Crescimento inicial e nutrição do pinhão-manso em função da adubação NPK

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Data

2012-02-27

Autores

Freiberger, Mariângela Brito [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Objetivou-se avaliar o crescimento inicial e a nutrição mineral do pinhão-manso (Jatropha curcas L.) em função da adubação com doses de N, P e K. O estudo foi composto por três experimentos conduzidos em estufa plástica e dispostos em blocos casualizados, utilizando-se vasos plásticos preenchidos com 50 dm3 de um Latossolo Vermelho Escuro. Testou-se as doses de 0, 40, 80, 120 e 160 mg dm-3 de N; de 0, 50, 100, 150 e 200 mg dm-3 de P e de 0, 40, 80, 120 e 160 mg dm-3 de K, além de um tratamento controle. Mensalmente, avaliou-se diâmetro de colo e altura das mudas, além de leituras de índice SPAD nas plantas do experimento com N. O estudo foi encerrado 150 dias após o transplantio das mudas, quando se determinou a área foliar, massa seca (MS) de folhas, MS de raiz, MS caule+pecíolo e a MS total, além dos teores foliares e acúmulo total de macro e micronutrientes e os atributos químicos do solo. Conclui-se que a adubação nitrogenada para a cultura do pinhão-manso poderia ser realizada em cobertura a partir dos 60 dias após o plantio e com a dose de 65 mg dm-3 N e que o índice SPAD de 46 pode ser utilizado como referência nutricional de N no seu desenvolvimento inicial. A ausência da adubação fosfatada é a mais limitante ao crescimento inicial do pinhão-manso, entretanto, doses próximas a 50 mg dm-3 P são suficientes para promover melhor desenvolvimento inicial da cultura. Em seu crescimento inicial, o pinhão-manso não responde à adubação potássica até a dose de 160 mg dm-3 K, possivelmente por absorver K da fração não-trocável do solo quando das menores doses de K, e/ou absorver K como “consumo de luxo” quando das maiores doses. A adubação com doses de N, P e K não modificam a ordem de requerimento de nutrientes pelo pinhão-manso em seu desenvolvimento inicial, sendo mantida a seguinte ordem de acúmulo: K > N > Mg > Ca > P > S > Fe > Mn > B > Zn > Cu
This research aimed to evaluate the early growth and nutrition of physic nut (Jatropha curcas L.) as affected by fertilization with rates of N, P and K. The research was composed for three experiments conducted in plastic greenhouse and carried out in randomized blocks, using plastic pots filled with 50 dm3 of a Dark Rhodic Hapludox. Treatments consisted of N rates (0, 40, 80, 120 and 160 mg dm-3), P rates (0, 50, 100, 150 e 200 mg dm-3) and K rates (0, 40, 80, 120 e 160 mg dm-3), plus a control. Lap diameter, plant height and SPAD index (only in plants of N experiment) were measured. The research was terminated 150 days after seedlings planting, when leaf area, dry matter (DM) of leaves, root DM, stem + petiole DM and total DM were determined, as well as foliar content and accumulation of macro and micronutrients and chemical soil properties. We concluded that nitrogen fertilization to physic nut crop could be held in coverage from 60 days after planting and with rate of 65 mg dm-3 N. Moreover, a SPAD index of 46 can be used as reference to nitrogen nutrition in early growth of physic nut. The absence of phosphorus is the greater limiting to the early growth of physic nut, however, rates near of 50 mg dm-3 are sufficient to promote a better initial crop development. In your early growth, the physic nut does not respond to potassium fertilization until 160 mg dm-3 rate, possibly by absorbing K from non-exchangeable fraction of soil when cropped with low K rates and/or to absorb K as luxury consumption when cropped with the largest rates. The fertilization with rates of N, P and K does not change the order of nutrient requisition by physic nut in your early growth, so much that the follow accumulation order was maintained: K > N > Mg > Ca > P > S > Fe > Mn > B > Zn > Cu

Descrição

Palavras-chave

Solos - Fertilidade, Adubação, Nitrogenio na agricultura, Potassio na agricultura, Pinhão-manso - Cultivo

Como citar

FREIBERGER, Mariângela Brito. Crescimento inicial e nutrição do pinhão-manso em função da adubação NPK. 2012. x, 68 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas de Botucatu, 2012.