Projeto Educação de Jovens e Adultos na Unesp - Marília: uma perspectiva de intervenção para a integração social e comunitária

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Data

2003

Autores

Betez, Alessandra Cristina [UNESP]
Boschini, V. [UNESP]
Cuba, R. S. [UNESP]
Disner, Marina Paiva Ramos [UNESP]
Faria, J. P. [UNESP]
Lopes, Daiana Cristina Caetano [UNESP]
Miguel, José Carlos [UNESP]
Miller, Stela [UNESP]
Oliveira, Fabiana Valéria de [UNESP]
Pereira, Andréia da Silva [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: O Projeto Educação de Jovens e Adultos (PEJA) tem como metas o letramento de sujeitos desprovidos dessa condição essencial para o exercício da cidadania e a contribuição para a discussão e elaboração de políticas públicas de EJA. Constitui-se em instância privilegiada para a articulação entre teoria e prática à medida em que busca compreender as tramas que envolvem os processos político-pedagógicos de EJA. Objetivos: escolarizar jovens e adultos; pesquisar metodologias alternativas para EJA e contribuir para elaboração de políticas públicas para essa área do conhecimento. Métodos: Analisando as dificuldades enfrentadas por professores e alunos na sua prática cotidiana, à luz da teoria histórico-cultural, e, propondo soluções para o melhor encaminhamento dos problemas, o trabalho desenvolvido no PEJA insere-se no contexto da pesquisa-ação, lançando mão da análise documental para entendimento do contexto sócio-político em que se coloca o problema do analfabetismo no Brasil. O projeto atende cerca de noventa alunos distribuídos em seis salas de aula. As aulas são ministradas por dez bolsistas auxiliados por estagiários e voluntários. O PEJA busca a construção coletiva de uma proposta educativa para jovens e adultos das classes populares que parte de paradigmas diferentes daqueles que servem de base aos mais tradicionais programas de alfabetização postos em prática no contexto brasileiro. Para tanto, investe no resgate da identidade cultural dos sujeitos, adota como postulado epistemológico a idéia de que o educando aprende em ações de permanente interação e que se aprende resolvendo problemas. Daí, a preocupação com a exclusão de métodos cujo pressuposto seja a uniformização de procedimentos, a busca de uma ação participativa do educando na sistematização dos assuntos, a meta da integração entre os temas e a problematização da prática pedagógica. Os resultados parciais da pesquisa indicam que o conhecimento da psicogênese da alfabetização é condição necessária para a garantia de um processo de aprendizagem coerente com o objetivo de tornar o educando de EJA sujeito apto a intervir na sociedade para transformá-la.

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