Treinamento sobre uso correto e seguro de pesticidas aos agricultores do Cinturão Verde de Ilha Solteira e levantamento da situação antes e após o treinamento

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Data

2003

Autores

Papa, Geraldo [UNESP]
Rotundo, Maurício [UNESP]
Tomquelsk, Germison Vital [UNESP]
Celoto, Fernando Juari [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: O Cinturão Verde de Ilha Solteira surgiu de um projeto de assentamento implantado pelo Governo Estadual através da CESP, beneficiando trabalhadores da região e famílias deslocadas pela construção da hidrelétrica de Ilha Solteira. Ao todo foram beneficiadas cerca de 400 pessoas, distribuídas em 90 lotes agrícolas cuja área varia entre 5 a 10 ha. Atualmente, residem no Cinturão Verde 379 pessoas, o que corresponde a uma média de 5 pessoas por lote. O uso do solo nestes lotes está ocupado com culturas agrícolas anuais e perenes. A concepção de pequeno proprietário, mas com potencial econômico para competir no mercado, com oferta regular e produtos de qualidade somente será sustentável se alicerçada dentro dos princípios de segurança e eficiência que, neste caso, só poderá ser obtido através de boas práticas agrícolas. Dentro deste contexto insere-se o uso adequado e seguro de pesticidas, que além de garantir a sanidade dos produtos agrícolas, garante também a saúde do trabalhador. Objetivos: conhecer a situação dos agricultores do Cinturão Verde de Ilha Solteira, quanto ao uso adequado e seguro de pesticidas, promover Cursos de Treinamento de acordo com as necessidades diagnosticada no levantamento realizado e posterior verificação da evolução da situação após a participação no treinamento. Métodos: o levantamento no meio rural para diagnóstico do uso de defensivos teve uma abrangência de 40 produtores, que foram entrevistados na própria área rural, utilizando-se um questionário padronizado. Baseado nos dados levantados promoveu-se um programa de educação e treinamento envolvendo exposições teóricas e práticas junto a estes agricultores, incluindo seus familiares e empregados. O evento ocorreu em junho de 2001 e contou com cerca de 80 trabalhadores rurais, tendo sido apoiado por Clubes de Serviço, Associações e Prefeitura municipal. Cada participante do Curso de Treinamento recebeu, gratuitamente, um kit de equipamento de proteção individual considerados de última geração, pois associam a proteção adequada ao conforto do aplicador durante seu uso. Em junho de 2002, um ano após o treinamento, o mesmo questionário foi novamente aplicado entre os agricultores que participaram do curso, comparando-se assim, a evolução quanto ao uso correto e seguro de pesticidas. Resultados: Pela análise dos levantamentos realizados antes e um ano após o treinamento constatou-se que, entre os entrevistados, baixou de 22% para 0.8% os agricultores que não usam qualquer equipamento de proteção para o preparo e aplicação dos pesticidas. Subiu de 38% para 53% os agricultores que possuem e armazenam os produtos em local específico. Baixou de 48% para 16% os agricultores que não executam a operação da tríplice lavagem da embalagem.

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