Intervenções junto a adolescentes considerados em situação de risco pessoal ou social: gestão de risco e administração social: problematizações

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Data

2005

Autores

Cruz, Soráia Georgina Ferreira de Paiva [UNESP]
Machado, Thaís Fabiana Faria [UNESP]
Magnani, Carolina Bueno [UNESP]
Polastrini, Julliana Borges [UNESP]
Santos, Kelly Cristina dos [UNESP]
Delfino, Adriana Menezes [UNESP]
Pereira, Ana Carolina Lemos [UNESP]
Ferreria, Flávia Maria Feroldi [UNESP]
Longo, Nayara Lima [UNESP]
Ciani, Monalisa Maria [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: Esse trabalho é efeito de um projeto de extensão de serviços à comunidade, financiado pela PROEX e também usado como pesquisa (PIBIC/CNPQ)e está agregado ao grupo de pesquisa Psicologia e Instituições. Possibilita aos alunos novos modos de usar os conhecimentos da psicologia no campo social através do dispositivo grupal, e fornece compreensão do sujeito produzido sócio-historicamente e atravessado pelas múltiplas inscrições sociais. Relevância e Demanda Social: A demanda social feita pelo estabelecimento foi para que exercêssemos uma prática clínica, dada as problemáticas familiares trazidas pelos adolescentes. sua relevância se deve à produção de intervenções mantendo os lugares de filiação como escola e família. Objetivos: As intervenções estão ligadas ao dispositivo grupal nas quais estão aplicadas as oficinas de Direitos Humanos e Cidadania, discussão teórica sobre adolescência e práticas educativas, procedendo leituras grupais. Métodos: Análise institucional em campo visa desnaturalizar as figuras de adolescentes em situação de risco pessoal e social,bem como dar visibilidade às tecnologias de controle utilizadas para a gestão de risco e administração social da clientela pobre. Atendem-se 100 adolescentes através de grupos,os quais foram selecionados por um processo inicial de entrevistas e triagens. Os estagiários atuam como coordenadores dos grupos, montando oficinas que disparem discussões acerca dos Direitos da Criança e do Adolescentes e fazendo leituras do processo grupal, com o objetivo de propiciar aos adolescentes a apropriação dos seus direitos e a necessidade da luta constante para efetivação dos mesmos. Os encontros são semanais com duração de 1h30m e cada grupo é composto por 15 a 20 membros, com idade variando de 12 a 17 anos. Resultados: Neste sentido, temos utilizado ferramentas teórico-práticas sobre educador social de rua e temos possibilitado a circulação desses sujeitos junto ao centro da cidade onde busca-se inscrevê-los nesse espaço público como exercício de direitos, assim como a participação ativa em Museus referenciando um certo contato com a Arte Primitiva. Avaliamos que os adolescentes estão apreendendo os conteúdos de Direitos Humanos e Cidadania, desvelando um processo de transformação nos seus modos de subjetivação. Assim, eles passaram a pensar nas relações que mantém com a sociedade e quais que os colocaram numa posição de constrangimento e submissão, tanto no estabelecimento em questão como nas outras esferas de relacionamento. No que se refere ao grupo de funcionários/educadores, a discussão teórica tem permitido múltiplas indagações que propiciam a desconstrução de representações que desvelam percepções e práticas que transformaram a adolescência pobre em figura perigosa para si e para a sociedade.

Descrição

Palavras-chave

Como citar

CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 037