Pacus Piaractus mesopotamicus alimentados com dietas suplementadas com vitaminas C e E, submetidos ao desafio por Aeromonas hydrophila

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Data

2005-02-21

Autores

Garcia, Fabiana [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

The present work evaluated the effects of exogenous cortisol and fish size in the susceptibility for Aeromonas hydrophila infection in Piaractus mesopotamicus. Four bacteria concentrations (zero; 6x106; 6x107 and 6x108 cfu/mL) were tested in fish injected or not with 0.04 mg of cortisol/body weight 24 hours before bacteria inoculation. Fish were divided in two groups by weight, ranging from 15 to 25g and from 30 to 40g, occupying 16 tanks with six fish each. Cortisol was injected intraperitoneally on the left side of fish abdomen. Aeromonas hydrophila inoculums were diluted in saline solution to reach the expected concentrations. Bacteria were injected intraperitonially on the right side of the abdomen, therefore, it was possible to identify any lesions caused by both injections. Mortality and clinical signs were observed every 12 hours during seven days. Necropsy was performed as soon as possible in dead fish, and in all of survivor fish at the end of the test. Exogenous cortisol applications and fish size did not present influence in the occurrence of clinical signs, as well only fish inoculated with the highest bacteria concentration showed a small hemorrhagic lesion in the injection point, independently of size and presence of exogenous cortisol. Fish that received the two highest concentrations of bacteria showed hemorrhagic abdominal cavity. Only the highest bacteria concentration caused death of the animals during the experiment. It was possible to observe the influence of cortisol and fish size in the susceptibility to A. hydrophila hence the higher mortality occurs faster in small fish that received the cortisol injection
Este trabalho estudou o efeito do cortisol exógeno e do tamanho dos peixes na susceptibilidade à infecção por Aeromonas hydrophila em Piaractus mesopotamicus. Foram testadas quatro concentrações da bactéria (zero; 6x106; 6x107 e 6x108 ufc/mL) em peixes submetidos ou não a injeção de 0,04 mg cortisol/kg de peso vivo, divididos em dois blocos de acordo com o peso (entre 15 e 25g e 30 e 40g), totalizando 16 caixas, cada uma com seis peixes. O cortisol foi injetado intraperitonealmente no lado esquerdo do abdome do peixe, 24 horas antes da inoculação com bactéria. Os inóculos de A. hydrophila foram diluídos em solução salina até a obtenção das concentrações desejadas, e inoculados intraperitonialmente no lado direito do abdome, tornando possível a identificação de possíveis lesões provocadas pelas injeções. Durante sete dias foram observadas, a cada 12 horas, a mortalidade e os sinais clínicos, sendo feita necropsia dos peixes mortos. Os sobreviventes foram necropsiados ao final do experimento. A aplicação do cortisol exógeno e o tamanho dos peixes não interferiram na ocorrência de sinais clínicos, uma vez que somente os inoculados com a maior concentração da bactéria apresentaram pequena lesão hemorrágica no local da injeção, independentemente do tamanho e da presença do cortisol exógeno. Peixes dos grupos que receberam as duas maiores concentrações de bactérias apresentaram a cavidade abdominal hemorrágica. Observou-se que apenas a maior concentração de bactéria provocou a morte dos animais durante o período estudado. Verificou-se a interferência do cortisol e do tamanho do peixe na susceptibilidade à Aeromonas hydrophila, sendo que as altas taxas de mortalidade ocorrem mais rapidamente em peixes menores e que receberam a injeção de cortisol

Descrição

Palavras-chave

Peixe - Alimentação e rações, Pacu (Peixe), Vitamina C, Vitamina E, Hidrocortisona, Bacterias patogenicas, Fishes

Como citar

GARCIA, Fabiana. Pacus Piaractus mesopotamicus alimentados com dietas suplementadas com vitaminas C e E, submetidos ao desafio por Aeromonas hydrophila. 2005. 72 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Centro de Aquicultura, 2005.