Citotoxicidade de extratos de diferentes espécies de Cryptocarya (Lauraceae)
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Data
2022-03-31
Autores
Scabelo, Laís
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
The aim of the present study was to evaluate the cytotoxicity of extracts of Cryptocarya species on epithelial cells using the AlamarBlue® test. In a first study, plants were evaluated in relation to the Minimum Inhibitory Concentration (MIC) and Minimum Fungicide Concentration (MFC) of planktonic cells of Candida albicans, as well as the Minimum Fungicide Concentration of these cells in biofilm (MFC). Then, the cytotoxicity of extracts of the species of the genus Cryptocarya, which showed the best results in the previous tests, was evaluated using the AlamarBlue® test, using human epithelial cells (HaCat). Cryptocarya sp extract solutions were classified according to their cytotoxic effect. The species initially tested were C. saligna, C. moschata and C. mandioccana, on three different occasions. For the species C. mandioccana and C. moschata in the extracts obtained from leaves and fruits, a MIC value of 0.003 g/mL was found to eliminate planktonic cells of C. albicans. The extracts made from the throne and bark did not show antifungal activity, as well as the extracts of C. saligna, which were excluded from the next tests. It was possible to observe that the Minimum Inhibitory Concentration of cells in biofilm (MFC) was equal to 15 times the MIC value (0.045 g/mL), which inhibited 100% of the biofilm. Regarding cytotoxicity, the results showed that there was a statistically significant difference between the groups at all times and all extracts decreased cell viability compared to the control group. When converting the results into percentages and comparing them with the control group, it was found that the extracts in CFMb were considered intensely cytotoxic, also at all times. In MICs, extracts ranged from non-cytotoxic to intensely cytotoxic. Therefore, it is concluded that the extracts obtained from Cryptocarya species reduced the viability of epithelial cells when evaluated by the AlamarBlue® test.
O objetivo do presente estudo foi avaliar a citotoxicidade dos extratos das espécies de Cryptocarya sobre células epiteliais por meio da utilização do teste AlamarBlue®. Em um primeiro estudo, as plantas foram avaliadas em relação à Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM) das células planctônicas de Candida albicans, bem como a Concentração Fungicida Mínima dessas células em biofilme (CFMb). Em seguida, foi avaliada a citotoxicidade de extratos das espécies do gênero Cryptocarya, que apresentaram os melhores resultados nos testes anteriores, por meio do teste AlamarBlue®, utilizando-se células epiteliais humanas (HaCat). As soluções dos extratos da Cryptocarya sp foram classificados de acordo com o efeito citotóxico. As espécies testadas inicialmente foram C. saligna, C. moschata e C. mandioccana, em três ocasiões distintas. Para as espécies C. mandioccana e C. moschata nos extratos obtidos das folhas e frutos, foi encontrado um valor da CIM de 0,003 g/mL para eliminação de células planctônicas de C. albicans. Os extratos confeccionados a partir do trono e casca não apresentaram atividade antifúngica, assim como os extratos de C. saligna, os quais foram eliminados dos próximos testes. Foi possível observar, que a Concentração Inibitória Mínima das células em biofilme (CFMb) foi igual a 15 vezes o valor da CIM (0,045 g/mL), a qual inibiu 100% do biofilme. Em relação à citotoxicidade, os resultados mostraram que houve diferença estatística significativa entre os grupos em todos os tempos e todos os extratos diminuíram a viabilidade celular em comparação com o grupo controle. Ao converter os resultados em porcentagem e compará-los com o grupo controle, verificou-se que os extratos na CFMb foram considerados intensamente citotóxico, também em todos os tempos. Nas CIMs, os extratos variaram de não citotóxicos a intensamente citotóxico. Portanto, conclui-se que os extratos obtidos das espécies de Cryptocarya reduziram a viabilidade das células epiteliais quando avaliados por meio do teste AlamarBlue®.
O objetivo do presente estudo foi avaliar a citotoxicidade dos extratos das espécies de Cryptocarya sobre células epiteliais por meio da utilização do teste AlamarBlue®. Em um primeiro estudo, as plantas foram avaliadas em relação à Concentração Inibitória Mínima (CIM) e Concentração Fungicida Mínima (CFM) das células planctônicas de Candida albicans, bem como a Concentração Fungicida Mínima dessas células em biofilme (CFMb). Em seguida, foi avaliada a citotoxicidade de extratos das espécies do gênero Cryptocarya, que apresentaram os melhores resultados nos testes anteriores, por meio do teste AlamarBlue®, utilizando-se células epiteliais humanas (HaCat). As soluções dos extratos da Cryptocarya sp foram classificados de acordo com o efeito citotóxico. As espécies testadas inicialmente foram C. saligna, C. moschata e C. mandioccana, em três ocasiões distintas. Para as espécies C. mandioccana e C. moschata nos extratos obtidos das folhas e frutos, foi encontrado um valor da CIM de 0,003 g/mL para eliminação de células planctônicas de C. albicans. Os extratos confeccionados a partir do trono e casca não apresentaram atividade antifúngica, assim como os extratos de C. saligna, os quais foram eliminados dos próximos testes. Foi possível observar, que a Concentração Inibitória Mínima das células em biofilme (CFMb) foi igual a 15 vezes o valor da CIM (0,045 g/mL), a qual inibiu 100% do biofilme. Em relação à citotoxicidade, os resultados mostraram que houve diferença estatística significativa entre os grupos em todos os tempos e todos os extratos diminuíram a viabilidade celular em comparação com o grupo controle. Ao converter os resultados em porcentagem e compará-los com o grupo controle, verificou-se que os extratos na CFMb foram considerados intensamente citotóxico, também em todos os tempos. Nas CIMs, os extratos variaram de não citotóxicos a intensamente citotóxico. Portanto, conclui-se que os extratos obtidos das espécies de Cryptocarya reduziram a viabilidade das células epiteliais quando avaliados por meio do teste AlamarBlue®.
Descrição
Palavras-chave
Cytotoxicity, Plants, medicinal, Stomatitis, denture, Citotoxicidade, Plantas medicinais, Estomatite sob prótese