Avaliação longitudinal dos tecidos peri-implantares de implantes curtos e convencionais instalados na região posterior mandibular após reabilitação protética: análises clínica, radiográfica e de frequência de ressonância

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Data

2020-05-06

Autores

Ibelli, Guilherme Siqueira [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Os implantes curtos surgiram como uma proposta para reduzir o número de cirurgias, a taxa de morbidade e o desconforto para o paciente causado por cirurgias reconstrutivas, além do tempo de reabilitação. A proposta deste estudo foi avaliar por meio das análises clínica, radiográfica e da frequência de ressonância o índice de sucesso de implantes curtos comparados aos convencionais instalados na região posterior de mandíbula após reabilitação protética. Foram selecionados 20 pacientes com 60 implantes de conexão protética hexagonal externa em uso de próteses provisórias parafusadas múltiplas sobre pilares do tipo microunit há pelo menos um ano, divididos em dois grupos: implantes curtos, contendo 19 implantes com medidas de 4,3x5,5 mm, 5,0x5,5 mm e 5,0x7,0 mm e implantes convencionais contendo 41 implantes com medidas de 4,0x10 mm e 4,0x11,5 mm. Os implantes foram avaliados nos tempos: T0 (imediato à instalação da prótese metalocerâmica), T1 (após 1 ano) e T2 (após 2 anos) e 5 pacientes não compareceram aos retornos, 2 no período T1 e mais 3 no período T2 e 3 implantes foram perdidos ao longo do estudo, 1 convencional em T1 e um curto e outro convencional em T2. Os valores de sondagem peri-implantar foram menores para os implantes convencionais somente em T1(p<0.05). Os implantes curtos apresentaram maiores valores de densidade radiográfica no período T1 (p<0.05) e menores valores de altura óssea peri-implantar em T0 e T1 (p<0.05), depois equiparando-se aos convencionais. Os valores da análise de frequência de ressonância não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos. Os implantes curtos de conexão hexagonal externa apresentaram desempenho similar aos implantes convencionais quando reabilitados com próteses metalocerâmicas múltiplas e esplintadas durante o período avaliado.
There are currently few studies evaluating whether short implants with external hexagonal connection may represent an alternative treatment for patients who have bone height limitation, and who are consequently not able to receive a conventional size implant. Evaluate by means of clinical, radiographic and resonance frequency analysis the success rate of short implants compared to conventional implants in the posterior region of uni or bilateral extreme-free mandible. Twenty patients were selected with 60 implants with external hexagonal prosthetic connection installed with the use of multiple screwed temporary prostheses on microunit abutments for at least one year, divided into two groups: 19 short (4.3x5.5 mm; 5.0x5.5 mm and 5.0x7.0 mm implants) and 41 conventional (4.0x10 mm and 4.0x11.5 mm implants). The implants were evaluated at the following times: T0 (metal-ceramic prosthesis installation), T1 (after 1 year) and T2 (after 2 years). Five patients did not attend the return visits, 2 at T1 and 3 at T2. Tree implants were lost, 1 conventional in T1 and one conventional an one short in T2. The peri-implant probing values were lower for conventional implants only in T1 (p <0.05). It was observed that the short implants showed higher values of radiographic density in the T1 period (p <0.05) and lower values of periimplant bone height in T0 and T1 (p <0.05), after being compared to the conventional ones. Short implants achieved a success rate similar to conventional length implants. Thus, short implants are a viable option for rehabilitative treatment in patients with bone height limitation, thus avoiding more extensive procedures which can cause greater morbidity, increased costs and total treatment time for the patient.

Descrição

Palavras-chave

Implantes dentários, Reabilitação bucal, Taxa de sobrevida, Mandíbula, Dental implants, Oral rehabilitation, Survival rate, Jaw

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