O gênero nas ciências da saúde: produção e reprodução de concepções sobre a diferença entre homens e mulheres

dc.contributor.authorCosta Júnior, Florêncio
dc.contributor.authorMaia, Ana Cláudia Bortolozzi [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2015-07-15T18:28:21Z
dc.date.available2015-07-15T18:28:21Z
dc.date.issued2013
dc.description.abstractThe historical and social process has built models of masculinity and femininity that culminate in standards and norms to be followed by individuals in their social interactions. In recent decades studies based on the discussions that originated in the feminist movement have been investigating how social institutions, including medicine and other health sciences, have established standards of masculinity and femininity throughout the history, nurturing this sexist discourse on common sense and sciences. Social roles are assigned to the genera specifying rigid boundaries of behavior and social control. The notion of the female predisposition to physical and emotional disorders has prompted speculation within academic strands culminating in the creation of specialized medical illness that would prevent the female, the male permeated by notions of endurance and strength has become synonymous of a healthy body, confirming the male domination and the economic and political role of men. This research concerned to study and investigate through semi-structured interviews and content analysis, conceptions of gender and the differences between men and women in reports of 11 health professionals. The results indicate that in large part the conceptions of health professionals reproduce the hegemonic discourse about what being a man and woman. Further research could investigate the relationship between women and men with health care as well the care provided by health professionalsen
dc.description.abstractO processo histórico e social construiu modelos de masculinidade e feminilidade que culminam em padrões e normas a serem seguidas pelos indivíduos em suas interações sociais. Nas últimas décadas estudos fundamentados nas discussões originadas no movimento feminista têm investigado a forma como as instituições sociais, incluindo aí a medicina e as demais ciências da saúde, estabeleceram ao longo da história padrões de masculinidade e feminilidade, nutrindo o discurso sexista presente no senso comum e nas ciências. Papéis sociais são atribuídos aos gêneros especificando limites rígidos de comportamento e de controle social. A noção da predisposição feminina a distúrbios físicos e emocionais gerou especulações dentro de vertentes acadêmicas culminando na criação de especialidades médicas que prevenissem o adoecimento feminino; o masculino permeado por noções de resistência e força se tornou sinônimo de corpo saudável, ratificando a dominação masculina e o papel político e econômico dos homens. Como objetivo de estudo esta pesquisa buscou investigar, por meio de entrevistas semi-estruturadas e análise de conteúdo, as concepções sobre gênero e as diferenças entre homens e mulheres nos relatos de 11 profissionais da saúde. Os resultados obtidos indicam que em grande parte as concepções dos profissionais da saúde reproduzem o discurso hegemônico sobre o que é ser homem e ser mulher. Novas pesquisas poderão investigar a relação das mulheres e homens com os cuidados em saúde bem como a promoção de cuidado realizada pelos profissionais da saúde.pt
dc.description.affiliationUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Psicologia, Faculdade de Ciências de Bauru, Bauru, Av. Eng. Luiz Edmundo C. Coube, no 14-01, Vargem Limpa, CEP 17033-360, SP, Brasil
dc.description.affiliationUnespUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Psicologia, Faculdade de Ciências de Bauru, Bauru, Av. Eng. Luiz Edmundo C. Coube, no 14-01, Vargem Limpa, CEP 17033-360, SP, Brasil
dc.format.extent63-89
dc.identifierhttp://www.usc.br/biblioteca/mimesis/mimesis_v34_n1_2013
dc.identifier.citationMimesis, v. 34, n. 1, p. 63-89, 2013.
dc.identifier.fileISSN2177-3793-2013-34-01-63-89.pdf
dc.identifier.issn2177-3793
dc.identifier.lattes0418187005680125
dc.identifier.lattes5437419358740035
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/125081
dc.language.isopor
dc.relation.ispartofMimesis
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourceCurrículo Lattes
dc.subjectGenderen
dc.subjectDifferenceen
dc.subjectMaleen
dc.subjectFemaleen
dc.subjectHealthen
dc.subjectGêneropt
dc.subjectDiferençapt
dc.subjectHomempt
dc.subjectMulherpt
dc.subjectSaúdept
dc.titleO gênero nas ciências da saúde: produção e reprodução de concepções sobre a diferença entre homens e mulherespt
dc.title.alternativeGender in health sciences: production and reproduction of conceptions about the difference between men and women.en
dc.typeArtigo
unesp.author.lattes0418187005680125[2]
unesp.author.lattes5437419358740035
unesp.author.orcid0000-0003-4796-5451[2]
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências, Baurupt
unesp.departmentPsicologia - FCpt

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
ISSN2177-3793-2013-34-01-63-89.pdf
Tamanho:
775.63 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format