Avaliação da ação de uma virose na produção e qualidade de tubérculos de batata-doce
Carregando...
Data
2015
Autores
Montes, Sônia Maria Nalesso Marangoni
Paulo, Edison Martins
Montes, Rafael Marangoni
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Instituto Biológico
Resumo
ABSTRACT The Western region of São Paulo State, Brazil, is responsible for approximately 40% of the production of sweet potato (Ipomoea batatas L.) in the state, even under low-technology. The study aimed to evaluate the impact of viruses on sweet potato production variables. The experiment was conducted in Presidente Prudente, São Paulo, Brazil, in a commercial sweet potato crop of pink group, cv. Canadense, with and without virus. In three randomly chosen plots of 10 x 4 m in each half of the field (with and without virus), ten central plants were randomly collected. The number, weight, length and diameter were evaluated. The plots without virus produced 50% more tubers and 100% more weight during harvesting. Tubers obtained from virus-free seedlings showed a greater mass (p < 0.01), height (p < 0.01) and mean diameter (p < 0.05) than those harvested from infected plants. From free-of-virus seedlings, 65% of tubers were classified as 2A (150 to 299 g), the standard that represents 70% of the trading volume at a Food Market place, which provides greater profitability to the producer.
O oeste do estado de São Paulo responde por cerca de 40% da produção estadual de batata-doce, mesmo sem a adoção, pelos agricultores da região, de tecnologias fundamentais para o aumento da produtividade. Este trabalho avaliou o impacto de viroses sobre variáveis da produção de batata-doce. O experimento foi conduzido em área comercial no município de Presidente Prudente, São Paulo, Brasil, utilizando plantas de Ipomoea batatas L, grupo rosada, cv. Canadense. Como material de propagação foram utilizadas mudas livres de vírus produzidas em viveiros e mudas originadas de lavoura comercial infectada por vírus. Na colheita foram demarcadas três parcelas de 10 x 4 m em cada uma das metades do campo (com e sem vírus), quando se avaliou, aleatoriamente, número, massa, comprimento e diâmetro dos tubérculos de dez plantas localizadas na área central de cada parcela. As parcelas sem vírus produziram cerca de 50% a mais e o dobro em massa (kg) de tubérculos colhidos em relação aos provenientes das parcelas com vírus. Os tubérculos obtidos das plantas não infectadas apresentaram maior massa (p < 0,01), comprimento (p < 0,01) e diâmetro médio (p < 0,05) do que os colhidos das plantas infectadas. Foi constatada também uma frequência de 65% de tubérculos com classificação 2A (150 a 299 g) para o grupo rosada-CEAGESP, que representa 70% do volume comercializado no CEAGESP, o que confere maior lucratividade ao produtor.
O oeste do estado de São Paulo responde por cerca de 40% da produção estadual de batata-doce, mesmo sem a adoção, pelos agricultores da região, de tecnologias fundamentais para o aumento da produtividade. Este trabalho avaliou o impacto de viroses sobre variáveis da produção de batata-doce. O experimento foi conduzido em área comercial no município de Presidente Prudente, São Paulo, Brasil, utilizando plantas de Ipomoea batatas L, grupo rosada, cv. Canadense. Como material de propagação foram utilizadas mudas livres de vírus produzidas em viveiros e mudas originadas de lavoura comercial infectada por vírus. Na colheita foram demarcadas três parcelas de 10 x 4 m em cada uma das metades do campo (com e sem vírus), quando se avaliou, aleatoriamente, número, massa, comprimento e diâmetro dos tubérculos de dez plantas localizadas na área central de cada parcela. As parcelas sem vírus produziram cerca de 50% a mais e o dobro em massa (kg) de tubérculos colhidos em relação aos provenientes das parcelas com vírus. Os tubérculos obtidos das plantas não infectadas apresentaram maior massa (p < 0,01), comprimento (p < 0,01) e diâmetro médio (p < 0,05) do que os colhidos das plantas infectadas. Foi constatada também uma frequência de 65% de tubérculos com classificação 2A (150 a 299 g) para o grupo rosada-CEAGESP, que representa 70% do volume comercializado no CEAGESP, o que confere maior lucratividade ao produtor.
Descrição
Palavras-chave
Ipomoea batatas, quality, virus, market, Ipomoea batatas, qualidade, vírus, mercado
Como citar
Arquivos do Instituto Biológico. Instituto Biológico, v. 82, p. 1-3, 2015.