Revisão de vespas sociais do gênero Clypearia de Saussure, 1854 (Hymenoptera, Vespidae, Polistinae) e relato de uma possível nova espécie
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Data
2022-01-25
Autores
Rigolin, Lara
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
Hymenoptera are distributed into 22 superfamilies, including Vespoidea that holds the family Vespidae with the Epiponini tribe of swarming social wasps, where the genus Clypearia (de Saussure, 1854) is found along with another 18 genera and more than 250 species. Clypearia, which is synonymous with the genus Occipitalia (Richards, 1978), has a neotropical distribution ranging from Mexico to southeastern Brazil with a total of eight described and recognized species till the presented work (Clypearia angustior, C. apicipennis, C. duckei, C. humeralis, C. naumanni, C. nigrior, C. sulcata and C. weyrauchi), having as outstanding characteristic the colour and length of its clipeus, character that named the group. From the recognition of Clypearia as a genus, phylogenies were proposed for the group considering the morphology of adults, larvae and the architecture of nests, Santos (2018) proposed the most recent phylogenetic analysis based on morphological characters of females, male genitalia and nest building. Therefore, this work aims, using morphological external characters analysis of females, to review the phylogeny proposed by Santos (2018), in order to confirm it or to rebut it by proposing a new phylogenetic relationship between the species of the genus, including, the description of a new species for the group. From the phylogenetic analysis of 49 morfologic characters, produced a tree more parsimonious with 93 steps, this being monophyletic for the target genus with the following relation between the terminals: Clypearia sulcata + (Clypearia angustior + (Clypearia sp. + Clypearia nigrior)) + (Clypearia weyraychi + (Clypearia humeralis + Clypearia naumanni + (Clypearia apicipennis + Clypearia duckei))). A possible new species collected in Pará is reported for the genus and positioned together with Clypearia nigrior, having as species apomorphy the first tergum with strong punctuations and striations.
O gênero Clypearia (Saussure, 1854) faz parte da tribo Epiponini de vespas sociais enxameadoras juntamente com outros 18 gêneros e mais de 250 espécies, sendo a tribo Epiponini pertencente à família Vespidae dentro da superfamília Vespoidea que faz parte das 22 superfamílias dentro da ordem Hymenoptera. Este gênero neotropical foi sinonimizado com o gênero Occipitalis (Richards, 1978), apresentando exemplares desde o México até a região sudeste do Brasil com um total de oito espécies descritas e reconhecidas até o presente trabalho (Clypearia angustior, C. apicipennis, C. duckei, C. humeralis, C. naumanni, C. nigrior, C. sulcata e C. weyrauchi). Possuem como característica diagnóstica a coloração e o comprimento do clípeo, carácter que nomeou o grupo. A partir do reconhecimento de Clypearia como gênero, foram propostas filogenias para o grupo considerando a morfologia de adultos, larvas e a arquitetura de ninhos. Santos (2018) propôs a mais recente delas, com base em caracteres morfológicos de fêmeas, aparelho reprodutor de machos e construção de ninhos. Este trabalho tem como objetivo, a partir da análise morfológica de caracteres externos de fêmeas, revisar a filogenia proposta por Santos (2018), de modo a confirmar esta ou refutá-la propondo uma nova relação de relação filogenética entre as espécies do gênero. A partir da análise do material obtido, uma nova espécie, coletada no Pará-BR, é relatada. A análise filogenética dos 49 caracteres morfológicos obtidos, resultou em um duas árvores mais parcimoniosa com 92 passos, sendo a árvore de consenso com 93 passos recuperando a monofilia para o gênero com a seguinte relação entre os terminais: Clypearia sulcata + (Clypearia angustior + (Clypearia sp. + Clypearia nigrior)) + (Clypearia weyrauchi + (Clypearia humeralis + Clypearia naumanni + (Clypearia apicipennis + Clypearia duckei))). A análise posicionou a possível nova espécie como irmã de Clypearia nigrior, possuindo como apomorfia da espécies o primeiro tergo com pontuações fortes e estrias.
O gênero Clypearia (Saussure, 1854) faz parte da tribo Epiponini de vespas sociais enxameadoras juntamente com outros 18 gêneros e mais de 250 espécies, sendo a tribo Epiponini pertencente à família Vespidae dentro da superfamília Vespoidea que faz parte das 22 superfamílias dentro da ordem Hymenoptera. Este gênero neotropical foi sinonimizado com o gênero Occipitalis (Richards, 1978), apresentando exemplares desde o México até a região sudeste do Brasil com um total de oito espécies descritas e reconhecidas até o presente trabalho (Clypearia angustior, C. apicipennis, C. duckei, C. humeralis, C. naumanni, C. nigrior, C. sulcata e C. weyrauchi). Possuem como característica diagnóstica a coloração e o comprimento do clípeo, carácter que nomeou o grupo. A partir do reconhecimento de Clypearia como gênero, foram propostas filogenias para o grupo considerando a morfologia de adultos, larvas e a arquitetura de ninhos. Santos (2018) propôs a mais recente delas, com base em caracteres morfológicos de fêmeas, aparelho reprodutor de machos e construção de ninhos. Este trabalho tem como objetivo, a partir da análise morfológica de caracteres externos de fêmeas, revisar a filogenia proposta por Santos (2018), de modo a confirmar esta ou refutá-la propondo uma nova relação de relação filogenética entre as espécies do gênero. A partir da análise do material obtido, uma nova espécie, coletada no Pará-BR, é relatada. A análise filogenética dos 49 caracteres morfológicos obtidos, resultou em um duas árvores mais parcimoniosa com 92 passos, sendo a árvore de consenso com 93 passos recuperando a monofilia para o gênero com a seguinte relação entre os terminais: Clypearia sulcata + (Clypearia angustior + (Clypearia sp. + Clypearia nigrior)) + (Clypearia weyrauchi + (Clypearia humeralis + Clypearia naumanni + (Clypearia apicipennis + Clypearia duckei))). A análise posicionou a possível nova espécie como irmã de Clypearia nigrior, possuindo como apomorfia da espécies o primeiro tergo com pontuações fortes e estrias.
Descrição
Palavras-chave
Social wasps, Phylogenetic analysis, Morphological characters, Entomologia, Vespas sociais, Caracteres morfológicos, Análise filogenética, Epiponini