Avaliação comparativa de metodologias de indicadores para a gestão ambiental urbana

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Data

2016

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Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Cities represent places of profound human intervention on the environment, where the pressure of population growth, economic and productive activities and high levels of consumption cause severe impacts on the urban environment. Currently, there is a tendency to turn cities into more sustainable areas by seeking a form of development from the perspective of environmental conservation and social equality, aligned with economic growth. In order to produce knowledge about the city impacts on the urban environment, monitor the performance of cities towards sustainable development, and promote the communication of these issues, tools such as sustainability indicators methodologies have been used in urban environmental management. The main objective of this study was to carry out a comparative analysis of three renowned urban sustainability indicators methodologies, Programa Município Verde Azul, Programa Cidades Sustentáveis and European Green Capital Award, including case studies of cities that use these methods. The analysis highlighted that all methodologies have strengths and weaknesses, as well as fundamental differences in their scopes, objectives and especially regarding the dimensions of sustainability addressed. Accordingly, a hypothesis is presented indicating that there is not a perfect sustainability indicators methodology, merely different methodologies that are best adapted in each context. The case studies, in turn, demonstrated that several projects and actions are developed by cities according to the topics addressed by the methodologies used. Therefore, methodologies are noticed not only as evaluation tools for environmental performance, but also have the ability to positively influence municipalities for the development of good practices on sustainability
As cidades representam espaços de profunda intervenção humana sobre o meio ambiente, onde a pressão do crescimento populacional, as atividades econômicas e produtivas e os níveis elevados de consumo causam grande impacto no ambiente urbano. Atualmente verifica-se uma tendência a tornar as cidades mais sustentáveis, buscando um desenvolvimento sob a perspectiva da conservação do meio ambiente e da igualdade social, em alinhamento com o crescimento econômico. Com o intuito de gerar conhecimento sobre os impactos no meio ambiente urbano, monitorar o desempenho das cidades rumo à sustentabilidade, e promover a comunicação desses temas, ferramentas como metodologias de indicadores vêm sendo utilizadas na gestão ambiental urbana. O principal objetivo desse estudo foi realizar uma análise comparativa de três metodologias de indicadores de sustentabilidade urbana, o Programa Município Verde Azul, Programa Cidades Sustentáveis e European Green Capital Award, incluindo estudos de caso de cidades que se utilizam dessas metodologias. A análise das metodologias destacou que todas possuem pontos positivos e negativos, e diferenças fundamentais em suas abrangências, objetivos e especialmente em relação às dimensões da sustentabilidade abordadas. Assim, levanta-se a hipótese de que não existe uma metodologia de indicadores de sustentabilidade ideal, mas sim aquelas melhor adaptadas em diferentes contextos. Os estudos de caso, por sua vez, demonstraram que inúmeros projetos e ações são desenvolvidos pelas cidades em consonância com os eixos temáticos presentes nas metodologias utilizadas. Concluí-se que, mais do que ferramentas de avaliação do desempenho ambiental, as metodologias de indicadores influenciam positivamente os municípios no desenvolvimento de boas práticas sustentáveis

Descrição

Palavras-chave

Gestão ambiental, Sustentabilidade, Indicadores ambientais, Metodologias, Planejamento urbano

Como citar

SARUBBI, Michele Puga. Avaliação comparativa de metodologias de indicadores para a gestão ambiental urbana. 2016. 104 f. Trabalho de conclusão de curso (Engenharia Ambiental) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2016.