Enriquecimento ambiental como ferramenta de melhoria de bem-estar e qualidade de vida de macacos-prego (Sapajus spp)
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Data
2022-03-16
Autores
Santos, Philipe Galindo
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
The adaptation of wild animals to life in captivity is an important component of species conservation. However, environments of animals in captivity contribute to the development of unusual behaviors for the species, since they provide very different conditions from those observed in the wild. To reduce the negative impact of life in captivity, several zoos have developed techniques that aim to provide well-being to captive species, such as environmental enrichment techniques. Environmental enrichment has been the subject of studies in its association with improvement in animal welfare indicators. In this study we investigated the effect of a food enrichment routine on the behavioral frequency of a group of Capuchin Monkeys (Sapajus spp) formed by twelve members, eight females and four males located in one of the enclosures of the Center for Medicine and Research in Wild Animals (Cempas). For that, two hours of daily observations were carried out over twelve days, totaling twenty-four hours for each stage. There was the insertion of an environmental enrichment routine composed of 4 different examples of food enrichment. For data analysis, one-way ANOVA for repeated measures was used, in the case of parametric or homoscedastic data, and Kruskal Wallis, in the case of non-parametric and heteroscedastic data, and Tukey's post tests and Dunn's Multiple Comparison, respectively, were considered significant. p values <0.05. The results showed that the application of Environmental Enrichment influences the frequency of the analyzed behavioral categories, highlighting the increase in eating behavior and decrease in stereotyped behavior during the Enrichment Period.
A adaptação de animais silvestres à vida em cativeiro constitui um importante componente da conservação de espécies. Contudo, ambientes de animais em cativeiro contribuem para o desenvolvimento de comportamentos incomuns às espécies, uma vez que proporcionam condições muito diferentes daquelas observadas em vida livre. Para diminuir o impacto negativo da vida em cativeiro, diversos zoológicos têm desenvolvido técnicas que visam proporcionar bem-estar à espécies cativas, tais como técnicas de enriquecimento ambiental.O enriquecimento ambiental tem sido alvo de estudos em sua associação à melhora nos indicadores de bem-estar animal. Neste estudo, investigamos o efeito de uma rotina de enriquecimentos alimentar na frequência comportamental de um grupo de Macacos-prego (Sapajus spp.) formado por doze membros, sendo oito fêmeas e quatro machos,localizados em um dos recintos do Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (Cempas).Para isso, utilizamos um etograma para quantificar os comportamentos exibidos em três momentos diferentes: Período Pré-Enriquecimento, Período de Enriquecimentos e Período Pós-Enriquecimento. Foram realizadas duas horas de observações diárias ao longo de doze dias totalizando vinte e quatro horas para cada etapa. Houve a inserção de uma rotina de enriquecimentos ambientais composto por 4 exemplos diferentes de enriquecimento alimentar. Para análise dos dados foi utilizada ANOVA de uma via para medidas repetidas, no caso de dados paramétricos ou homocedásticos e, Kruskal Wallis, no caso de dados não-paramétricos e heterocedásticos e pós testes de Turkey e Comparação Múltipla de Dunn respectivamente, considerando-se significativos os valores de p<0,05. Os resultados demonstraram que a aplicação de Enriquecimento Ambiental influencia positivamente na frequência das categorias comportamentais analisadas, ganhando destaque para o aumento de comportamento alimentar e diminuição do comportamento estereotipado durante o Período de Enriquecimento.
A adaptação de animais silvestres à vida em cativeiro constitui um importante componente da conservação de espécies. Contudo, ambientes de animais em cativeiro contribuem para o desenvolvimento de comportamentos incomuns às espécies, uma vez que proporcionam condições muito diferentes daquelas observadas em vida livre. Para diminuir o impacto negativo da vida em cativeiro, diversos zoológicos têm desenvolvido técnicas que visam proporcionar bem-estar à espécies cativas, tais como técnicas de enriquecimento ambiental.O enriquecimento ambiental tem sido alvo de estudos em sua associação à melhora nos indicadores de bem-estar animal. Neste estudo, investigamos o efeito de uma rotina de enriquecimentos alimentar na frequência comportamental de um grupo de Macacos-prego (Sapajus spp.) formado por doze membros, sendo oito fêmeas e quatro machos,localizados em um dos recintos do Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens (Cempas).Para isso, utilizamos um etograma para quantificar os comportamentos exibidos em três momentos diferentes: Período Pré-Enriquecimento, Período de Enriquecimentos e Período Pós-Enriquecimento. Foram realizadas duas horas de observações diárias ao longo de doze dias totalizando vinte e quatro horas para cada etapa. Houve a inserção de uma rotina de enriquecimentos ambientais composto por 4 exemplos diferentes de enriquecimento alimentar. Para análise dos dados foi utilizada ANOVA de uma via para medidas repetidas, no caso de dados paramétricos ou homocedásticos e, Kruskal Wallis, no caso de dados não-paramétricos e heterocedásticos e pós testes de Turkey e Comparação Múltipla de Dunn respectivamente, considerando-se significativos os valores de p<0,05. Os resultados demonstraram que a aplicação de Enriquecimento Ambiental influencia positivamente na frequência das categorias comportamentais analisadas, ganhando destaque para o aumento de comportamento alimentar e diminuição do comportamento estereotipado durante o Período de Enriquecimento.
Descrição
Palavras-chave
Comportamento, Bem-estar animal, Enriquecimento ambiental, Sapajus spp