Dissertações - Saúde da Família - FMB

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  • ItemDissertação de mestrado
    A experiência de mulheres com a amamentação durante a pandemia de covid-19: apoio, saberes e práticas
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-06-28) Froes, Juliana Furlanetto; Cyrino, Antonio de Padua Pithon [UNESP]; Padovani, Flávia Helena Pereira [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O aleitamento materno é comprovadamente medida fundamental para redução da mortalidade infantil, além de trazer outros benefícios para a saúde do bebê e para a mãe. Hoje podemos afirmar que o ato de amamentar demanda aprendizado e apoio constantes. A pandemia da Covid-19 e o isolamento social trouxeram dificuldades para as mulheres quanto ao apoio de familiares e amigos, bem como dos serviços de saúde. Dessa forma, o presente trabalho buscou compreender se houve influência do cenário da pandemia de Covid-19 em relação ao aleitamento materno, com foco no apoio, nos saberes e nas práticas de mulheres e quais os meios mais utilizados para manter contato com a rede de apoio. Foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa, em que sete mulheres que amamentaram durante a pandemia foram indicadas, através da técnica de bola de neve, e entrevistadas pela pesquisadora, utilizando um roteiro semi-estruturado sobre os tópicos: experiências das gestações anteriores e atuais, com foco no aleitamento; desafios da gestação e da amamentação durante a pandemia; a descoberta da gestação na pandemia; apoios recebidos na amamentação; experiência na amamentação atual ou recente, com destaque aos saberes mobilizados e aos desafios e obstáculos vividos nesta prática. Todas as entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas à análise temática de conteúdo convencional. Foram identificadas oito categorias temáticas: “Eu acredito que se fosse numa época normal, talvez a minha voz teria sido mais ouvida”: amamentar na pandemia; “Meu Deus, se eu pegar eu morro, se eu pegar eu perco neném”: a gestação na pandemia; “Olha você não vai conseguir amamentar...” O momento do parto no hospital; “Sem a família talvez eu não tivesse conseguido chegar tão longe”: Apoio à amamentação recebido em casa; “Todo dia eu penso em desistir, todo dia eu escolho continuar”: diante das dificuldades; “Amamentar é puro aprendizado e a cada dia um perrengue diferente”: Os percalços de Natália; As redes sociais em alta: saberes disponíveis e mobilizados; “É algo muito além de só amamentar”: o elo. Embora as mulheres deste estudo tenham feito uso intenso das tecnologias disponíveis para buscarem apoio e orientação, deixam claro que a pandemia prejudicou o processo de amamentação, de “estar presente”. Também pontuam falhas ou ausência de orientações e apoio profissionais, seja pela falta de rede especializada, medo de ir e vir às consultas ou encontros necessários e, até mesmo, cansaço e falta de atenção profissional, não se importando com suas queixas.
  • ItemDissertação de mestrado
    A problematização na Atenção Primária à Saúde: percepções dos estudantes de graduação em medicina durante a pandemia covid-19
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023-02-03) Fava, Tatiana Huvos; Cyrino, Eliana Goldfarb [UNESP]; Nunes, Lélia Cápua; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O objetivo do estudo foi apreender a percepção dos estudantes do Curso de Medicina de uma universidade privada do interior de São Paulo em relação à Problematização no seu processo de ensino-aprendizagem na Atenção Primária à Saúde (APS) durante a Pandemia de COVID-19. A pesquisa se realizou como um estudo exploratório, descritivo com abordagem qualitativa. A coleta de dados foi realizada em fevereiro de 2022, por meio de entrevista aos alunos segundo um roteiro semi-estruturado. As perguntas versaram sobre a vivência do método de Problematização na APS, antes e durante a Pandemia Covid-19 com foco no processo de ensino-aprendizagem e atuação no SUS. Foram entrevistados 10 estudantes do quinto termo sendo 60% do sexo feminino e 60% com idade abaixo de 29 anos. A partir da análise das entrevistas emergiram três categorias temáticas: O método da Problematização como processo de ensino; A vivência das potencialidades e desafios do Sistema Único de Saúde no cotidiano dos serviços de Saúde e Visões contraditórias sobre a presença da pandemia no ensino médico. Concluiu-se que o método de problematização aproximou o estudante da realidade do Sistema Único de Saúde, estimulou a reflexão crítica e a assunção de uma atitude ativa e autônoma no processo de ensino-aprendizagem. A metodologia da Problematização permitiu trazer benefícios aos graduandos, com aprendizagem significativa, dinâmica e assertiva no que diz respeito à compreensão do conteúdo. Mesmo durante a Pandemia da COVID-19 foi possível oferecer aos graduandos um estudo qualificado com vivências diferentes da rotina de uma UBS, que trouxeram importantes conhecimentos.
