Xerostomia, fluxo salivar e sua correlação com adaptação às próteses totais
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Data
2017-09-21
Autores
Chiquito, Tamires Matos Felix [UNESP]
Título da Revista
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
The elderly population presents several oral alterations, specially the decrease of the salivary flow, which can hinder the adaptation to the complete dentures. This study aimed at quantifying the salivary flow and evaluating the presence of xerostomia in complete dentures users and correlating these data with how long the patients adapt to the new conventional complete dentures. Forty volunteers who attended the Total Prosthesis Clinic of Paulista State University Júlio de Mesquita Filho UNESP, Araçatuba-SP, Brazil, were invited to respond to a questionnaire containing information on the presence or absence of xerostomia. The questionnaire was submitted to sialometry tests and to an analysis of the predominant salivary type. The study was divided in two phases: questionnaire and evaluation of salivary flow that was performed through sialometries, in two stages: 1st stage - immediately after the installing process of the complete dentures and 2nd stage - four months after the installation of the complete dentures. In the first stage, the sialometry was performed in three different moments, with weekly intervals between the collections. In the second stage, a single collection of saliva plus an evaluation of the prostheses and, when necessary, adjustments for better adaptation were performed. In addition, guidelines on oral hygiene and care of the new complete dentures have been strengthened at this time. The data were submitted to statistical tests, at the significance level of 5%. Relating the salivary flow to the three collection phases, xerostomia or predominant saliva type, there was no statistical difference (p> 0.05). In the second stage (4th collection), correlating salivary flow with xerostomia, there was a statistical difference (p <0.05). It was concluded that the saliva type and gender did not interfere in the presence of xerostomia, and that...
A população idosa apresenta diversas alterações bucais, destacando-se a diminuição do fluxo salivar, que podem prejudicar a adaptação às próteses totais. O objetivo do presente trabalho foi quantificar o fluxo salivar e avaliar a presença de xerostomia em usuários de próteses totais e correlacionar estes dados com o tempo de adaptação dos pacientes às novas próteses totais convencionais. Quarenta pacientes voluntários atendidos na clínica de Prótese Total, da Faculdade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Araçatuba-SP, foram convidados a responder um questionário contendo informações sobre a presença ou não da xerostomia e submetidos a testes de sialometria e verificação do tipo salivar predominante. O estudo foi dividido em 2 fases: aplicação de questionário e avaliação do fluxo salivar que foi realizada por meio de sialometrias, em dois períodos: 1ª etapa - imediatamente após a instalação das próteses totais e 2ª etapa - quatro meses após a instalação das próteses totais. Na primeira etapa, a sialometria foi realizada em três momentos diferentes, com intervalos semanais entre as coletas. Na segunda etapa, realizou-se coleta única de saliva acrescida de avaliação das próteses e, quando necessário, ajustes para melhor adaptação. Além disso, orientações sobre higiene oral e cuidados com a nova prótese total foram reforçados neste momento. Os dados foram submetidos a testes estatísticos, em nível de significância 5%. Relacionando o fluxo salivar com os três tempos de coleta, xerostomia ou tipo de saliva predominante, não houve diferença estatística (p>0,05). Na segunda etapa (4ª coleta), correlacionando fluxo salivar com xerostomia, houve diferença estatística (p<0,05). Concluiu-se que o tipo de saliva e o gênero não interferiram na presença de xerostomia, e que o fluxo salivar está diretamente relacionado...
A população idosa apresenta diversas alterações bucais, destacando-se a diminuição do fluxo salivar, que podem prejudicar a adaptação às próteses totais. O objetivo do presente trabalho foi quantificar o fluxo salivar e avaliar a presença de xerostomia em usuários de próteses totais e correlacionar estes dados com o tempo de adaptação dos pacientes às novas próteses totais convencionais. Quarenta pacientes voluntários atendidos na clínica de Prótese Total, da Faculdade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho UNESP, Araçatuba-SP, foram convidados a responder um questionário contendo informações sobre a presença ou não da xerostomia e submetidos a testes de sialometria e verificação do tipo salivar predominante. O estudo foi dividido em 2 fases: aplicação de questionário e avaliação do fluxo salivar que foi realizada por meio de sialometrias, em dois períodos: 1ª etapa - imediatamente após a instalação das próteses totais e 2ª etapa - quatro meses após a instalação das próteses totais. Na primeira etapa, a sialometria foi realizada em três momentos diferentes, com intervalos semanais entre as coletas. Na segunda etapa, realizou-se coleta única de saliva acrescida de avaliação das próteses e, quando necessário, ajustes para melhor adaptação. Além disso, orientações sobre higiene oral e cuidados com a nova prótese total foram reforçados neste momento. Os dados foram submetidos a testes estatísticos, em nível de significância 5%. Relacionando o fluxo salivar com os três tempos de coleta, xerostomia ou tipo de saliva predominante, não houve diferença estatística (p>0,05). Na segunda etapa (4ª coleta), correlacionando fluxo salivar com xerostomia, houve diferença estatística (p<0,05). Concluiu-se que o tipo de saliva e o gênero não interferiram na presença de xerostomia, e que o fluxo salivar está diretamente relacionado...
Descrição
Palavras-chave
Xerostomia, Saliva, Prótese total, Arcada edêntula
Como citar
CHIQUITO, Tamires Matos Felix. Xerostomia, fluxo salivar e sua correlação com adaptação às próteses totais. 2017. 74 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Odontologia) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Faculdade de Odontologia de Araçatuba, 2017.