O Baixio para quem o habita

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2018-02-02

Autores

Pereira, Luccas Pinheiro [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Questioned the performance of architecture and urbanism in urban space, it is worrying that the incessant search for the quali cation of the places ends up expelling or excluding old users, who used them for other purposes that are no longer possible after the intervention. Many activities that happen in the city are not welcome by society in general, and both they and the spaces where they are practiced end up being categorized as marginal. This is the case of most of the low-lying viaducts in brazilian cities that are degraded and disquali ed, becoming inviting spaces for activities categorized as marginal, among them, the occupation of the homeless. Is it fair to maintain this prede  nition of marginalization? At a time when both architecture and urbanism (explicit in public policy) tend to increasingly qualify city spaces for users of high socioeconomic classes, would be possible to qualify the basement of the viaduct for the class of homeless who already stays there? Thereunto we must understand the street population as a class that has needs and wants differents of the standards, but at any moment can lose its quality of citizen and inhabitant of urban space. In this way, understanding the different means of occupation and action of the homeless is crucial for the development of the project, as well as the understanding of urban (public) space, because with the attributions of architect and urbanist, the way to reach people and improving their conditions (or worsening) is by changing the spaces that are part of their lives
Questionada a atuação da arquitetura e do urbanismo no espaço urbano, é preocupante que a busca incessante pela qualicação dos lugares exclua antigos usuários, que os utilizavam para outros ns não mais possíveis após a intervenção. Muitas atividades que acontecem na cidade não são bem vistas pela sociedade formal, e tanto elas, quanto os espaços onde são praticadas, acabam sendo categorizados como marginais. É o caso da maioria dos baixios de viadutos nas cidades brasileiras que se encontram degradados e desqualicados, tornando-se espaços convidativos para as atividades categorizadas como marginais - entre elas, a ocupação dos moradores de rua. É justo manter essa predenição de marginalização? Em uma época em que tanto a arquitetura como o urbanismo (explícito nas políticas públicas) tendem a qualicar cada vez mais os espaços da cidade para usuários de classes socioeconômicas altas, seria possível qualicar um baixio do viaduto para a classe dos moradores de rua que já o ocupa? Para isso é preciso entender apopulação de rua como uma classe que possui necessidades e vontades diferentes dos padrões, mas em momento algum pode perder sua qualidade de cidadão e habitante do espaço urbano. Dessa maneira, entender os diferentes meios de ocupação e atuação da população de rua é crucial para o desenvolvimento do projeto, assim como a compreensão do espaço (público) urbano, pois com as atribuições de arquiteto e urbanista, a maneira de atingir as pessoas e melhorar suas condições (ou piorar) é através da alteração dos espaços que fazem parte de suas vidas

Descrição

Palavras-chave

Arquitetura, Viadutos - Arquitetura, Cidades e vilas, Arquitetos, Pessoas desabrigadas, Espaços públicos

Como citar

PEREIRA, Luccas Pinheiro. O Baixio para quem o habita. 2018. 1 CD-ROM. Trabalho de conclusão de curso (Graduação - Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Tecnologia, 2018.