  • ItemDissertação de mestrado
    O impacto da pandemia da Covid-19 na atenção à saúde bucal em um serviço de atenção primária do interior de São Paulo/Brasil
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2022-11-25) Camargo, Livia Souza Kretter de; Sanine, Patrícia Rodrigues [UNESP]; Castanheira, Elen Rose Lodeiro [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Os serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) são destacados pela sua sensibilidade diagnóstica e alta capacidade resolutiva, mas ainda enfrentam o desafio de tornar a atenção à saúde bucal mais acessíveis para a população. Considerando as significativas mudanças organizacionais nos serviços de APS durante a pandemia da covid-19 e a ausência de estudos evidenciando seu reflexo nos atendimentos odontológicos, o presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto provocado pelas mudanças organizacionais decorrentes da pandemia de covid-19 na atenção odontológica em um serviço de APS do interior paulista. Realizou-se um estudo de caso como método avaliativo, utilizando dados secundários provenientes dos registros de rotina da atenção à saúde bucal prestada em dois momentos (antes da pandemia, de 10/2019 a 11/2019 e de 01/2020 a 02/2020 e durante a pandemia, de 10/2020 a 11/2020 e de 01/2021a 02/2021). Coletou-se dos relatórios do sistema de informação em saúde municipal 18 variáveis de análise que foram agrupadas em dois domínios: Características dos atendimentos segundo os usuários (oito variáveis sobre sexo, ciclos de vida e situação gestacional) e Características dos atendimentos odontológicos (10 variáveis sobre informações gerais dos atendimentos, tipos de consulta e de procedimentos). Os dados foram analisados por meio do Teste de Proporção, considerando o nível de significância de p<0,05. Os resultados evidenciaram mudanças na atenção à saúde bucal durante a pandemia da covid-19, impactando na redução do atendimento de pessoas pertencentes a todos os ciclos de vida (crianças p=0,007; adolescentes p=0,002; adulto p<0,001; gestantes p<0,001), com exceção dos bebês (p=0,421) e idosos (p=0,193). Constatou-se, também, manutenção do número de primeira consulta odontológica (p=0,269) e aumento das consultas por demandas imediatas (p<0,001) e atendimento domiciliar (p=0,001), enquanto reduziram os outros tipos de consulta (retorno p<0,001 e conclusão do tratamento p=0,005) e todos os procedimentos ofertados pelo serviço de APS (p<0,001). Os procedimentos preventivos, seguidos dos conservadores, sofreram reduções maiores que os invasivos (78%, 45% e 34%, respectivamente). Tais resultados evidenciaram mudanças no acesso à atenção odontológica que devem ser consideradas diante do prolongamento do período pandêmico, ao mesmo tempo que demonstraram que as adaptações realizadas durante esse período podem contribuir para a ampliação do acesso à atenção odontológica em alguns territórios de difícil acesso, como em comunidades ribeirinhas. Reforçam, ainda, a necessidade de (re)organização da atenção à saúde bucal a partir de práticas ampliadas, que valorizem a promoção da saúde e a prevenção das doenças bucais, além da replicabilidade de estudos que abordem diferentes locais e contextos, permitindo análises que possibilitem aprofundar a compreensão sobre as adaptações realizadas no processo de trabalho durante a retomada dos atendimentos.
