A percepção dos professores quanto o emprego dos contos de fadas no ensino médio: estratégias de enfrentamento ao preconceito
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Data
2017
Autores
Cimetta, Luciana Fernandes [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
La desigualdad en relación con el género y la sexualidad se confirmó en varios niveles, ya que la sociedad intensifica y fortalece tanto la represión como la moral conservadora, reforzando de este modo muchos tabús y estereotipos. Los cuentos de hadas provenientes de la oralidad y recontados al largo de los siglos, por ejemplo, ponen las mujeres constantemente en un proceso de inferioridad delante de los hombres, naturalizando la vulnerabilidad y la opresión de las mujeres en vista de la hegemonía blanca y económicamente favorecida. Se cree entonces que estas narrativas contribuyen al debate y reflexión, pero sobre todo a la confrontación de las relaciones de género y los prejuicios, debido a su contenido atemporal y que reproduce varias desigualdades aún existentes hoy en día, como el sexismo, el racismo, la subordinación de la mujer, la superioridad masculina, entre otros. Por lo tanto, se evidencia la importancia de la identificación de estas actitudes y su enfoque en la escuela secundaria, pues este contexto está presente en la vida cotidiana de la escuela y en la experiencia de los estudiantes. A partir de este estudio científico y cualitativo, hemos tratado de investigar la percepción de la / el maestro de enseñanza secundaria del Portugués en escuelas públicas y privadas ubicadas en la ciudad de Araraquara, SP, sobre el uso de los cuentos de hadas en las clases, buscando conocer si los emplean para mitigar los estereotipos y prejuicios existentes en las diferentes áreas en el contexto escolar. Luego, se concluyó que el abordaje de estas narrativas para hacer frente a tales problemas presenta resultados eficaces, ya que permite a los educadores trabajaren con estos temas considerados tabús por las escuelas, cuestionando ellos y en consecuencia, dialogando con los aspectos relevantes a la experiencia de los estudiantes
As desigualdade ligadas às questões de gênero e sexualidade confirmam-se em diversos níveis, posto que a sociedade intensifica e fortalece tanto a repressão quanto a moral conservadora, reforçando assim diversos tabus e estereótipos. Os contos de fadas, provenientes da oralidade e recontados ao longo dos séculos, colocam, por exemplo, as mulheres constantemente num processo de inferioridade perante os homens, naturalizando a vulnerabilidade e opressão feminina em vista da hegemonia masculina branca e economicamente favorecida. Acredita-se então, que estas narrativas contribuam para esta discussão e reflexão, mas, sobretudo ao enfrentamento das relações de gênero e preconceito, devido ao seu conteúdo atemporal e que reproduz diversas desigualdades presentes ainda nos dias atuais, como sexismo, racismo, subordinação feminina, superioridade masculina, entre outras. Por esse motivo, evidencia-se a importância da identificação dessas atitudes e sua abordagem no ensino médio, haja vista esse contexto está presente no cotidiano escolar e na vivência dos alunos. A partir deste estudo de cunho científico e qualitativo, buscou-se investigar a percepção dos/as professores do ensino médio de Língua Portuguesa em escolas públicas e particulares localizadas na cidade de Araraquara, SP, acerca do uso dos contos de fadas nas aulas, buscando conhecer se os empregam para mitigar os estereótipos e preconceitos de diferentes âmbitos existentes no contexto escolar. Sendo assim, concluiu-se que a abordagem dessas narrativas para tratar de tais questões apresenta resultados eficazes, pois permite aos educadores o trabalho com estes temas ainda considerados tabus pelas escolas, problematizando-os e consequentemente, dialogando com aspectos pertinentes à vivência dos alunos
As desigualdade ligadas às questões de gênero e sexualidade confirmam-se em diversos níveis, posto que a sociedade intensifica e fortalece tanto a repressão quanto a moral conservadora, reforçando assim diversos tabus e estereótipos. Os contos de fadas, provenientes da oralidade e recontados ao longo dos séculos, colocam, por exemplo, as mulheres constantemente num processo de inferioridade perante os homens, naturalizando a vulnerabilidade e opressão feminina em vista da hegemonia masculina branca e economicamente favorecida. Acredita-se então, que estas narrativas contribuam para esta discussão e reflexão, mas, sobretudo ao enfrentamento das relações de gênero e preconceito, devido ao seu conteúdo atemporal e que reproduz diversas desigualdades presentes ainda nos dias atuais, como sexismo, racismo, subordinação feminina, superioridade masculina, entre outras. Por esse motivo, evidencia-se a importância da identificação dessas atitudes e sua abordagem no ensino médio, haja vista esse contexto está presente no cotidiano escolar e na vivência dos alunos. A partir deste estudo de cunho científico e qualitativo, buscou-se investigar a percepção dos/as professores do ensino médio de Língua Portuguesa em escolas públicas e particulares localizadas na cidade de Araraquara, SP, acerca do uso dos contos de fadas nas aulas, buscando conhecer se os empregam para mitigar os estereótipos e preconceitos de diferentes âmbitos existentes no contexto escolar. Sendo assim, concluiu-se que a abordagem dessas narrativas para tratar de tais questões apresenta resultados eficazes, pois permite aos educadores o trabalho com estes temas ainda considerados tabus pelas escolas, problematizando-os e consequentemente, dialogando com aspectos pertinentes à vivência dos alunos
Descrição
Palavras-chave
Literatura, Contos de fadas, Estereotipo (Psicologia), Mulheres, Preconceitos, Fairy tales
Como citar
CIMETTA, Luciana Fernandes. A percepção dos professores quanto o emprego dos contos de fadas no ensino médio: estratégias de enfrentamento ao preconceito. 2017. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Letras) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras (Campus de Araraquara), 2017.