Influência da ingestão de espirulina sobre o metabolismo de ratos exercitados

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Data

2004-08-01

Autores

Rogatto, Gustavo Puggina [UNESP]
Oliveira, Camila Aparecida Machado de [UNESP]
Santos, Júlio Wilson dos [UNESP]
Manchado, Fúlvia de Barros [UNESP]
Nakamura, Fábio Yuzo [UNESP]
Moraes, Camila de [UNESP]
Zagatto, Alessandro de Moura [UNESP]
Faria, Marcel Cardoso [UNESP]
Afonso, Márcia [UNESP]
Mello, Maria Alice Rostom de [UNESP]

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Editor

Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte

Resumo

No presente estudo foram comparadas as respostas metabólicas agudas ao exercício em ratos alimentados com dieta padrão e à base de espirulina. Ratos Wistar jovens foram divididos em dois grupos de acordo com a dieta: controle (C) (dieta padrão) e espirulina (S) (dieta à base de espirulina). Ao final do período experimental (cinco semanas) os animais foram submetidos a uma sessão aguda de exercício de natação (20 minutos, suportando sobrecarga equivalente a 5% do peso corporal) para avaliação do lactato sanguíneo, glicose, insulina, proteínas, albumina e ácidos graxos livres (AGL) séricos. Amostras do músculo gastrocnêmio e fígado foram utilizadas para determinação dos teores de glicogênio e lipídeos. Ambos os grupos C e S apresentaram aumento da glicemia e dos AGL, queda da insulinemia e redução dos teores de glicogênio muscular e hepático pós-exercício. A lactacidemia durante o exercício foi superior no grupo S em relação ao C. Conclui-se que o padrão de respostas ao exercício agudo dos grupos C e S foi semelhante. Contudo, a proteína da dieta pareceu influenciar aspectos do metabolismo glicídico.
En el presente estudio fueron comparadas las respuestas metabólicas agudas al ejercicio en ratones alimentados con dieta padrón y a base de Spirulina. Ratones Wistar jovenes fueron divididos en dos grupos de acuerdo con la dieta: control (C) (dieta padrón) y Spirulina (S) (dieta a base de Spirulina). Al final del período experimental (5 semanas) los animales fueron sometidos a una sesión aguda de ejercício de natación (20 minutos, soportando sobrecarga equivalente a 5% de su peso corporal) para evaluación del lactato sanguíneo, glucosa, insulina, proteínas, albumina y ácidos grasos libres (AGL) séricos. Las muestras del músculo gastrocnemio y fígado fueron utilizadas para la determinación de los tenores de glicogeno y de lípidos. Ambos grupos C e S presentaron un aumento de la glicemia y de los AGL, mantenimiento de la insulinemia y reducción de los tenores de glicogeno muscular y hepático post-ejercicio. La lactacidemia durante el ejercicio fué superior en el grupo S en relación a C. Se concluye que el padrón de respuestas al ejercicio agudo de los grupos C e S fué semejante. Con todo, la proteína de la dieta parece influir en los aspectos del metabolismo glicídico.
In this study we compared the metabolic response to acute exercise among rats fed on a standard diet or on a spirulina diet. Young Wistar rats were divided into two groups according to diet: control (C) (standard diet) and spirulina (S) (spirulina diet). At the end of experimental period (5 weeks) rats were submitted to an acute exercise session of swimming (20 minutes, supporting a load corresponding to 5% of body weight) to determine blood lactate and serum glucose, insulin, proteins, albumin and fatty free acids (FFA). Gastrocnemius and liver samples were used to determine glycogen and lipids tenors. Both C and S groups showed increase in serum glucose and FFA, a drop in serum insulin and a decrease of muscle and liver glycogen contents after acute exercise. Blood lactate during exercise was higher in S than C rats. It was concluded that the response pattern to acute exercise was similar for C and S rats. However, diet protein seemed to influence aspects of glucose metabolism.

Descrição

Palavras-chave

Espirulina, Metabolismo, Exercício, Ratos, Crescimento corporal, Spirulina, Metabolismo, Ejercicio, Ratones, Crecimiento corporal, Spirulina, Metabolism, Exercise, Rats, Body growth

Como citar

Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 10, n. 4, p. 258-263, 2004.