O agostinismo político: contribuições e limites para as discussões políticas medievais

dc.contributor.advisorBortolotti, Ricardo Gião [UNESP]
dc.contributor.authorSouza, Luciano Daniel de [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2015-01-26T13:21:28Z
dc.date.available2015-01-26T13:21:28Z
dc.date.issued2014-07-18
dc.description.abstractThis study was carried out to analyze Henri-Xavier Arquillière's political Augustinism (1883-1956), in order to understand the historical moment in which he formulated that historical category for the medieval politics. For Arquillière, Saint Augustin's political thought was inverted in its fundamental aspects propitiating interpretive versions. Aquillière, French historian, argued in 1934 that the political thought followed by Gregorius VII and other Popes was based on the political Augustinism. According to Aquillière, the political Augustinism was contested on the basis that it was a neoThomist and apologetical version of the papacy 's actions. Within that context, one tried to understand whether the assertions on Saint Augustin's importance might be relegated due to its institutional connection with the author. Certeau, in his conception about the social role played by the historian, contributes to such a thesis pointing out that every historian starts from an institution which assigns legitimacy and authenticity to his/her historiography. Such a thesis is unfolded, at first, in order to know Aquillière's academic background, historiography, and textbooks. The French historian, by disclosing features of the methodical school, expanded the political Augustinism as an explanatory reading of medieval politics thus exposing himself to generalization problems. Aquillière wrote textbooks in which he introduced political Augustinism to young people aiming at explaining his teachings on the Catholic Church, redeeming its importance in the political and religious background of his time. By analyzing A Cidade de Deus, one notices in Saint Augustin's writings benevolent attitudes toward the Roman Empire and the lack of assertions which gave support to a papal monarchy. NeoThomism at the time Aquillière formulated the political Augustinism was an active movement within the Catholic Church, it allowed a careful examination of Augustinian ...en
dc.description.abstractO presente estudo analisa o agostinismo político de Henri-Xavier Arquillière (1883-1956), a fim de compreender o momento histórico em que ele formulou essa categoria histórica para a política medieval. Para Arquillière, o pensamento político de Santo Agostinho foi invertido em aspectos fundamentais criando versões interpretativas. Arquillière, historiador francês, defendeu em 1934 que o pensamento político de Gregório VII e de outros papas guiava-se pelo agostinismo político. O agostinismo político como exposto por Arquillière foi contestado como sendo uma versão neotomista e apologética das ações do papado. Neste contexto, buscou-se compreender se as afirmações sobre a importância de Santo Agostinho podiam ser desprezadas pelo motivo da vinculação institucional do autor. Certeau, em sua concepção de lugar social do historiador, contribui nesta tese para apontar que todo historiador parte de uma instituição que o legitima e confere autenticidade à sua historiografia. Esta tese desdobra-se, num primeiro momento, para conhecer a formação acadêmica, a historiografia e os livros didáticos de Arquillière. O historiador francês, possuindo traços da escola metódica, expandiu o agostinismo político como uma chave de leitura da política medieval expondo-se, assim, aos problemas de uma generalização. Arquillière escreveu manuais didáticos nos quais expôs o agostinismo político para os jovens com a intenção de ensinar sobre a Igreja Católica, resgatando a importância dela no cenário político e religioso de seu tempo. Por meio da análise da obra A Cidade de Deus, percebe-se em Santo Agostinho posições benévolas ao Império Romano e à ausência de afirmações que sustentassem uma monarquia papal. O neotomismo na época em que Arquillière formulava o agostinismo político foi um movimento ativo na Igreja Católica, possibilitou o aprofundamento dos estudos agostinianos e contribuiu para resgatar o ...pt
dc.format.extent189 f.
dc.identifier.aleph000804530
dc.identifier.capes33004048018P5
dc.identifier.citationSOUZA, Luciano Daniel de. O agostinismo político: contribuições e limites para as discussões políticas medievais. 2014. 189 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Assis, 2014.
dc.identifier.file000804530.pdf
dc.identifier.lattes4922576104413486
dc.identifier.orcid0000-0001-9759-3719
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/114017
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourceAleph
dc.subjectIgreja Catolica - Historiapt
dc.subjectIdade Media - Historiapt
dc.subjectPapado - Historiapt
dc.subjectCristianismo e politicapt
dc.subjectReligião e politicapt
dc.subjectHistorypt
dc.titleO agostinismo político: contribuições e limites para as discussões políticas medievaispt
dc.typeTese de doutorado
unesp.advisor.lattes4922576104413486
unesp.advisor.orcid0000-0001-9759-3719
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras, Assispt
unesp.graduateProgramHistória - FCLASpt
unesp.knowledgeAreaHistória e sociedadept
unesp.researchAreaPolítica: ações e representaçõespt

Arquivos

Pacote Original
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
000804530.pdf
Tamanho:
848.07 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format