Sedimentologia e correlação cronoestratigráfica dos turbiditos da formação Rio do Sul (Grupo Itararé) na faixa aflorante do centro catarinense

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Data

2013-03-27

Autores

Sampaio, Adriano Célio Magalhães [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Ao final dos anos 60, turbiditos já eram reconhecidos no estado de Santa Catarina. No norte catarinense equipes da Petrobras mapearam o Grupo Itararé/Formação Rio do Sul e o Grupo Guatá/Formação Rio Bonito: os turbiditos da Formação Rio do Sul, “ritmitos” arenoargilosos, repousavam sobre o Folhelho “várvico” Lontras, um excelente marco regional de turbiditos milimétricos. No centro catarinense, o mapeamento geológico da nova BR-470 constitui um documento precioso: foram empilhados mais de 30 m da Formação Rio do Sul. Este mestrado adota uma abordagem geomorfológica e estratigráfica para o estudo da Formação Rio do Sul na “província” homônima. Seu limite norte é o Alto de Ibirama, que se estende do embasamento para a bacia a oeste. Duas falhas antitéticas, ambas orientandas SWNE, condicionaram a sedimentação – Falha de Rio do Sul (que acompanha o curso do rio Itajaí-Açu) e a Falha de Perimbó. Um quadrilátero se origina da intersecção dessas falhas com dois afluentes do rio Itajaí-Açu, e que correm de sul a norte (rio Itajaí do Sul) e de sudeste a norte (ribeirão Lontras). As rodovias que margeiam os afluentes foram mapeadas para compor colunas estratigráficas para a Formação Rio do Sul. Na verdade, os afluentes constituem embaiamentos da drenagem principal, que são separados entre si por promontórios (projeções para norte da Formação Rio Bonito), ou divisores de drenagem. O rio Itajaí do Sul, entre Rio do Sul e Ituporanga, apresenta a sucessão ascendente para sul de: (a) turbiditos arenosos espessos e areno-argilosos (ritmitos), (b) diamictito maciço passando a arenitos, (c) siltito deformado com clastos caídos, e (d) folhelho marinho Rio do Sul (topo). Exceto o elemento do topo (d), os demais são de origem glacial (b, c) e tectônica (a). Todo o material siliciclástico foi transportado para...
By the end of the sixties, turbidites were already known in Santa Catarina state. Petrobras teams started mapping Itararé and Guatá groups; turbidites were represented by “rhythmites”, as well as Lontras “varved” shales represented a regional marker. The stratigraphic column for BR-470 highway was established, and up to know it represents a precious document; the Rio do Sul Formation is more than 300 m thick, and our present approach is inspired in it. This us thesis adopt a geomorphological and stratigraphic approach for the study of Rio do Sul Formation in the same province. Its northern limit is the Ibirama basement high and its westward extension to the basin. Two antithetic faults, both SW-NE: the Rio do Sul fault zone, following the course of Itajaí river, and Perimbó fault which intersects Ituporanga (to SW) and superimpose precambrian lineaments (to NE). A quadrilateral originates from the intersection of these faults with two affluents of Itajaí river that run to North, the Itajaí do Sul and Lontras Rivers. The highways that marginate these affluents were mapped in order to erect stratigraphical columns for Rio do Sul Formation. Truly the affluents represent embayments of the main drainage, and that are separated by promontories or drainage divides. The Rio do Sul-Ituporanga highway marginates Itajaí do Sul river and present in ascending order the following systems (North to South): thick-bedded sandy turbidite bearing Tabc Bouma sequence; massive diamictite and deformed thick siltstone with dropstone; and marine shale form the upper part of Rio do Sul Formation. The turbidite are tectonic in origin, the next two lithofacies are glacial, and the later eustatic. All siliciclastic material was transported northwards; when Itajaí do Sul river meets the main Itajaí-Açu river valley, the flow was deflected to southwest... (Complete abstract click electronic access below)

Descrição

Palavras-chave

Geology, Stratigraphic, Geologia estratigráfica, Sedimentologia, Geomorfologia, Turbidito, Itararé, Grupo

Como citar

SAMPAIO, Adriano Célio Magalhães. Sedimentologia e correlação cronoestratigráfica dos turbiditos da formação Rio do Sul (Grupo Itararé) na faixa aflorante do centro catarinense. 2013. 54 f. Dissertação - (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Geociências e Ciências Exatas de Rio Claro, 2013.