Influência da prática regular de atividade física sobre sintomas depressivos em idosos institucionalizados

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Data

2005-09-14

Autores

Corazza, Danilla Icassatti [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

O objetivo do presente estudo foi verificar a influência de um programa de atividade física regular sobre sintomas depressivos e nível de atividade física em idosos institucionalizados. Participaram do estudo 43 idosos institucionalizados, divididos em três grupos: Grupo de Atividade Física (GAF), Grupo Controle (GCT) e Grupo de Convívio Social (GCS). Os participantes foram caracterizados quanto à idade, escolaridade e funções cognitivas, não apresentando diferenças significativas. O GAF atendeu a um programa de atividade física regular, durante 6 meses, com freqüência de 3 sessões semanais de 60 minutos. O GCS atendeu a um programa de atividades de entretenimento. Todos os participantes responderam à Escala para Depressão em Geriatria (GDS) e ao Questionário Baecke Modificado para Idosos (QBMI), antes (pré) e após (pós) as intervenções. Os resultados foram interpretados por meio da ANOVA de medidas repetidas, com nível de significância de p<0,05. Foi encontrada interação entre grupos e momentos, sendo também constatada correlação moderada e significativa entre as variáveis. Apenas o GAF e o GCS apresentaram influência positiva para sintomas depressivos, enquanto o GCT apresentou aumento dos mesmos. Para nível de atividade física somente o GAF apresentou um incremento. Com tais resultados conclui-se que, em idosos institucionalizados; a) baixos níveis de atividade física podem ser um fator de risco para sintomas depressivos; b) programas de atividade física ou de contatos sociais são aptos a reduzir sintomas depressivos; c) programas de atividade física parecem ser mais efetivos para aumentar o nível de atividade física e contrapor-se a sintomas depressivos comparado com programas de convívio social sem atividade física; d) o não envolvimento com programas de atividade física ou de contato social aumenta o risco para sintomas depressivos.
The objective of the present study was to verify the influence of a program of regular physical activity on depressive symptoms and level of physical activity in institutionalized older people. Forty-three institutionalized older people were assigned to three groups: Physical Activity Group (PAG), Control Group (CTG) and Social Contact Group (SCG). Chronological age, instruction level) and cognitive functions did not show any statistical significant difference among the groups. The PAG carried out a 6-month program of regular and generalized physical activity, three 60-minute sessions per week. The SCG carried out a program of entertainment activities. The participants answered the Geriatric Depression Scale (GDS) and the Baecke Questionnaire Modified for Elderly (BQME), both before and after the interventions. The results were analyzed by means of ANOVA of repeated measures, to the level of significance p< 0,05. The ANOVA revealed an interaction between groups and moments. The PAG and SCG presented a reduction on depressive symptoms, while the CTG increased. In physical activity level the PAG increased. These results leads to the following conclusions, regarding institutionalized older people: a) lower levels of physical activity seem to be a risk factor for depressive symptoms; b) physical activity or social contacts programs are able to reduce depressive symptoms; c) physical activity programs seem to be more effective to foster physical activity levels and to counteract depressive symptoms compared to social contact programs with no physical activity and, d) no involvement in physical activity or social contact programs increases the risk for depressive symptoms.

Descrição

Palavras-chave

Educação fisica, Educação física adaptada, Sintomas depressivos, Atividade física, Idosos institucionalizados, Physical activity, Depressive symptoms, Institutionalized elderly

Como citar

CORAZZA, Danilla Icassatti. Influência da prática regular de atividade física sobre sintomas depressivos em idosos institucionalizados. 2005. xii, 113 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, 2005.