Saúde mental e intersetorialidade: a experiência de alunos de graduação na avaliação e capacitação dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e Centro de Referência Especializado da Assistência na assistência a dependentes químicos

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Data

2013

Autores

Smaira, Sumaia Inaty [UNESP]
Simão, Maria Odete [UNESP]
Galego, Anuncia Heloisa Bortoletto [UNESP]
Leite, Victor de Vicente [UNESP]
Finardi, Marina Favoretto [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

A dependência de drogas tem sido objeto de discussão em vários setores, e merecido uma atenção especial dos gestores municipais, estaduais e federais. Várias estratégias foram propostas para resolver e/ou minimizar suas inúmeras consequências. Como um problema complexo, com impacto direto na saúde do indivíduo, família e sociedade, requer ações e medidas também complexas e que não se restrinjam a uma única área ou setor, como a saúde. Dessa forma, ações integradas por vários setores (educação, assistência social, esporte, etc) são necessárias e urgentes. Envolver a universidade nessa questão através da inclusão dos alunos e professores na discussão e construção do processo de integração pode ser um bom começo para atuar de forma mais adequada na questão e possibilitar a criação de uma disciplina nos cursos de graduação denominada intersetorialidade. Objetivos - Nessa perspectiva o projeto enfoca a interfase com a Assistência Social e sua rede de serviços (SUAS), em dois níveis de complexidade de proteção (básica e especial respectivamente), o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do município de Botucatu/ SP, com objetivo de capacitar os alunos para promoverem discussões sobre a importância da atenção integral junto à rede de assistência social; discutir com as equipes dos CRAS e CREAS o atendimento aos usuários de drogas e suas famílias; promover a integração e fortalecimento da rede de proteção social e elaborar material de orientação. Método: Discussão de questões teóricas com os alunos (o SUS e o SUAS); levantamento das dificuldades dos CRAS e CREAS para o desenvolvimento de programas de assistência e apoio a dependentes/famílias através de oficinas. Resultados: Observou-se que menos da metade dos profissionais incluem habitualmente em nas entrevistas questões que avaliam hábitos e/ou estilo de vida (fumar, uso de álcool e outras drogas, pratica de exercícios, etc.); 95,3% consideram importante que profissionais do CRAS/CREAS consigam distinguir usuário de risco do dependente; 51,1% referem não saber como identificar o uso de risco se não houver sintomas óbvios de consumo excessivo; 93,0% consideram que com treinamento adequado poderão ajudar no processo de redução do consumo de álcool e outras drogas. Conclusão: Até o presente momento detectamos que o contato dos alunos com profissionais das redes de assistência médica e social, com formação e atuação diferente da prática observada e estudada nos cenários típicos de suas escolas, tem contribuído não só para os propósitos de integração da rede SUS e SUAS, mas também, e principalmente, para formação mais integrada dos futuros profissionais que atuarão nessa rede, independente da problemática a ser abordada.

Descrição

Palavras-chave

Intersetorialidade, Dependência de drogas

Como citar

CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 7., 2013, Águas de Lindólia. Anais... São Paulo: PROEX; UNESP, 2013, p. 09810