Resistência adesiva de reparos em resina composta: tratamento da superfície com ponta diamantada, jato de óxido de alumínio e laser de Er:YAG

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Data

2004-02-10

Autores

Gois, Ana Maria de [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Este estudo avaliou a resistência adesiva de microtração em reparos de resinas compostas, novas e envelhecidas, após tratamento da superfície usando irradiação a laser de Er: YAG, ponta diamantada e abrasão a ar. 36 blocos de resina composta híbrida Z100 (3M) com 5mm de comprimento e 6 mm de lado foram confeccionados com auxílio de uma matriz. Metade desses blocos foram reparados após 24 horas, e a outra metade foi reparada após envelhecimento artificial com luz ultravioleta. Cada grupo foi subdividido em 6 subgrupos e as superfícies experimentais foram submetidas a diferentes tratamentos: (G1) desgaste com ponta diamantada; (G2) jateamento com partículas de óxido de alumínio de 60 mm; (G3) ablação com laser de Er: YAG a um nível de energia de 100mJ; (G4) ablação com laser de Er:YAG a um nível de energia de 200mJ; (G5) ablação a laser de Er:YAG a um nível de energia de 300mJ; (G6) controle- ausência de tratamento de superfície. Após tratamento da superfície, o agente adesivo (Single Bond 3M) foi aplicado e os blocos foram reparados com a resina composta Point4 (KERR). Reparados, os blocos foram seccionados em espécimes de 1.0 mm2. A resistência adesiva de microtração foi medida em uma máquina de teste universal MTS. No grupo que foi reparado 24 horas após, não houve diferença estatisticamente significante na resistência adesiva interfacial entre os subgrupos. No grupo que foi envelhecido, os subgrupos G1 e G3 tiveram as maiores médias de resistência adesiva de reparo. Significantemente, os menores valores foram achados para os subgrupos G2 e G6. As médias da resistência adesiva de reparo foram estatisticamente similares para G3, G4 e G5. O exame em SEM indicou que a fratura adesiva foi o tipo predominante de falha. Os resultados desse estudo indicam que os maiores valores de resistência adesiva foram achados para o desgaste da superfície com... .
This study assessed the microtensile bond strengths of composite repairs, new and aged, after surface treatments, using Er:YAG laser irradiation, diamond bur and air abrasion. 36 blocks of hybrid composite resin Z100 (3M) with 5.0 mm length and 6.0 mm of side were made in mold. Half of these blocks were repaired after 24 hr and the other half was aged in an artificial aging chamber with exposure to a total ultraviolet irradiation. Each group was then divided into six subgroups and the experimental surface was exposed to a different treatment: (G1) grinding with diamond burs; (G2) air-abraded with 60mm aluminum oxide particles; (G3) ablation with an Er: YAG laser under the energy level of 100 mJ; (G4) ablation with an Er: YAG laser under the energy level of 200 mJ; (G5) ablation with an Er: YAG laser under the energy level of 300 mJ; (G6) controle - with no surface treatment. After the resin treatment on the surface, the bonding agent (Single bond, 3M) was applied and the blocks were repaired with the resin Point4 (Kerr) composite. Repaired, the blocks were sectioned into specimens (stick) of 1.0 mm2. Microtensile bond strength was measured in a universal testing machine MTS. The group repaired after 24 hours did not present statistically significant differences on interfacial bond strengths between the subgroups. On the aged group, the subgroups G1 and G3 presented the highest mean of repairing bond strenght. Significant lower values were found for subgroups G2 and G6 .The mean of repairing bond strenght was statistically similar for G3, G4 and G5. SEM examination indicated that adhesive failure was the predominant mode of failure. The results of this study indicate that the highest bond values were achieved by grinding the surface with diamond burs and ablating the surface with an Er: YAG laser under the energy level of 100mJ... (Complete abstract, click electronic address below).

Descrição

Palavras-chave

Resinas compostas, Lasers em odontologia, Composite resin, Repair, Er:YAG, Bond strengths

Como citar

GOIS, Ana Maria de. Resistência adesiva de reparos em resina composta: tratamento da superfície com ponta diamantada, jato de óxido de alumínio e laser de Er:YAG. 2004. 144 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de Araraquara, 2004.