el pienso; T9 – inclusión de 2,5% de aceite de canola + 2,5% de aceite de soya en el pienso y T10 – inclusión de 2,5% de aceite de linaza + 2,5% de aceite de canola en el pienso). Las características evaluadas fueron: resistencia ósea a ruptura y densidad mineral ósea. A través del análisis histológico de las tibias, se realizaron los conteos de osteoclastos y se midió la espesura del hueso compacto y el área ocupada por el hueso esponjoso. El diseño experimental utilizado fue completamente aleatorio, con 10 tratamientos (diferentes inclusiones de lípidos), siendo 5 repeticiones (tibias) por tratamiento. Los datos obtenidos fueron evaluados a través de análisis de varianza. Se confirmaron efectos significativos sobre las epífisis proximal, distal y diáfisis de las tibias debido a la inclusión de aceites vegetales en el pienso de ponedoras comerciales. El uso de aceites vegetales en el pienso de ponedoras trae consigo un detrimento en la retención de minerales en los huesos, sin embargo, esta disminución puede ser controlada cuando se usan cantidades elevadas de aceites ricos en ω-3. El uso de ácidos grasos poli insaturados ω-3 y ω-6 en el pienso de ponedoras no tuvo influencia en la formación y reabsorción de tejido óseo.
O presente experimento, com 112 dias de duração, foi conduzido com o objetivo de estudar o efeito da adição de óleos vegetais, fontes de ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 na dieta, sobre a qualidade óssea de poedeiras comerciais leves. Foram utilizadas 50 poedeiras comerciais brancas da linhagem Lohmann LSL, submetidas a 10 tratamentos experimentais (T1 – Controle; T2 – inclusão de 2,5% de óleo de linhaça na dieta; T3 – inclusão de 2,5% de óleo de canola na dieta; T4 – inclusão de 2,5% de óleo de soja na dieta; T5 – inclusão de 5% de óleo de linhaça na dieta; T6 – inclusão de 5% de óleo de canola na dieta; T7- inclusão de 5% de óleo de soja na dieta; T8 – inclusão de 2,5% de óleo de linhaça +2,5% de óleo de soja na dieta; T9 – inclusão de 2,5% de óleo de canola + 2,5% de óleo de soja na dieta e T10 – inclusão de 2,5% de óleo de linhaça + 2,5% de óleo de canola na dieta). As características avaliadas foram: resistência óssea à quebra e densidade mineral óssea. Pela análise histológica das tíbias, realizou-se contagem de osteoclastos e mensurou-se a espessura de osso compacto e da área ocupada por osso esponjoso. Empregou-se um delineamento experimental inteiramente ao acaso, com 10 tratamentos (diferentes inclusões lipídicas), sendo 5 repetições (tíbias) por tratamento. Os dados obtidos foram avaliados por análise de variância. Constataram-se efeitos significativos da inclusão de óleos vegetais na dieta de poedeiras comerciais sobre as regiões epifisárias proximal, distal e diafisária das tíbias. A inclusão de óleos vegetais na dieta de poedeiras leva à redução da retenção de minerais nos ossos, entretanto essa redução pode ser amenizada, quando a suplementação é realizada com inclusões mais altas de óleos ricos em ω-3. A inclusão de ácidos graxos poliinsaturados ω-3 e ω-6 na dieta de poedeiras não influencia a formação e nem a reabsorção de tecido ósseo.

Descrição

Palavras-chave

Polyunsaturated fatty acids, Bone mineral density, Bone histology, Nutrition hens, Bone strength, Ácidos grasos poli insaturados, Densidad mineral ósea, Histología ósea, Nutrición de ponederas, Resistencia ósea, Ácidos graxos poliinsaturados, Densidade mineral óssea, Histologia óssea, Nutrição de poedeiras, Resistência óssea

Como citar

Veterinária e Zootecnia, v. 19, n. 3, p. 356-365, 2012.