Territórios da degradação sistêmica do trabalho: a multiescalaridade do adoecimento e fragilidade sindical dos bancários de Presidente Prudente - SP

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2022-02-24

Autores

Oliveira, Matheus Buttler de

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

A nova dinâmica capitalista, regida por políticas neoliberais voltadas ao mercado financeiro e a ciranda especulativa é acompanhada por um processo histórico-geográfico de flexibilização e precarização das relações de trabalho. Nesse contexto, vemos que, os Bancos, se encontram no epicentro do capitalismo mundial, sendo assim os trabalhadores bancários estão submetidos a elevada carga de trabalho, estresse, competitividade, insegurança, medo, gestão por resultados, obrigatoriedade do cumprimento de metas, assédios, resultando no adoecimento físico e mental desses trabalhadores. Assim, neste trabalho de pesquisa, nos propomos a investigar os desdobramentos dos Ambientes Reestruturados, com as atenções para os processos de adoecimento e descarte dos trabalhadores, enquanto resultado das imposições ocupacionais nos novos Territórios da Degradação Sistêmica do Trabalho. Também abordaremos as contradições e possibilidades que permeiam a atuação sindical frente as reestruturações produtivas, tendo como perspectiva a atuação multiescalar dos Sindicatos dos Bancários e Financiários de Presidente Prudente e Região. Por fim, discutiremos como as resistências coletivas ao metabolismo do capital podem ser entendidas enquanto forma de Promoção da Saúde do Trabalhador, fugindo das inversões que confundem Saúde com prevenção de acidentes e assistencialismo. Para tais fins, partimos da articulação entre os procedimentos quantitativos e qualitativos, resgatando através da análise bibliográfica e dos dados secundários as tendências da precarização, sendo então analisadas nas falas dos sujeitos, a partir de entrevistas com o Presidente do Sindicato dos Bancários e com os trabalhadores.
La nueva dinámica capitalista, regida por políticas neoliberales dirigidas al mercado financiero y la ciranda especulativa, viene acompañada de un proceso histórico-geográfico de flexibilización y precariedad de las relaciones laborales. En este contexto, vemos que los Bancos se encuentran en el epicentro del capitalismo mundial, siendo así los trabajadores bancarios se ven sometidos a una alta carga de trabajo, estrés, competitividad, inseguridad, miedo, gestión por resultados, cumplimiento obligatorio de metas, acoso, trayendo como consecuencia daños físicos y psíquicos. enfermedad de estos trabajadores. Así, en este trabajo de investigación, nos proponemos investigar las ramificaciones de los Ambientes Reestructurados, con atención a los procesos de enfermedad y disposición de los trabajadores, como consecuencia de las imposiciones ocupacionales en los nuevos Territorios de Degradación Sistémica del Trabajo. También abordaremos las contradicciones y posibilidades que permean la acción sindical frente a la reestructuración productiva, teniendo como perspectiva la acción multiescalar de los Sindicatos Bancarios y Financieros de Presidente Prudente y Región. Finalmente, discutiremos cómo la resistencia colectiva al metabolismo del capital puede ser entendida como una forma de Promoción de la Salud de los Trabajadores, evitando las inversiones que confunden Salud con prevención y asistencia de accidentes. Para tales efectos, partimos de la articulación entre procedimientos cuantitativos y cualitativos, rescatando a través del análisis bibliográfico y de datos secundarios las tendencias de precariedad, siendo luego analizadas en el discurso de los sujetos, a partir de entrevistas con el Presidente del Sindicato de Trabajadores Bancarios y con el trabajadores.
The new capitalist dynamics, governed by neoliberal policies aimed at the financial market and the speculative ciranda, is accompanied by a historical-geographical process of flexibilization and precariousness of labour relations. In this context, we see that Banks are at the epicentre of world capitalism, so bank workers are subjected to a high workload, stress, competitiveness, insecurity, fear, management by results, mandatory compliance with goals, harassment, resulting in physical and mental illness of these workers. Thus, in this research, we propose to investigate the unfolding of the Restructured Environments, with attention to the process of illness and workers disposal, as a result of occupational impositions in the new Territories of Systemic Degradation of Work. We will also address the contradictions and possibilities that permeate union action in the face of productive restructuring, having as a perspective the multi-scale action of the Banking and Finance Union of Presidente Prudente and Region. Lastly, we will discuss how the collective resistance to the metabolism of capital can be understood as a form of Promotion of Workers' Health, avoiding the inversions that confuse Health with accident prevention and assistance. For such purposes, we start from the articulation between quantitative and qualitative procedures, rescuing through bibliographic analysis and secondary data the trends of precariousness, being then analysed in the subjects' speeches, from interviews with the President of the Bank Workers' Union and with the workers.

Descrição

Palavras-chave

Trabalho, Adoecimento laboral, Sindicalismo bancário, Trabajo, Enfermedad profesional, Unionismo bancario, Labour, Occupational illness, Banking unionism

Como citar