O Brasil e a política estratégica dos Estados Unidos: o fim da Guerra Fria : hemisfério Ocidental, América Latina e as Relações Brasil-Estados Unidos

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Data

2007-05-23

Autores

Chaves, André d'Almeida [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo traçar uma linha evolutiva do tratamento dispensado ao Brasil pelos Estados Unidos na formulação de sua política estratégica hemisférica no período compreendido pelos governos Ronald Reagan (1981-9) e George H. Bush (1989-92), que assumiram a Casa Branca nos momentos finais da Guerra Fria, marcados pela queda do Muro de Berlim (1989) e pela dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (1991) e no período imediatamente posterior, tendo como foco a Presidência da República dos EUA o seu Conselho de Segurança Nacional. Considerando a estabilidade do continente americano (ou Hemisfério Ocidental) como base para o exercício da supremacia estadunidense, é importante destacar a importância estratégica do Brasil, seja por sua massa territorial, econômica e populacional (nos três quesitos, é apenas superado pelos próprios Estados Unidos em todo o continente se descontadas as parcelas inabitáveis do Canadá). Soma-se a isso a projeção brasileira sobre o Atlântico Sul e sobre o subcontinente sul-americano. Posto isto, coube analisar a evolução do tratamento dispensado pelos Estados Unidos ao Brasil em temas sensíveis; desde a herança da cooperação autônoma (quando era visto como potencial ou efetivo agente regional de estabilização) no combate às insurgências, que marcou os governos Ford e Nixon, passando pelo esfriamento das relações e emergência de algumas tensões no governo Carter, até a cruzada hemisférica contra o narcotráfico e o terror, que marcaram os governos Reagan e Bush.
The goal of this paper is to map an evolutive line: the United States perception toward Brazil concerning the U.S. Western Hemisphere strategic policies during the terms of Ronald Reagan (1981-9) and George H. Bush (1989-92) as presidents of United States of America during the end of Cold War period, signed by the fall of Berlin s Wall (1989) and the end of the Union of Soviet Socialist Republics (1991). To do so we focused the Predidency of USA and the documents generated by the United States National Security Council. Keeping in mind the Western Hemisphere stability as foudation of the US supremacy s exercize, it s important to measure Brazil s strategic value because of its territorial, economical and populational mass. Beside it lies the brazilian projection over the South Atlantic and the southamerican sub continent. So we tried to analyze the evolution of the US viewpoint over Brazilian strategic role throught the US policies and adresses (and also memories and other documents) , since the role as a South American stabilizing factor against the emergency of guerrilla warfare and insurgencies typicall in this region during Nixon and Ford terms as US presidents and the mutual rejection during the Carter years untill the tensions and hemispheric crusade against narcoterrorism during the Reagan and Bush years. During this period, we ve been searching the continuity of US policies, especially about the Brazilian military forces and technologies roles and the general and continental scenarios.

Descrição

Palavras-chave

Relações internacionais, Brasil - Relações (gerais) com os Estados Unidos - 1981-1992, Estados Unidos - Relações (gerais) com o Brasil - 1981-1992, Strategic policies

Como citar

CHAVES, André d'Almeida. O Brasil e a política estratégica dos Estados Unidos: o fim da Guerra Fria : hemisfério Ocidental, América Latina e as Relações Brasil-Estados Unidos. 2007. 107 f. Dissertação (mestrado) - UNESP/UNICAMP/PUC-SP, Programa San Tiago Dantas, 2007.