Perfil epidemiológico de Dengue no Brasil entre 2010 e 2015
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Data
2016-12-12
Autores
Kashiura, Diego [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
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Aproximadamente 390 milhões de pessoas são infectadas anualmente pelo dengue. No Brasil, apenas no primeiro semestre de 2016, foram notificados 1.399.480 casos prováveis de dengue. O controle do Aedes aegypti é a principal medida de manejo do dengue. Para que ele seja feito de maneira eficaz, é necessário conhecer as características do vetor e da doença como um todo, de forma que estratégias e políticas de controle e prevenção possam ser estruturadas de acordos com as particularidades locais. Características individuais da população, os fatores climáticos e ambientais, a estrutura urbana, determinantes sociais e as ações do sistema de saúde são determinantes do impacto causado pela dispersão do dengue por todo o Brasil. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de determinar o perfil epidemiológico de dengue no Brasil entre os anos de 2010 e 2015, levando em consideração os aspectos individuais, socioambientais e do sistema de saúde, além do impacto econômico causado pela doença no país neste período. As buscas nas bases MEDLINE e LILACS retornaram um total de 1256 publicações, das quais 37 foram selecionadas para compor a presente revisão. Sete artigos foram classificados na dimensão individual, treze na socioambiental, onze na sistema de saúde e seis na categoria de impacto econômico. Na dimensão individual, pode-se notar que as principais tendências de pesquisa são em relação às particularidades da infecção em cada grupo, como maior incidência de mortalidade e alterações laboratoriais. Na dimensão socioambiental, as análises geoespaciais representaram geograficamente as ocorrências do dengue a fim de compreender quais fatores locais influenciam na sua epidemiologia. Na dimensão sistema de saúde, as principais descobertas centram-se nos desafios no controle do dengue no Brasil e na efetividade...
Aproximadamente 390 milhões de pessoas são infectadas anualmente pelo dengue. No Brasil, apenas no primeiro semestre de 2016, foram notificados 1.399.480 casos prováveis de dengue. O controle do Aedes aegypti é a principal medida de manejo do dengue. Para que ele seja feito de maneira eficaz, é necessário conhecer as características do vetor e da doença como um todo, de forma que estratégias e políticas de controle e prevenção possam ser estruturadas de acordos com as particularidades locais. Características individuais da população, os fatores climáticos e ambientais, a estrutura urbana, determinantes sociais e as ações do sistema de saúde são determinantes do impacto causado pela dispersão do dengue por todo o Brasil. Foi realizada uma revisão sistemática da literatura com o objetivo de determinar o perfil epidemiológico de dengue no Brasil entre os anos de 2010 e 2015, levando em consideração os aspectos individuais, socioambientais e do sistema de saúde, além do impacto econômico causado pela doença no país neste período. As buscas nas bases MEDLINE e LILACS retornaram um total de 1256 publicações, das quais 37 foram selecionadas para compor a presente revisão. Sete artigos foram classificados na dimensão individual, treze na socioambiental, onze na sistema de saúde e seis na categoria de impacto econômico. Na dimensão individual, pode-se notar que as principais tendências de pesquisa são em relação às particularidades da infecção em cada grupo, como maior incidência de mortalidade e alterações laboratoriais. Na dimensão socioambiental, as análises geoespaciais representaram geograficamente as ocorrências do dengue a fim de compreender quais fatores locais influenciam na sua epidemiologia. Na dimensão sistema de saúde, as principais descobertas centram-se nos desafios no controle do dengue no Brasil e na efetividade...
Descrição
Palavras-chave
Dengue, Aedes aegypti, Epidemiologia, Revisão, Pesquisa bibliografica, Epidemiology
Como citar
KASHIURA, Diego. Perfil epidemiológico de Dengue no Brasil entre 2010 e 2015. 2016. 50 f. Trabalho de conclusão de curso (Farmácia-Bioquímica) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, 2016.