Variáveis Associadas à Ansiedade Gestacional em Primigestas e Multigestas

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Data

2018

Autores

Schiavo, Rafaela De Almeida
Rodrigues, Olga Maria Piazentin Rolim [UNESP]
Perosa, Gimol Benzaquen [UNESP]

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Editor

Sociedade Brasileira de Psicologia

Resumo

Este estudio tuvo como objetivo describir y comparar la ansiedad en el primigestas y multigestas en tercer trimestre, y para identificar, entre las variables sociodemográficas y el embarazo, que se asocian a mayor ansiedad. Participaron en 479 mujeres embarazadas que respondieron a un instrumento de ansiedad (STAI) y un cuestionario sobre variables sociodemográficas y el embarazo. Los investigadores compararon los grupos estadísticamente y montaron un modelo de regresión logística para evaluar las asociaciones. Los resultados indicaron que el 36% de las mujeres embarazadas tenían síntomas altos de ansiedad en tercer trimestre, con un predominio de multigestas en relación con el primigestas. Para multigestas la mayor oportunidad para alta ansiedad se asoció con bajas ingresos y para el primigestas con un aborto involuntario en el embarazo temprano. Ambos primigestas y multigestas quieren el bebé apareció como un factor protector para alta ansiedad. Un porcentaje significativo de mujeres embarazadas con síntomas de ansiedad justifica los servicios dirigidos a la prevención y promoción de la salud mental de las mujeres embarazadas, con una especial atención a las primigestas y multigestas.
Este estudo teve por objetivo descrever e comparar a ansiedade de primigestas e multigestas, no terceiro trimestre gestacional, bem como identificar, dentre as variáveis sociodemográficas e de gestação, as que se associaram para alta ansiedade. Participaram 479 gestantes que responderam a um instrumento de ansiedade (IDATE) e um questionário sobre variáveis sociodemográficas e da gestação. Compararam-se os grupos estatisticamente e montou-se um modelo de regressão logística para avaliar o peso das associações (p<0,05). Os resultados indicaram que 36% das gestantes apresentaram sintomas de alta ansiedade no terceiro trimestre gestacional, com um predomínio das multigestas em relação às primigestas. Para as multigestas, a maior chance para alta ansiedade esteve associada à baixa renda e, para as primigestas, à ameaça de aborto no início da gestação. Tanto para primigestas como para multigestas, desejar o bebê apareceu como fator de proteção para alta ansiedade. A expressiva porcentagem de gestantes com sintomas de ansiedade justifica o oferecimento de serviços voltados à prevenção e promoção de saúde mental das gestantes, com atenção diferenciada às primigestas e multigestas.

Descrição

Palavras-chave

Ansiedade, gravidez, primigesta, multigesta

Como citar

Trends in Psychology. Sociedade Brasileira de Psicologia, v. 26, n. 4, p. 2091-2104, 2018.