Oficina jogar e pensar: transmissão de conhecimento ou experiência no ensino da filosofia: limites e possibilidades

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Data

2011

Autores

Gelamo, Rodrigo Pelloso [UNESP]
Gomes, Leonardo Gonçalves [UNESP]
Piovan, Renata [UNESP]
Viana, Patrick [UNESP]
Silva, Douglas de Melo Justino da [UNESP]
Rosa, Álvaro Matheus Valim [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Partindo do projeto de extensão universitária da Unesp, Campus de Marília, Transmissão de conhecimento ou experiência no ensino da filosofia: limites e possibilidades, a presente comunicação visa apresentar os resultados parciais de nossa atividade, durante 2010 e 2011, em parceria com o Projeto Barracão. Este recebe crianças e adolescentes em situação de risco e pobreza, visando oferecer atividades formativas complementares àquelas recebidas na escola e, procurando, por um lado, reforçar a aprendizagem recebida na escola e, por outro, ampliar as formas de leitura de mundo dessas crianças e adolescentes. Nosso projeto em cooperação com esta instituição, procurou ensaiar maneiras, através de oficinas, de se refletir filosoficamente as atividades realizadas, sem que seja necessário recorrer à estrutura tradicional de transmissão de conteúdos presente na disciplina filosófica ou, em outras palavras, dar uma aula de filosofia no sentido escolar. Por meio de nossas oficinas, buscamos trazer temáticas latentes ao campo de vivência e experiência dos educandos, amparados pela noção de cuidado de si e do outro em Michel Foucault, a de presença em Fernando Bárcena, a de mestre ignorante em Jacques Ranciére, visando fazer um exercício de problematização de algumas relações que permitem refletir sobre si mesmo e o outro. A oficina Escrita de si e do outro, ao trazer à tona elementos que os aproximavam, através da identificação, e outros que os distinguiam dos colegas, abriu a compreensão de aspectos pertinentes à composição de si mesmo e do outro, e, por conseguinte, contribuiu para as relações do grupo. Nesse sentido, mostrou-se possível abordar questões filosóficas, a partir de um grupo heterogêneo (de 6 a 18 anos), não recorrendo a uma aula disciplinar de filosofia em que se explica o conteúdo para o aluno, mas na abertura de um campo de possibilidades de se experienciar, juntamente com as crianças, adolescentes e educadores, uma forma de reflexão filosófica partindo de situações que estão presentes em nosso cotidiano.

Descrição

Palavras-chave

Humanas, Educação, Ensino de filosofia, Cuidado de si e do outro, Escrita de si

Como citar

Revista Ciência em Extensão, v. 7, n. 2, p. 176-177, 2011.