Caracterização da agressividade e atividade enzimática de isolados de Colletotrichum spp. associados à antracnose do abacate

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2016

Autores

Tozze, Hugo José
Firmino, Ana Carolina [UNESP]
Fischer, Ivan Herman
Furtado, Edson Luiz [UNESP]
Massola, Nelson Sidnei

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Grupo Paulista de Fitopatologia

Resumo

Anthracnose is the main post-harvest disease affecting avocado. This study aimed to characterize the aggressiveness and the enzyme activity of 30 isolates of Colletotrichum spp. from avocado. Avocados ‘Fuerte’ were inoculated with PDA disc containing structures from each isolate and after seven days the diameter of lesions was measured. Two groups of isolates were distinguished according to their aggressiveness based on Scott-Knott test (p=0.05), the first one showed lesions between 34.0 and 38.2 mm and the second one showed lesions between 38.7 and 44.0 mm in diameter. Enzymatic characterization consisted in evaluating the areas of halos formed on specific substrates for detection of amylase, cellulase, laccase, lipase, pectate lyase and protease, as well as catalase enzyme activity. Isolates did not produce amylase sufficient for halo formation on culture medium. All isolates produced catalase, pectate lyase and protease, while 46% produced laccase and 97% had cellulase and lipase activity detected. Two groups of isolates were distinguished for the enzymes catalase and pectate lyase, five groups for cellulase, six groups for laccase, and seven groups for the enzymes lipase and protease, according to Scott-Knott test (p=0.05). There was no relationship between enzyme activities and aggressiveness of the isolates.
A antracnose é a principal doença pós-colheita do abacate. O presente trabalho teve como objetivos caracterizar a agressividade e a atividade enzimática de 30 isolados de Colletotrichum spp. de abacate. Abacates ‘Fuerte’ foram inoculados com disco de BDA contendo estruturas de cada isolado e após sete dias mensuraram-se os diâmetros das lesões. Dois grupos de isolados foram distinguidos quanto à agressividade pelo teste de teste de Scott-Knott (p=0,05), um com lesões entre 34,0 e 38,2 mm e outro com lesões entre 38,7 e 44,0 mm de diâmetro. Para caracterização enzimática, avaliaram-se as áreas dos halos formados em substratos específicos para detecção de amilase, celulase, lacase, lipase, pectato liase e protease e a atividade da enzima catalase. Os isolados não produziram amilase suficiente para formação de halo em meio de cultura. Todos os isolados produziram catalase, pectato liase e protease, enquanto 46% produziram lacase e 97% tiveram as atividades da celulase e lipase detectadas. Distinguiram-se dois grupos de isolados para as enzimas catalase e pectato liase, cinco grupos para a celulase, seis grupos para a lacase e sete grupos para as enzimas lipase e protease, pelo teste de teste de Scott-Knott (p=0,05). Não houve relação entre as atividades enzimáticas e a agressividade dos isolados.

Descrição

Palavras-chave

Persea americana, fungo, podridão, pós-colheita, Persea americana, fungus, rot, postharvest

Como citar

Summa Phytopathologica. Grupo Paulista de Fitopatologia, v. 42, n. 3, p. 264-267, 2016.