Era construção, já é ruína?: nacionalidade, identidade e os impasses da modernização na literatura brasileira

dc.contributor.advisorMarques, Wilton José [UNESP]
dc.contributor.authorSilva, Júlio Cezar Bastoni da [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2015-03-03T11:52:35Z
dc.date.available2015-03-03T11:52:35Z
dc.date.issued2014-05-28
dc.description.abstractEste estudo propôs encontrar regularidades formais na produção romanesca vinculada à representação da nacionalidade brasileira. Nesse sentido, trabalhamos com a noção de forma dual, a qual se liga à representação de certos aspectos do processo social brasileiro, marcado por contrastes e desigualdades, que passam a ser objeto e estrutura da formulação romanesca. O percurso aqui abordado, do romantismo ao modernismo, centrando-se no estudo de autores representativos dos períodos em questão, oferece um painel para a delimitação desta forma específica de representação da nacionalidade brasileira, cujo esclarecimento constitui o objetivo central da tese. Assim, detivemo-nos, sobretudo, em algumas obras que nos pareceram colocar a questão de uma identidade e de uma sociedade fraturada pelas suas dicotomias internas, em suas configurações diversas: O guarani (1857), de José de Alencar, O cortiço (1890), de Aluísio Azevedo, e o romance cíclico Marco Zero (1943-1945), de Oswald de Andrade. Essa representação da sociedade brasileira guarda similitude com as trazidas, historicamente, à baila pelo pensamento social brasileiro, notadamente as interpretações chamadas -dualistas?, por, de modo geral, considerarem a convivência no país entre um setor social e econômico ligado a aspectos -arcaicos? ou -atrasados?, e outro a par de uma modernização referida aos influxos externos e -atualizada? frente ao desenvolvimento global do capitalismo. Pensamento social e literatura, nesse sentido, estabelecem um diálogo fecundo, que retoma a história do projeto nacional brasileiro, pelo qual ambas compartilharam interesse análogo. Assim, nossa análise, segundo o percurso apontado, revelou diferentes configurações das dicotomias brasileiras, denunciando os impasses de cada período e as diversas soluções formais encontradas pelos autores, mantendo, no entanto, a dualidade como ponto-chave para a compreensão da...pt
dc.description.abstractThis study aimed to find formal regularities in the novelistic production linked to the representation of Brazilian nationality. In this sense, we have worked with the notion of dual form, which is binded to the representation of certain aspects of Brazilian social process, marked by contrasts and inequalities, that become object and structure of the novel formulation. The route covered here, from romanticism to modernism, focusing on the study of representative authors of those periods, offers a panel for the delimitation of this specific form of representing Brazilian nationality, whose clarification constitutes the main objective of this thesis. Thus, we focused, especially, on some novels that appeared to put the issue of an identity and of a society fractured by its internal dichotomies, in its various configurations: O guarani (1857), by José de Alencar, O cortiço (1890), by Aluísio Azevedo, and Marco Zero (1943-1945), by Oswald de Andrade. This representation of Brazilian society is similar to the questions historically put by Brazilian social thought, mainly the interpretations usually called -dualists?, because they consider the coexistence in the society of an -archaic? or -backward? sector, and another that follows the modernization linked to the external flow of capitalist global development. Social thought and literature, in this sense, establish a fruitful dialogue, which takes up the story of Brazilian national project, by which both shared similar interests. Thus, our study, following the route appointed, has revealed different configurations of Brazilian dichotomies, showing the impasses of each period and the multiple formal solutions found the authors, maintaining, though, the duality as a key point for the understanding of local societyen
dc.format.extent316 p.
dc.identifier.aleph000810053
dc.identifier.capes33004030016P0
dc.identifier.citationSILVA, Júlio Cezar Bastoni da. Era construção, já é ruína?: nacionalidade, identidade e os impasses da modernização na literatura brasileira. 2014. 316 p. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciencias e Letras (Campus de Araraquara), 2014.
dc.identifier.file000810053.pdf
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/115825
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.sourceAleph
dc.subjectLiteraturapt
dc.subjectLiteratura brasileirapt
dc.subjectNacionalismo e literaturapt
dc.subjectIdentidadept
dc.subjectIdentityen
dc.titleEra construção, já é ruína?: nacionalidade, identidade e os impasses da modernização na literatura brasileirapt
dc.typeTese de doutorado
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras, Araraquarapt
unesp.graduateProgramEstudos Literários - FCLARpt
unesp.knowledgeAreaLiteratura brasileirapt
unesp.researchAreaHistória literária e críticapt

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