Uma proposta de atendimento fonoaudiológico e psicológico em grupo à crianças com queixas associadas

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Data

2003

Autores

Ortega, Morgana Múrcia [UNESP]
Ruiz, Josefa Emília Lopes [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Introdução: A proposta deste trabalho surgiu à partir da Avaliação Fonoaudiológica de algumas crianças, que realizaram triagem no Centro de Estudos, Assessoria e Orientação Educativa “Dante Moreira Leite” (CEAO) – Unidade Auxiliar, na área de Fonoaudiologia. Foi realizada inicialmente uma avaliação individual das crianças nesta área, onde pôde-se observar dificuldades na linguagem oral (distúrbio articulatório e gagueira), dificuldades escolares e dificuldades emocionais (enurese, encoprese, de relacionamento, etc). Observou-se então, que algumas das dificuldades estavam associadas às áreas de Fonoaudiologia e Psicologia. Objetivo: Desenvolver uma proposta de intervenção em grupo com essas crianças a fim de propiciar o reconhecimento de potenciais individuais e o desenvolvimento da capacidade para superação de suas dificuldades. Método: O referencial teórico utilizado foi o Psicodrama Moreniano, onde os propósitos são de promover a liberação da espontaneidade e criatividade da criança, através dos brinquedos, jogos, representações e outras atividades escolhidas por elas. Participaram desse trabalho 4 crianças, do sexo masculino, na faixa etária de 10 a 13 anos. As sessões foram realizadas em sala de atendimento do CEAO, com tapete e almofadas de vários tamanhos, com duração de uma hora, perfazendo um total de 30 sessões para o trabalho como um todo. As atividades programadas para as sessões foram: jogos, brincadeiras, exercícios de respiração, relaxamento e do sistema motor oral. Realizou-se também orientações aos pais em grupo, discutindo temas relacionados as dificuldades das crianças. Resultados: Os resultados apresentados foram observados pelas terapeutas durante as sessões, dos relatos dos pais das crianças e dos seus professores, onde as crianças puderam estabelecer relações positivas entre elas e as terapeutas, fortalecendo assim as relações sociais e a confiança no meio em que vivem. Houve um desenvolvimento significativo da linguagem, com relação a gagueira e melhor compreensão da fala, progressos na escola, mais segurança e confiança no desempenho das atividades. Assim sendo, concluiu-se a importância dessa parceria no atendimento à crianças com dificuldades associadas.

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