A consciência fenomênica teria uma função adaptativa ?: um ensaio de filosofia da mente

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Data

2008-08-05

Autores

Pinto, Andréa Chicoli Alves [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

A consciência é um conceito extremamente polêmico, gerando uma série de modelos e teorias na filosofia e na ciência. Um dos maiores problemas é a questão do aspecto qualitativo da consciência. Alguns teóricos preferem negar tal aspecto, tanto por sua dificuldade ontológica, como por sua dificuldade em termos metodológicos. Outros assumem a consciência como fenomênica, entretanto a qualificam como epifenomênica em relação ao mundo físico. Uma outra possibilidade é que a consciência seja fenomênica em sua definição e que tenha sido selecionada no processo evolutivo por apresentar vantagens adaptativas. O presente trabalho tem por objetivo estudar se a consciência pode ser uma estratégia adaptativa, considerando-a como sendo qualitativa, por definição. A idéia defendida, por nós, é que a consciência foi selecionada no percurso evolutivo, inicialmente, por ajudar o organismo a se afastar de situações perigosas e aproximar-se de situações benéficas, sendo que provavelmente, mais tarde, a consciência tenha se sofisticado, tornando-se uma via de contato social, propiciando a compreensão do contexto e a conseqüente resposta adequada a este.
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Descrição

Palavras-chave

Filosofia, Filosofia da mente, Adaptacionismo, Consciência fenomênica, Phenomenal experience, Adaptationism

Como citar

PINTO, Andréa Chicoli Alves. A consciência fenomênica teria uma função adaptativa ?: um ensaio de filosofia da mente. 2008. 70 f. Dissertação (mestrado). Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília, 2008.