Protocolo para ensaios físico-químicos de estabilidade de fitocosméticos

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2008-10-28

Autores

Isaac, Vera Lucia Borges [UNESP]
Cefali, L. C. [UNESP]
Chiari, B. G. [UNESP]
Oliveira, C. C L G [UNESP]
Salgado, Hérida Regina Nunes [UNESP]
Correa, Marcos Antonio [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

The growing demand for stable, safe and effective cosmetics has required increasingly complex studies by the scientific community and the use of more efficient techniques to determine the stability of these products. The use of active principles from the Brazilian flora has led to the development of numerous products, in the most varied pharmaceutical forms, making it, even more difficult to standardize experimental protocols to certify the stability of cosmetic preparations. While in Brazil there is no one protocol that standardizes the tests that should be carried out to determine product stability, several studies have been conducted in academic laboratories to determine the stability of specific raw materials. The rheological properties of topical use products have to be taken into account in their manufacture, storage and application. The determination of the rheological behavior of a formulation helps in evaluating the physicochemical nature of the vehicle, allowing early signs of physical instability to be detected and thus enabling quality control of the constituents, test formulations and final products. Thermal analysis has also been used to assist in the study of cosmetic stability and differential scanning calorimetry to guide the development of new products. Other tools, such as fluorimetry and laser granulometry can be used to help the study and development of both emulsified and non-emulsified systems. The aim of the present study is to develop a protocol for the investigation of the physical and chemical stability of phytocosmetics - systems containing active compounds extracted from the Brazilian biodiversity.
A crescente demanda por produtos cosméticos estáveis, seguros e eficazes tem exigido da comunidade científica estudos cada vez mais complexos e utilização de técnicas mais eficientes para determinação da estabilidade dos produtos. O uso de ativos da biodiversidade brasileira levou ao desenvolvimento de inúmeros produtos, nas mais diferentes formas cosméticas, o que dificulta, ainda mais, a padronização de protocolos experimentais para atestar a estabilidade das preparações cosméticas. Embora não exista no Brasil um protocolo que padronize os ensaios a serem realizados para se determinar a estabilidade dos produtos, vários estudos foram realizados nos meios acadêmicos para determinação da estabilidade de matérias-primas específicas. As características reológicas são propriedades importantes a serem consideradas na fabricação, estocagem e aplicação de produtos de uso tópico. Além de ensaios comumente empregados, a determinação do comportamento reológico da formulação auxilia na avaliação da natureza físico-química do veículo, de tal forma que torna possível detectar sinais precoces de instabilidade física, possibilitando o controle de qualidade dos constituintes, das formulações teste e dos produtos finais. A análise térmica também é usada para auxiliar o estudo da estabilidade de produtos cosméticos e, de modo geral, a calorimetria exploratória diferencial para orientar o desenvolvimento de novos produtos. Outras ferramentas, como a fluorimetria e a granulometria a laser podem auxiliar o estudo e o desenvolvimento de sistemas, emulsionados ou não. O objetivo deste estudo é o desenvolvimento de protocolo para o estudo da estabilidade físico-química de fitocosméticos - sistemas contendo ativos da biodiversidade brasileira. Palavras-chave: biodiversidade brasileira; estabilidade físico-química; fitocosméticos.

Descrição

Palavras-chave

Brazilian biodiversity, Physical and chemical stability, Phytocosmetic, cosmetic, biodiversity, Brazil, calorimetry, fluorometry, physical chemistry, quality control, thermal analysis

Como citar

Revista de Ciencias Farmaceuticas Basica e Aplicada, v. 29, n. 1, p. 81-96, 2008.