Avaliação da ingestão dietética de adultos iniciantes, em 2002, do programa de exercícios físicos supervisionados: mexa-se pró-saúde

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Data

2003

Autores

Vassimon, Helena Siqueira [UNESP]
Pereira, Avany Fernandes [UNESP]
Maestá, Nailza [UNESP]
Coelho, Christianne de Faria [UNESP]
Morelli, Mônica Yara Gabriel [UNESP]
Sartori, Carolina De Felippe [UNESP]
Denipoti, Fabiana [UNESP]
Scarpim, Marita [UNESP]
Uemura, Carolina [UNESP]
Burini, Roberto Carlos [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: A ingestão alimentar é parte integrante da avaliação o estado nutricional, sendo pois importante para direcionar o aconselhamento nutricional da população em geral.Objetivo: Avaliar a ingestão alimentar em amostra populacional adulta iniciantes de projeto de extensão universitário envolvendo atividade física e aconselhamento nutricional em Botucatu (SP) no ano de 2002. Indivíduos e Métodos: Foram estudados 336 indivíduos, sendo 106 do sexo masculino e 230 do sexo feminino,com média da idade de 55 ± 10 anos. Foi utilizado o questionário de recordatório de 24h para quantificar o consumo alimentar e o cálculo dos nutrientes foi realizado com auxílio do software Virtual Nutri, sendo considerados os seguintes nutrientes: energia; proteína, carboidratos, lipídios, cálcio, vitamina C, folacina, fibra e colesterol dietético. Estes nutrientes foram comparados com as suas respectivas recomendações sendo considerados como adequados a ingestão energética até 30 kcal/kg/dia, lipidíca de 25 a 35% do valor energético total (VET), protéica de 10 a 15% do VET e glicidíca de 50 a 60% do VET. Para o cálcio, folacina e vitamina C foi utilizada a RDA-1989. A fibra dietética foi comparada com os valores recomendados pela OMS (1995) e o colesterol dietético com o NCEP (2002). Resultados: A ingestão energética foi inferior a 30 kcal/kg/dia em 79% da amostra, sendo que as mulheres apresentavam uma ingestão calórica inferior aos homens.Em relação aos macronutrientes da dieta esta pode ser caracterizada como hiperprotéica, hipoglicidica e hiperlipidica para a maior parte da amostra estudada. A ingestão de cálcio e folacina esteve inadequada em cerca de 70% da amostra e a fibra dietética em 96,5% dos indivíduos estudados. A ingestão de colesterol dietético e vitamina C foi considerada adequada para ambos os sexos. A estimativa da ingestão alimentar parece indicar que estes indivíduos são passíveis de orientação nutricional, visando, particularmente, a adequação do consumo de macronutrientes, cálcio, fibra dietética e folacina.

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