  • ItemDissertação de mestrado
    Óbitos neonatais precoces relacionados às causas de mortes evitáveis numa perspectiva étnico-racial no município de São Paulo
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-08-30) Rodrigues, Vandréa Nunes Cordeiro Garcia; Cyrino, Antonio de Padua Pithon [UNESP]; Batista, Luís Eduardo; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    De acordo com o censo de 2018, 50,7% da população brasileira é composta por pretos e pardos. No município de São Paulo, este percentual pode variar de 35,3% a 60,1%, dependendo da região. A literatura mostra uma extrema desigualdade relacionada à raça/cor/etnia, no que diz respeito à saúde, provável reflexo de diferenças no acesso e/ou na qualidade da assistência e com impacto sobre a morbimortalidade. Pretende-se assim, analisar o coeficiente de mortalidade neonatal precoce por causas evitáveis, no município de São Paulo, numa perspectiva étnico-racial. Este estudo se trata de um estudo ecológico, com abordagem quantitativa, no qual serão analisados dados secundários, obtidos no sistema de informações de mortalidade e nascidos vivos da prefeitura de São Paulo - DATASUS. Os dados foram extraídos e inseridos em planilha eletrônica Excel e submetidos à análise estatística e cálculo de coeficiente de mortalidade neonatal precoce por causas evitáveis, segundo cor/raça, gerando uma série temporal de coeficiente de mortalidade neonatal precoce por causas evitáveis (CMNPCE), no período de 2017 e 2018. Ocorreram 1691 óbitos neonatais precoces por causas evitáveis, sendo 56,47% brancos, 0,23% amarelos, 32,17% pardos, 3,19% pretos, 0,059% indígenas e em 7,86% os registros estavam incompletos, não informando a cor/raça/etnia. A série evidenciou, em todo período, um CMNPCE em brancos maior que em negros (pretos + pardos), com períodos de aumento do CMNPCE nos dois grupos e períodos de comportamentos opostos com aumento em um dos grupos e queda no outro. Ressalta-se que esse comportamento do coeficiente de mortalidade pode ser reflexo da má qualidade dos dados quanto ao preenchimento do quesito cor/raça, dada a técnica utilizada e fatores socioculturais relacionados ao racismo. Eles podem também relacionar-se à qualidade da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido. Nesse aspecto, conforme demonstrado na literatura, apesar de mulheres negras terem uma qualidade de pré-natal e condições socioeconômicas piores que as brancas, foram encontrados, diferentemente do que se esperava, um maior coeficiente de mortalidade neonatal precoce por causas evitáveis em recém-nascidos brancos. Isso ocorre, possivelmente, devido ao aumento das taxas de cesáreas e recém-nascidos pré-termo. Diante do exposto, tais resultados reforçam a necessidade de mais estudos, tanto em relação à coleta e qualidade dos dados, principalmente, no quesito cor/raça, quanto nas análises mais aprofundadas, como o cálculo e análise de coeficiente de mortalidade neonatal precoce por causasevitáveis em partos cesáreos e em partos pré-termo com recorte de cor/raça. Para além dos resultados encontrados nesse estudo, reforça-se que é fundamental que seja ofertada a todas as mulheres assistência pré- natal, ao parto e ao recém-nascido de qualidade e em rede, de forma equânime, a fim de diminuir às disparidades, respeitando a diversidade, combatendo o racismo em todos os seus níveis, principalmente o racismo institucional e a misoginia. Palavras-chave: Mortalidade neonatal precoce. Causas de morte. Iniquidade étnica. Disparidades nos Níveis de Saúde. Saúde da população negra.
  • ItemDissertação de mestrado
    Atendimento aos idosos através da telemedicina durante a pandemia pela COVID-19: experiência em um centro de saúde
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-08-31) Motta, Patrícia Carla Cândido; Castanheira, Elen Rose Lodeiro [UNESP]; Ramos, Nádia Placideli; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Os grupos populacionais identificados como mais vulneráveis com a pandemia pela COVID-19 foram os idosos e portadores de doenças crônicas não transmissíveis. A pandemia exigiu mudanças nas rotinas da atenção a esses grupos nos serviços de atenção primária à saúde (APS) de modo a manter seu acompanhamento sem expôlos a um maior risco de contaminação. Objetivo: Analisar a organização da atenção ao idoso ofertado por um serviço de APS durante os primeiros meses da pandemia pela COVID-19. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de caso descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa desenvolvido em uma unidade mista com equipes de Saúde da Família, em um município de grande porte do estado de São Paulo. Foram utilizados dois instrumentos: registro de dados de captação e atendimento telefônico realizado por profissionais responsáveis por essa atividade, e diário de campo com registro do processo de reorganização das rotinas de trabalho na equipe. Os dados de teleatendimento foram compilados semanalmente em uma planilha em Excel, relativos a pacientes com perfil de risco para complicações pela COVID-19. O período total de coleta de dados foi de 16 semanas. Resultados: A incorporação do teleatendimento mostrou-se uma alternativa viável para a manutenção do cuidado. O estudo de caso evidenciou que essa incorporação, assim como o conjunto das mudanças na organização do processo de trabalho foram viabilizadas pela presença de um trabalho em equipe. Em outras palavras, foi possível em função da unidade contar com profissionais que atuam enquanto uma equipe integração.
