A influência do genótipo da ECA sobre a aptidão cardiovascular de jovens do sexo masculino moderadamente ativos

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Data

2012-04-01

Autores

Almeida, Jeeser Alves
Boullosa, Daniel Alexandre
Pardono, Emerson
Lima, Ricardo Moreno
Morais, Pamella Karoline
Denadai, Benedito Sergio [UNESP]
Souza, Vinicius Carolino
Nobrega, Otavio Toledo
Grubert Campbell, Carmen Silvia
Simoes, Herbert Gustavo

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Editor

Arquivos Brasileiros Cardiologia

Resumo

FUNDAMENTO: O gene da enzima conversora de angiotensina (gene ECA) tem sido amplamente estudado em relação a fenótipos de aptidão cardiorrespiratória, contudo a associação do genótipo da ECA com corridas de meia-distância tem sido pouco investigada. OBJETIVO: O presente estudo investigou a possível influência da enzima conversora de angiotensina (ECA) (I/D) sobre a aptidão cardiovascular e o desempenho em corridas de meia-distância por parte de brasileiros jovens do sexo masculino. A validade da previsão de VO2max em relação ao genótipo da ECA também foi analisada. MÉTODOS: Um grupo homogêneo de homens jovens moderadamente ativos foi avaliado em um teste de corrida (V1600 m; m.min-1) e em um teste adicional em esteira ergométrica para a determinação de VO2max. Posteriormente, o [(0,177*V1600m) + 8.101] VO2max real e previsto foi comparado com os genótipos da ECA. RESULTADOS: O VO2max e V1600m registrados para os genótipos DD, ID e II foram 45,6 (1,8); 51,9 (0,8) e 54,4 (1,0) mL.kg-1.min-1 e 211,2 (8,3); 249,1 (4,3) e 258,6 (5,4 ) m.min-1, respectivamente e foram significativamente mais baixos para os genótipos DD (p < 0,05). O VO2max real e previsto não diferiram entre si, apesar do genótipo da ECA, mas o nível de concordância entre os métodos de VO2max real e estimado foi menor para o genótipo DD. CONCLUSÃO: Concluiu-se que existe uma possível associação entre o genótipo da ECA, a aptidão cardiovascular e o desempenho em corridas de média distância de jovens do sexo masculino moderadamente ativos e que a precisão da previsão do VO2max também pode ser dependente do genótipo da ECA dos participantes.
Background: The angiotensin I-converting enzyme gene (ACE gene) has been broadly studied as for cardiorespiratory fitness phenotypes, but the association of the ACE genotype to middle-distance running has been poorly investigated.Objective: This study investigated the possible influence of Angiotensin-Converting Enzyme (ACE) genotype (I/D) on cardiovascular fitness and middle-distance running performance of Brazilian young males. The validity of VO2max prediction with regard to the ACE genotype was also analyzed.Methods: A homogeneous group of moderately active young males were evaluated in a 1,600 m running track test (V1600m; m.min(-1)) and in an incremental treadmill test for VO2max determination. Subsequently, the actual and the predicted [(0.177*V1600m) + 8.101] VO2max were compared to ACE genotypes.Results: The VO2max and V1600m recorded for DD, ID and II genotypes were 45.6 (1.8); 51.9 (0.8) and 54.4 (1.0) mL.kg(-1). min(-1) and 211.2 (8.3); 249.1 (4.3) and 258.6 (5.4) m.min(-1) respectively, and were significantly lower for DD carriers (p< 0.05). The actual and predicted VO2max did not differ from each other despite ACE genotype, but the agreement between actual and estimated VO2max methods was lower for the DD genotype.Conclusion: It was concluded that there is a possible association between ACE genotype, cardiovascular fitness and middle-distance running performance of moderately active young males and that the accuracy of VO2max prediction may also depend on the ACE genotype of the participants.

Descrição

Palavras-chave

Angiotensin-converting enzyme, I/D polymorphism, VO2max, middle-distance running

Como citar

Arquivos Brasileiros de Cardiologia. Rio de Janeiro: Arquivos Brasileiros Cardiologia, v. 98, n. 4, p. 315-320, 2012.