Qualidade de vida, força muscular e intensidade de dispneia em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica

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Data

2015-09-08

Autores

Silva, Natali Caroline da [UNESP]
Ambrozin, Alexandre Ricardo Pepe [UNESP]
Mitsuya, Marcia Maria Faganello [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introduction: The Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) is characterized by airflow limitation progressively associated with an inflammatory response of the lungs. Its cycle can lead to shortness of breath during exercise and its associated effects lead to a decline in the quality of life of patients, which can be assessed by questionnaires. One way to measure the functional capacity of the individual with COPD is the six minutes walk test (6MWT) that matches most of the activities carried out in day-to-day. Thus, it is important to include COPD patients in rehabilitation programs to reduce morbidity, mortality and the socioeconomic impact of the disease. Objective: Correlate the intensity of dyspnea, peripheral and respiratory muscle strength, functional capacity and quality of life in patients with COPD enrolled in a pulmonary rehabilitation program. Methods: Were evaluated 11 subjects who had COPD confirmed by spirometry and were included in the rehabilitation program of UNESP Marilia. Were assessed BMI, peripheral muscle strength, manovacuometry, applied BDI, MMRC, AQ20, held the 6-minute walk test and calculated the BODE index. Results: After the data is correlated, the following significant results among the variables were obtained: FEV1 versus BDI: r=0,71 and p=0,03; FEV1 versus MIP: r=-0,71 and p=0,03; FEV1 versus Borg D: r=-0,83 and p=0.006; FEV1 versus MMRC: r=-0,66 and p=0,05; BODE versus Handgrip: r=-0,72 and p=0,04; BDI versus 6MWT: r=0,63 and p=0,05. Conclusion: We concluded that dyspnea is a major factor to reduced quality of life of COPD patients by its direct relationship in functional capacity, strength and airflow obstruction of these individuals.
Introdução: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é caracterizada pela limitação do fluxo aéreo de forma progressiva associada a uma resposta inflamatória dos pulmões. Seu ciclo pode levar à dispneia durante o exercício e seus efeitos associados levam a um declínio na qualidade de vida dos pacientes que pode ser avaliada por meio de questionários. Uma das formas de mensurar a capacidade funcional do indivíduo com DPOC é o Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6) que condiz com a maioria das atividades realizadas no dia-a-dia. Dessa forma, é importante incluir os pacientes com DPOC em programas de reabilitação, para diminuir a morbidade, a mortalidade e o impacto socioeconômico dessa doença. Objetivo: Correlacionar a intensidade de dispneia, força muscular respiratória e periférica, a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes com DPOC incluídos em um programa de reabilitação pulmonar. Métodos: Foram avaliados 11 indivíduos que tivessem DOPC confirmada por espirometria e que estavam incluídos no programa de reabilitação da Unesp de Marília. Foram avaliados IMC, força muscular periférica, manovacuometria, aplicados BDI, MMRC, AQ20, realizado o teste de caminhada de 6 minutos e calculado o índice BODE. Resultados: Após os dados serem correlacionados, foram obtidos os seguintes resultados significantes entre as variáveis: VEF1 versus BDI: r=0,71 e p=0,03; VEF1 versus Pimax: r=-0,71 e p=0,03; VEF1 versus Borg D: r=-0,83 e p=0.006; VEF1 versus MMRC: r=-0,66 e p=0,05; BODE versus Handgrip: r=-0,72 e p=0,04; BDI versus TC6: r=0,63 e p=0,05. Conclusão: Concluímos que a dispneia é um dos principais fatores para redução da qualidade de vida dos pacientes com DPOC pela sua relação direta na capacidade funcional, força e obstrução do fluxo aéreo desses indivíduos.

Descrição

Palavras-chave

COPD, Quality of life, Dyspnea, DPOC, Qualidade de vida, Dispneia

Como citar

8º Congresso de extensão universitária da UNESP, p. 1-4, 2015.