  • ItemDissertação de mestrado
    Programa de controle do tabaco: fatores associados ao risco de abandono do tratamento
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-08-31) Costa, Aline Leite de Oliveira; Bernardes, João Marcos [UNESP]; Lima, Maria Cristina Pereira [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: De acordo com a OMS, mais de oito milhões de pessoas morrem anualmente devido ao uso do tabaco. No Brasil, sua prevalência decresce na população geral, com o incentivo de políticas públicas, mas ainda é elevada em pessoas portadoras de Condições Crônicas não Transmissíveis (CCNT). A compreensão dos modelos de atenção e tratamento do tabagista é essencial para que as técnicas utilizadas possam ser aprimoradas, contribuindo com uma redução do abandono do tratamento. Objetivos: Identificar as características sociodemográficas e de saúde dos indivíduos que buscaram o Programa Nacional de Controle do Tabaco (PNCT) em duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) no município de Campinas; estimar o percentual de abandono do tratamento e elencar os fatores associados a esse desfecho. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte histórica, cujos dados foram obtidos em grupos de cessação de tabagismo, em duas UBS de Campinas (SP), segundo modelo proposto pelo PNCT, compreendidos entre janeiro de 2016 e dezembro de 2019. A pesquisa incluiu 276 participantes. Foram levantadas variáveis sociodemográficas, relativas às condições de saúde, relativas ao tabagismo e relativas à participação no programa. A análise exploratória foi feita através de medidas de tendência central e dispersão para as variáveis contínuas e de frequências simples e percentuais para as variáveis categóricas. Além disso, foi estimado o índice de abandono do tratamento com intervalo de confiança ao nível de 95%. Foi ajustado um modelo de regressão múltipla de Cox para o risco de abandono no tratamento em função de variáveis significativas (p < 0,20) identificadas. Os missings foram imputados utilizando o método de predictive mean matching por meio da função mice no software R 4.0.3. Associações foram consideradas estatisticamente significativas no modelo de regressão múltipla se p < 0,05. Resultados: A média de idade foi de 50,7 anos; sendo 60% sexo feminino; 40,6% se declararam brancos e 29,7% não brancos; 42,8% com companheiro e 39,1% sem; 70,3% relataram ter filhos e 12,7% sem filhos; 2,2% de analfabetos, 41,7% ensino fundamental, 27,5% ensino médio e 8% nível superior; 0,7% responderam receber menos de um salário-mínimo,11,6% entre um e dois salários e 5,8% acima de dois salários.8% declararam trabalhar em setores administrativos,18,1% em setor industrial, 25,7% em serviços,12,3% outros setores e 35,9% não responderam; 43,5% são católicos e 31,5% referiram outra religião, sendo que desses, 131 consideraram-se praticantes. O percentual de abandono do tratamento foi de 31% (IC 95%, 26% – 37%), equivalente a 87 indivíduos. Dentre as variáveis estudadas, hipertensão foi a única que estatisticamente se relacionou com o abandono do tratamento (p = 0,030), reduzindo-o. Conclusão: O perfil dos indivíduos que procurou o PNCT foi semelhante ao encontrado em outras pesquisas. Dentre as comorbidades avaliadas na análise estatística, notou-se que indivíduos não hipertensos apresentaram maior índice de abandono. São necessários outros estudos que avaliem fatores associados ao abandono do tratamento para o aprimoramento das estratégias de cuidado com o tabagista.
  • ItemDissertação de mestrado
    O papel da estratégia da saúde da família e comunidade na rede de urgências e emergências
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-07-30) Ricciulli, Fábio Mauro; Castanheira, Elen Rose Lodeiro [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: A Estratégia de Saúde da Família e Comunidade (ESFC), principal modelo preconizado para a atenção básica (AB), deve assegurar o acolhimento da demanda espontânea, com escuta ativa e qualificada de qualquer indivíduo, classificação de risco e encaminhamento com responsabilidade de acordo com as necessidades expostas, o que inclui as demandas de cuidado em situações de urgência e emergência (U/E). Para isso, deve atuar de maneira resolvente e articulando-se com outros serviços integrados por mecanismos de fluxos e contra-fluxos, compondo a rede de atenção às urgências e emergências (RAUE). Assim, é fundamental que todas as unidades de AB estejam preparadas para abordar situações U/E, tanto em relação à capacitação dos profissionais de saúde quanto em relação à estrutura da unidade de saúde no que se refere à existência de equipamentos, insumos e medicamentos para que o primeiro atendimento possa ocorrer de forma eficaz. Objetivo Geral: Analisar o papel dos serviços de AB na atenção dos usuários em situações de U/E. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, descritiva, exploratória acerca do tema U/E, desenvolvida nas sete unidades com ESFC de um município do centro-oeste paulista. