Um estudo sobre acessibilidade arquitetônica e práticas pedagógicas em uma escola da Rede Estadual de Ensino
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Data
2018-11-20
Autores
Fonseca, Luana Moretto [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
School inclusion is set in our country since the 1988 constitution. Different documents were elaborated to guarantee the right to study with other pupils to the Special Education Needs. Today, we have the 2008 National Policy of Special Education and the 2015 Brazilian Law of Inclusion, that supports this principle in national grounds. The state of São Paulo has a curriculum from 2008 that ensures the existence of inclusive schools for all students. Regarding only the Special Education Needs, a diverse number of studies show the great difficulties of effecting a high quality inclusive education, those being the lack of resources, difficulty in curriculum adaptiveness, unprepared professionals and irregular architectural aspects in the environment. The goal with the study was analyzing the conditions of the education offered to Special Education Needs pupils through inclusive indicatives considering the architectural aspects, available material and developed pedagogical practices. The participants were: managers, special and regular education teachers and a Special Education Needs pupil from an elementary education state school from a city in São Paulo. The tools used to collect data were an inclusive indicator observation guide in the education context; observing the school itinerary; interviews with school managers and regular education teachers. The interviews were done in the school and observations of pedagogical tactics used in a drawn classroom, focusing in the relationship between pupils, pupil and teacher and teacher and pupils. The data shows that the school is not prepared to receive all pupils with equality, to a lack of architectural accessibility, the not appropriate pedagogical practices and little participation of Special Education Needs pupil
A inclusão escolar está posta em nosso país desde a constituição de 1988. Diferentes documentos foram elaborados para garantir o direito de alunos Público Alvo da Educação Especial (PAEE) estudarem juntos com demais alunos. Na atualidade temos a Política Nacional de Educação Especial de 2008 e a Lei Brasileira de Inclusão de 2015, que respalda este princípio no âmbito nacional. O estado de São Paulo tem um currículo de 2008 que assegura escolas inclusivas para todos os alunos. Específico sobre o PAEE, diversos estudos apontam que são muitas as dificuldades para a efetivação de uma educação inclusiva de qualidade, seja por falta de recursos, adaptações curriculares, despreparo profissional ou por aspectos arquitetônicos irregulares no ambiente. Assim, o objetivo do estudo foi analisar as condições do ensino ofertado aos alunos PAEE por meio de indicadores inclusivos considerando os aspectos arquitetônicos, materiais disponíveis e as práticas pedagógicas desenvolvidas. Os participantes foram: os gestores, professores de educação especial e de classe comum e um aluno PAEE de uma escola estadual de ensino fundamental de uma cidade do interior de São Paulo. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram roteiro de observação dos indicadores inclusivos no contexto escolar; de observação da rotina escolar; de entrevistas aos gestores escolares e ao professor de classe comum. As entrevistas foram realizadas na escola e observações da prática pedagógica ocorreram em uma classe sorteada, com foco na relação professor-aluno, aluno-aluno e aluno-professor. Os dados obtidos mostram que a escola não está preparada para receber todos os alunos com equidade, devido à falta de acessibilidade no espaço físico, as práticas pedagógicas não adequadas e a pouca participação do aluno PAEE
A inclusão escolar está posta em nosso país desde a constituição de 1988. Diferentes documentos foram elaborados para garantir o direito de alunos Público Alvo da Educação Especial (PAEE) estudarem juntos com demais alunos. Na atualidade temos a Política Nacional de Educação Especial de 2008 e a Lei Brasileira de Inclusão de 2015, que respalda este princípio no âmbito nacional. O estado de São Paulo tem um currículo de 2008 que assegura escolas inclusivas para todos os alunos. Específico sobre o PAEE, diversos estudos apontam que são muitas as dificuldades para a efetivação de uma educação inclusiva de qualidade, seja por falta de recursos, adaptações curriculares, despreparo profissional ou por aspectos arquitetônicos irregulares no ambiente. Assim, o objetivo do estudo foi analisar as condições do ensino ofertado aos alunos PAEE por meio de indicadores inclusivos considerando os aspectos arquitetônicos, materiais disponíveis e as práticas pedagógicas desenvolvidas. Os participantes foram: os gestores, professores de educação especial e de classe comum e um aluno PAEE de uma escola estadual de ensino fundamental de uma cidade do interior de São Paulo. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram roteiro de observação dos indicadores inclusivos no contexto escolar; de observação da rotina escolar; de entrevistas aos gestores escolares e ao professor de classe comum. As entrevistas foram realizadas na escola e observações da prática pedagógica ocorreram em uma classe sorteada, com foco na relação professor-aluno, aluno-aluno e aluno-professor. Os dados obtidos mostram que a escola não está preparada para receber todos os alunos com equidade, devido à falta de acessibilidade no espaço físico, as práticas pedagógicas não adequadas e a pouca participação do aluno PAEE
Descrição
Palavras-chave
Ensino fundamental, Inclusão em educação, Prática de ensino, Acessibilidade, Accessibility
Como citar
FONSECA, Luana Moretto. Um estudo sobre acessibilidade arquitetônica e práticas pedagógicas em uma escola da Rede Estadual de Ensino. 2018. 60 f. Trabalho de conclusão de curso (licenciatura - Pedagogia) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências, 2018.