Sexualidade em cena nas práticas corporais e artísticas: o que pode o corpo?

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2016

Autores

Maccari, Yasmin Palulian [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Throughout our whole life we go through disciplinary processes and surveillance that could come to model the way we should behave and express ourselves socially. On the plots of this power over the body we don't recognize our own strength, but the sensibility, however, escapes from control, insisting as a creativity and resistance force. It's the differential experience with the body, in it's most diverse arrangements linked to creation, art and experimentation that warns us about this escapement. The main goal of this work is to study how body practice can introduce access ways to this sensibility, extolling even more the forms of resistance to docilization of the body. Sexual Education is the context, in which we delve in this investigation, in view that this knowledge area ends up being a place where body vigilance and discipline are operated. The adopted methodological approach had a descriptive character, developed from research-intervention principles. There were three workshops (corporal practice and artistic interventions) with a group of university students. From these workshops was created a group discussions field about the developed practices, and interviews. Were also made field diaries, in which were recorded impressions on the shared collective experiences. To move this investigative exercise we seek support on the principle of cartography, this way, we anchor on the intensities and feelings triggered by the practices to verify how Sexual Education works in favor of sensibility, by constituting in the composition between classic content and content originating from sensitization exercises, that complain for the body, and for the motion to be effective
Ao longo de toda vida passamos por processos de disciplinação e vigilância que podem vir a modelar como devemos nos portar e nos expressar socialmente. Nas tramas deste poder sobre o corpo não reconhecemos nossas próprias forças, mas a sensibilidade, no entanto, escapa ao controle insistindo como força de criação e resistência. É a experiência diferencial com o corpo, nas suas mais diversas modalidades ligadas a criação, arte e experimentação quem nos avisa sobre este escape. O objetivo deste trabalho é investigar como práticas corporais podem apresentar vias de acesso a essa sensibilidade, enaltecendo ainda mais as formas de resistência as docilizações dos corpos. A Educação Sexual é o contexto, em meio ao qual mergulhamos nesta investigação, tendo em vista que essa área de conhecimentos acaba por ser um espaço para operar a disciplinação e vigilância sobre os corpos. A abordagem metodológica adotada teve um caráter descritivo, desenvolvido a partir de princípios da pesquisa-intervenção. Foram três oficinas (intervenções com práticas corporais e artísticas) junto a um grupo de universitários. A partir dessas oficinas criou-se um campo de discussões em grupo acerca das práticas desenvolvidas, além de entrevistas. Também foram feitos diários de campo, nos quais foram registrados impressões acerca das vivências coletivas partilhadas. Para movimentar esse exercício investigativo buscamos suporte no princípio da cartografia, assim, ancoramo-nos nas intensidades e sentidos disparados pelas práticas para verificar como a Educação Sexual funciona a favor da sensibilidade, ao se constituir na composição entre conteúdos clássicos e conteúdos advindos dos exercícios da sensibilização, que reclamam pelo corpo e pelo movimento para se efetivar

Descrição

Palavras-chave

Educação sexual, Subjetividade, Arte e educação, Sentidos e sensações, Ginásticas de conscientização corporal

Como citar

MACCARI, Yasmin Palulian. Sexualidade em cena nas práticas corporais e artísticas: o que pode o corpo?. 2016. 61 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado e licenciatura - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro), 2016.