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 38 profissionais, sendo 28 profissionais de ESFC, incluindo nove médicos, nove enfermeiros e 10 técnicos de enfermagem; cinco gerentes de unidade básica de saúde (UBS), sendo um deles acompanhado de um assistente que é agente comunitário de saúde; três profissionais da unidade de pronto atendimento (UPA), sendo um gerente, um enfermeiro responsável técnico e um médico que presta assistência; e um técnico que acompanha as transferências na ambulância municipal. Em visita a cada UBS foram aplicados dois instrumentos de checklist para verificar a disponibilidade de equipamentos, insumos e medicamentos voltados para situações de U/E. A análise dos dados foi feita segundo descrição temática com base no referencial donnabediano relativo à tríade estrutura–processo-resultados. Resultados: Os dados e experiências dos entrevistados na abordagem de situações de U/E na ESFC foram agrupados em três grandes núcleos temáticos: avaliação da estrutura, o processo de trabalho na atenção às U/E e a articulação da ESFC com a RAUE. A estrutura mostrou-se deficiente, tanto em relação à capacitação que atingiu 61% dos profissionais quanto à disponibilidade de equipamentos e insumos, que variou de 53-79% do total preconizado, e de medicamentos, que alcançou de 17-48% do recomendado. Embora as ESFC refiram atender casos de U/E, principalmente dos aparelhos circulatório, endócrino e respiratório, o processo de trabalho não está organizado de modo a absorver essa demanda de forma satisfatória e a articulação com a UPA é deficiente. Considerações finais: Aprimorar o papel da ESFC na RAUE é fundamental para que cada unidade possa cumprir sua função de forma mais efetiva. Cabe às ESFC, o primeiro atendimento básico aos casos de U/E com avaliação da necessidade de referência para uma instância de maior complexidade. Para tanto, faz-se necessário um maior investimento em condições de estrutura física e material, capacitação e educação permanente dos profissionais e aprimoramento da integração com outros níveis da RAUE.
  • ItemDissertação de mestrado
    O álcool na atenção primária à saúde: a atitude dos profissionais de saúde na abordagem do consumo, uso abusivo e do alcoolismo
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-07-30) Magela, Natália Rocha Henriques; Padovani, Flávia Helena Pereira [UNESP]; Sanine, Patricia Rodrigues {UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    O consumo abusivo de álcool associa-se a um grande número de morbidades como mortes e várias condições de saúde. A Atenção Primária à Saúde (APS), por seus atributos de primeiro contato, longitudinalidade, coordenação do cuidado e abordagem centrada na família e na comunidade, é o local com melhores condições para abordar o consumo de álcool como fator de risco a inúmeras doenças. Apesar disso, a identificação precoce do bebedor de risco ainda é deficiente, principalmente, para os padrões de uso que não caracterizam dependência. Considera-se que as atitudes dos profissionais, construídas socialmente, impactam em sua prática, podendo explicar a aparente dificuldade de abordagem do uso de álcool. Este estudo tem como objetivo analisar as atitudes de profissionais de saúde da Atenção Primária à Saúde quanto ao consumo e uso abusivo de álcool e o alcoolismo. Trata-se de um Estudo de Caso exploratório, que utiliza recorte transversal e abordagem quantitativa, de serviços de APS de um município de médio porte da região central do interior do estado de São Paulo. Foi enviado para todos os médicos e enfermeiros da APS um formulário eletrônico contendo questões estruturadas de resposta única, que abordavam características sociodemográficas e informações sobre seu consumo de álcool (extraídas do instrumento AUDIT-C) e sua atitude com os usuários do serviço frente ao álcool - consumo, uso abusivo e alcoolismo (extraídas do instrumento EAFAAA). Foram realizadas as análises estatísticas descritivas e inferenciais dos dados, adotando-se o nível de significância p<0,05. Dos 94 profissionais atuantes no município, 65 participaram, sendo maioria da Estratégia de Saúde da Família (76,9%), com experiência com alcoolistas (67,7%) e menos de 15 anos de atuação na profissão (63,1%). No geral, os profissionais demonstraram atitudes intermediárias, que sugerem dificuldade por parte deles de se posicionarem frente ao consumo de álcool, ao alcoolista e ao alcoolismo, sugerindo atitudes relacionadas ao desconhecimento sobre o assunto, assim como reflexos da estigmatização da doença e suas questões morais. Foram verificadas associações estatisticamente significativas entre as atitudes dos profissionais e características sociodemográficas, uso pessoal de álcool e tipos de serviço. Ser do sexo masculino e ter cor da pele branca associou-se com atitudes positivas frente ao álcool, alcoolismo e ao alcoolista e residir sozinho, com atitudes positivas em relação à bebida alcoólica e ao direito de consumo. Maior consumo em quantidade de doses e em frequência, pelos profissionais, também, associou-se com atitudes positivas em relação à bebida alcoólica e o direito de consumo. Profissionais da ESF apresentaram atitudes mais positivas, o que pode representar uma indução do modelo de atenção operacionalizado por este tipo de arranjo, que tendem a se organizarem mais próximo do modelo biopsicossocial de assistência. Conclui-se que há muito o que se avançar em relação às atitudes dos profissionais de saúde para que ofereçam assistência adequada aos usuários de álcool. Porém, a disseminação de conhecimento específico sobre a doença e a pessoa que faz uso de álcool parece ser uma das principais estratégias de enfrentamento deste problema.
