Análise da interação entre as estimuladora e as crianças com atraso de desenvolvimento em ambiente estruturado

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Data

2003

Autores

Chinelatto, Milena Mara [UNESP]
Sigolo, Silvia Regina Ricco Lucato [UNESP]
Furquim, Eucilene Stahlberg [UNESP]
Oliveira-Pamplin, Renata Christian de [UNESP]
Fernandes, Renata Fray [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Este trabalho integra o Projeto de Extensão Universitária – “ Programa de Educação de Pais e de Estimulação junto à criança com atraso de desenvolvimento” e tem como objetivo analisar a interação entre as estimuladoras e as crianças com atraso de desenvolvimento, em ambiente estruturado. Procuram estruturar e orientar as atividades das crianças, aumentando os níveis de interesse, atenção e habilidades da mesma. Esta experiência parece se constituir em uma forma eficiente de suporte aos pais,quando promovem o desenvolvimento infantil e estes podem acompanhar os seus progressos.Esta proposta então pretende estabelecer as relações entre pesquisa, ensino e extensão universitária quando se utiliza das análises das interações entre estimuladoras e crianças em situações lúdicas, no sentido de aprimorar a formação do graduando como mediador da aprendizagem. Participaram do estudo quatro díades, cujas crianças evidenciam níveis de desenvolvimento entre vinte e trinta e seis meses. O registro da observações foi realizado através de gravações em vídeo das situações lúdicas. Foram realizadas 6 sessões de observação com duração de 10 minutos cada. As gravações foram realizadas em duas etapas no intervalo de doze meses entre elas. Totalizaram dezesseis filmagens durante este período. A análise de dados envolveu inicialmente a transcrição literal dos episódios interativos, a identificação das unidades de análise e a definição das categorias de análise. Mostrou-se que estimuladoras e crianças se tornam mais sensíveis aos comportamentos do outro, se engajando gradativamente em interações com maiores níveis de mutualidade. As estimuladoras, por sua vez, revelaram-se progressivamente promotoras de autonomia infantil, e desempenharam-se, de forma adequada, o papel de mediadoras, ajustando-se ao potencial de cada criança.

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