  • ItemDissertação de mestrado
    Promoção da saúde e mobilização social: revitalização de área verde pública em município de grande porte do Estado de São Paulo
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2021-05-28) Funayama, André Rodrigues; Cyrino, Eliana Goldfarb [UNESP]; Garcia, Maria Alice Amorim; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Este trabalho tem por objetivo o fomento de ações de promoção da saúde no contexto local da área de abrangência de uma Unidade de Saúde da Família de um município de grande porte do interior do Estado de São Paulo. Inicia com uma revisão integrativa da literatura nacional dos últimos dez anos sobre promoção da saúde na Atenção Primária à Saúde, em consultas realizadas nas bases bibliográficas eletrônicas do Portal da Biblioteca Virtual em Saúde, em maio de 2020. A revisão integrativa permitiu a síntese de conhecimentos em suas diversas facetas sobre promoção da saúde no país, gerando resultados e estratégias concebíveis na prática coletiva integral. Num segundo momento, procede-se a uma pesquisa de intervenção no contexto de uma Unidade de Saúde da Família, com metodologia qualitativa na modalidade da Pesquisa Participante. A Pesquisa Participante inclui uma forma inovadora e criativa de investigação que propõe a interação do investigador com o grupo social, dá suporte aos processos de transformação do meio através da produção de conhecimentos coletivos e democratização do saber. Esta resultou no reconhecimento de saberes e experiências desta comunidade acerca dos problemas de saúde com base no território e o apoio na recuperação ambiental de uma área verde adjacente à Unidade de Saúde da Família.
  • ItemDissertação de mestrado
    Avaliação da organização da atenção à saúde de pessoas com Diabetes Mellitus tipo 2 em serviços de Atenção Primária à Saúde
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-10-29) Brambilla, Renata Elisa; Cyrino, Antonio de Padua Pithon [UNESP]; Ramos, Nádia Placideli; Garcia, Maria Alice Amorim [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: o diabetes mellitus tipo 2 (DM 2) é caracterizado como um problema de saúde pública que exige políticas públicas que facilitem o acesso aos serviços de saúde e que estes atuem de forma efetiva na atenção a estas condições. Neste sentido, a Atenção Primária à Saúde (APS) apresenta-se como estratégia fundamental. É nesse contexto, que o “Questionário de Avaliação e Monitoramento de Serviços de Atenção Básica” - QualiAB coloca-se como ferramenta avaliativa dos serviços de APS e pode ser instrumento de direcionamento tanto para equipes das unidades de saúde quanto para as gestões municipais. Objetivo: avaliar a organização da atenção à saúde de pessoas com DM 2 em serviços de APS de uma Região de Saúde do interior do estado de São Paulo. Materiais e Métodos: estudo avaliativo, quantitativo, transversal e descritivo. Os indicadores que foram analisados são provenientes do banco de respostas do questionário QualiAB aplicado em serviços de APS, em 2017, dos municípios da região de saúde de Araras que aderiram a pesquisa (Santa Cruz da Conceição, Leme, Conchal e Araras). Resultados: a organização da atenção à saúde de pessoas com DM 2 prestada pelos serviços de APS da região de saúde de Araras, está ainda distante do que é considerado desejável. Identificou-se pouco desenvolvimento de ações de educação e de promoção à saúde, recomendando-se que tais práticas sejam ampliadas baseado em conhecimento já disponível em políticas públicas e recomendações vigentes no país
  • ItemDissertação de mestrado
    Detecção da violência doméstica contra mulher na consulta médica com o uso do instrumento "Conflitos Familiares Difíceis": uma sistematização de experiência
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-05-02) Geromini, Paula Rafaela Pegorer; Cyrino, Antonio de Padua Pithon [UNESP]; Machado, Dinair Ferreira; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A violência contra a mulher por parceiro íntimo é um fenômeno social e um problema de saúde pública com significativo impacto na vida e saúde das mulheres em situação de violência no Brasil. Objetivo: Sistematizar e analisar a experiência de uso do Confad (Conflitos Familiares Difíceis) em consultas médicas como instrumento de detecção de violência doméstica. Métodos: Trata-se de uma pesquisa que teve como orientação metodológica a sistematização de experiência, a qual possibilita ao profissional, que também é ator da pesquisa, repensar sua prática e responder a novas situações de modo reflexivo, permitindo a construção de um novo conhecimento integrado e coerente com os saberes prévios. Para tanto utilizou-se registros em caderno de campo e em diário de campo realizados durante e após o atendimento e aplicação do “Roteiro de Abordagem Inicial para Detecção de Situações de Violência Doméstica Contra Mulheres” (Roteiro), elaborado a partir do instrumento Confad. Este roteiro foi aplicado às mulheres, com idade superior a 18 anos, que apresentavam algum sinal ou sintoma sugestivo de violência, mediante questionamento direto ou indireto a este respeito, ao qual responderam positivamente. O material colhido através do Roterio foi categorizado em campos temáticos para melhor análise dos casos Resultados: A experiência, objeto do estudo, possibilitou a construção do conhecimento prático por meio de sua sistematização ao organizar e fundamentar os saberes adquiridos durante a prática. Foi possível descrever como ocorreram os diagnósticos de violência perpetrada por parceiro íntimo a partir da introdução do Confad, os principais obstáculos experimentados e os achados inesperados como a associação do descontrole de comorbidades crônicas com o diagnóstico da violência doméstica contra mulheres.
  • ItemDissertação de mestrado
    Sobrepeso e obesidade infantil na atenção primária à saúde: percepções dos médicos e enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família em Botucatu-SP
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-04-12) Silva, Marina Bollini e; Cyrino, Eliana Goldfarb [UNESP]; Fonseca, Cátia Regina Branco da [UNESP]; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta a obesidade como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. Este fato é bastante preocupante, pois a associação da obesidade com alterações metabólicas, como a dislipidemia, a hipertensão e a intolerância à glicose, considerados fatores de risco para o diabetes melitus tipo 2 e as doenças cardiovasculares até alguns anos atrás eram mais evidentes em adultos; no entanto, hoje já podem ser observadas frequentemente na faixa etária mais jovem. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2017), estima-se que 7,3% das crianças menores de cinco anos estão acima do peso, sendo as meninas as mais afetadas, com 7,7%. Essa situação gera impactos importantes na saúde e deve ser um tema prioritário nas agendas dos profissionais da saúde e das autoridades. Esta pesquisa está voltada a reconhecer conhecimentos e práticas na percepção de médicos e enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família (ESF) sobre o sobrepeso e a obesidade infantil. Entende-se que compreender a percepção da atenção à criança com sobrepeso e obesidade é relevante para que se possa delinear como estes se apresentam na atenção básica, contribuindo para a reflexão sobre as políticas públicas na área e para a melhoria da qualidade das práticas de saúde dirigidas às crianças e à comunidade. Trata-se de uma pesquisa descritiva que utiliza um questionário semiestruturado para identificação e caracterização dos sujeitos da pesquisa e uma entrevista com roteiro em abordagem qualitativa que busca identificar as percepções dos médicos e dos enfermeiros das unidades da ESF do município de Botucatu acerca da atenção à saúde e da importância da abordagem e manejo do sobrepeso e da obesidade infantil na Atenção Primária. Os dados qualitativos foram analisados a partir da construção de categorias temáticas. O presente estudo foi aprovado pelo CEP-FMB UNESP, sob o número 79790417.4.0000.5411/2017. Como resultados, destacamos que foram entrevistados 100% dos médicos e enfermeiros que atuam na ESF do município de Botucatu e como características encontrou-se que a maioria dos profissionais é jovem, do sexo feminino e cerca de 50% deles com alguma especialização ou residência em Saúde da Família ou em outra área. Embora a maioria tenha referido ênfase na atenção primária durante a graduação, poucos referiram ter tido ênfase no atendimento à criança com sobrepeso ou obesidade. A análise qualitativa das entrevistas permitiu identificar 8 categorias temáticas: Embora a obesidade infantil seja identificada como um problema, ela não é considerada como prioridade no trabalho dos médicos e enfermeiros da Estratégia de Saúde da Família; os pais como o centro do cuidado da criança com sobrepeso ou obesidade; caminhos desencontrados para o diagnóstico da criança com obesidade; percepção da dificuldade de mudança de hábito da família para o cuidado da criança; preconceito em relação às atitudes da criança obesa e sua família; existência de profissionais mais sensibilizados em relação ao tema; reconhecimento da existência do trabalho em equipe na ESF e falta de relação intersetorial. Destacamos a percepção da dificuldade do cuidado integral às crianças com sobrepeso ou obesidade e a falta de um protocolo de atendimento para o correto diagnóstico e abordagem deste tema. Também foi possível destacar que o NASF tem papel fundamental no cuidado a esse grupo populacional e que o trabalho com os pais é considerado primordial. Foi possível identificar falas muito preconceituosas e que de certa forma não têm uma compreensão mais ampla em relação à presença da obesidade na criança ou na família. Como considerações finais, espera-se, com esse trabalho, contribuir para a qualificação da atenção à criança com sobrepeso ou obesidade a partir da percepção das principais dificuldades identificadas nessa pesquisa e propor ações para o enfrentamento desse problema na Estratégia de Saúde da Família.
  • ItemDissertação de mestrado
    Os preceptores da Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade do Estado de São Paulo: Quem são? Onde estão? O que fazem?
    (Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2019-04-12) Ribeiro, Lucas Gaspar; Cyrino, Eliana Goldfarb [UNESP]; Villardi, Marina Lemos; Universidade Estadual Paulista (Unesp)
    Introdução: A Residência Médica é considerada o padrão-ouro para a formação de médicos especialistas, tanto no Brasil quanto em outros países, sendo institucionalizada oficialmente a partir de 1977 no país. Um dos programas que mais cresceu nos últimos anos, em termos de vagas ofertadas, foi o de medicina de família e comunidade. Dentro da organização dos programas de residência consta a participação de um profissional responsável pela formação, o preceptor. Esse profissional pode ser considerado o principal responsável pelo residente em medicina de família e comunidade, pois estarão juntos por 2 anos consecutivos e exercerá a função de modelo, na prática do trabalho, na formação desse profissional. Contudo, o termo preceptor pode estar bem consolidado para outras residências, mas na medicina de família e comunidade há necessidade de maior exploração sobre o papel desse profissional. Assim, se reconhece a necessidade de se conhecer as características desse profissional, sua formação, tanto técnica (dentro da área) quanto pedagógica para exercer seu papel, quais as potencialidades e desafios que esse trabalho exige e se tem algum apoio pedagógico para tal. Objetivos: Identificar o perfil dos preceptores dos programas de residência médica em medicina de família e comunidade do estado de São Paulo, conhecendo suas características pessoais, profissionais e formação. Materiais e Métodos: Estudo exploratório, de caráter qualitativo e quantitativo, no qual foram aplicados questionários para os preceptores das residências e para os coordenadores dos programas, com questões abertas e fechadas. O questionário foi aplicado por meio virtual, utilizando-se o endereço eletrônico dos entrevistados, obtido na Comissão Estadual de Residência Médica. Os profissionais foram convidados via endereço eletrônico a participar da pesquisa, tendo o período de novembro de 2017 a maio de 2018 como prazo para fazê-lo. Os dados foram analisados qualitativamente a partir da análise de conteúdo de Bardin e análise quantitativa por estatística descritiva simples. O trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética da Faculdade de Medicina de Botucatu. Resultados: Foi possível obter 67 respostas de preceptores (50% do número de contatados) e 24 coordenadores (52% do número de contatados) em 27 programas diferentes (58% do número de contatados). São 52% de mulheres, com idade variando de 27 - 62 anos, sendo a mediana de formação de 12 anos. Observou-se que 73% dos entrevistados atuaram como médicos de família antes de serem preceptores, com mediana de 60 meses. A mediana expressa que atuam na residência há 24 meses no atual programa referido. Têm vínculo em rede 64% dos programas. Os residentes variam de 1 a 9 por preceptor e 67% atuam também na formação de graduandos. São 70,1% especialistas em medicina de família e comunidade e 82,1% têm ao menos uma formação de educação para a preceptoria. Observou-se que 62% estão satisfeitos com a atuação e 40% demonstram dificuldade em atuar como preceptor. As categorias temáticas foram divididas em 4 grupos e subgrupos nos núcleos de sentido. Grupo 1 – O Que é ser Médico de Família e Comunidade: Princípios da Atenção Primária; Características do Médico de Família e Comunidade; Saúde Pública e Gestão e Outros. O grupo 2 – O que é ser Preceptor: Processo de trabalho direto com o residente; Acolher, formar e transformar; Organização e gestão da unidade; Outros resultados interessantes. Grupo 3 – Recompensas e desafios de ser preceptor. As recompensas foram divididas em 11 grupos desde melhora da assistência até satisfação pessoal. Os desafios também foram divididos em 11 grupos, desde a demanda da unidade até o espaço físico. Grupo 4 - Formação do preceptor: Sem formação; estímulo para cursos externos; atualização de metodologias de ensino e planejamento; aulas e matriciamento. Considerações Finais Há singularidades entre os programas e os profissionais que atuam hoje como preceptores dos programas de residência médica em medicina de família e comunidade, fato importante de se conhecer para balizar um campo de conhecimento e evolução em comum de todos os programas. Há necessidade de formação continuada dos preceptores em seus programas, através da educação permanente.