Publicação: A leitura do fantástico nos contos Ligeia de Edgard Allan Poe, e Véra, de Villiers de L'Isle-Adam
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Data
2010-08-04
Autores
Orientador
Leite, Guacira Marcondes Machado 
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Coorientador
Pós-graduação
Estudos Literários - FCLAR
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto
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Resumo
Resumo (francês)
Le but de cette recherche c´est d´analyser les contes “Ligeia” (1838) d´ Edgar A. Poe et “Véra” (1876) de Villiers de l´Isle- Adam, chef-d´oeuvres du conte poétique de genre fantastique. Bien qu’ Edgar Allan Poe (1809-1849) ait vécu au début du siècle, et Villiers (1838-1889) à la fin, les deux ont la même perspective sur les événements qui se sont déroulés pendant tout le XIX ème siècle, comme la consolidation du pouvoir de la bourgeoisie, les découvertes technique-cientifiques, parmi d´autres. Si les avantages ont été nombreuses, la misère et l´inégalité sociale ont continué à augmenter. Ajoutée à cette ambiance de gêne sociale, l’ imminente fin du siècle annonçait, sous une perspective apocaliptique, la fin du monde. L’ homme, soumis au destin et aux forces terrestres sur lesquelles il n´a pas de contrôle, a été marqué par la tendance de réduire la vie à un nihilisme qui s´est traduit dans la fixation de la mort comme libération. En préférant le rêve à l´action, Poe et Villiers se sont refugiés dans la tour d´ivoire, en quête de l’ Absolu – méprisé par la société matérialiste de cette époque. Cette attitute a été la même de beaucoup d´autres auteurs qui, plus tard, allaient intégrer le mouvement symboliste dont les auteurs en discussion sont des antecesseurs. Le Symbolisme est né en France à la fin du XIX ème siècle et a atteint son apogée entre les années 1885 et 1895. Il émet, parmi quelques élements-base – le symbole, le rêve, le mythe, l´inconscient – la sensibilité esthétique et les aspirations métaphysiques. Si ce genre a traduit les besoins esthétiques et métaphysiques de cette période, le genre fantastique a été un moyen efficace par lequel ils ont été exprimés. Une fois que le fantastique présuppose comme principe la présence de l’ élément surnaturel, il signifie... (Résume complet accès electronique ci-dessous)
Resumo (português)
Este estudo tem por objetivo analisar os contos “Ligeia” (1838) de Edgar A. Poe e “Véra” (1876) de Villiers de l´Isle- Adam, obras-primas do conto poético de gênero fantástico. Embora o norte-americano Edgar A. Poe (1809-1849) tenha vivido no começo do século, e Villiers (1838-1889) o tenha no seu fim, ambos têm a mesma perspectiva pessimista sobre os acontecimentos que se desenrolaram durante todo o século XIX, a saber: consolidação do poder da burguesia, descobertas tecnocientíficas, etc. Se os avanços foram muitos, a miséria e a desigualdade social continuaram a aumentar. Acrescido a esse clima de desconforto social, o iminente fim do século anunciava, em uma perspectiva apocalíptica, o fim dos tempos. O homem, submetido ao destino e às forças terrestres sobre as quais não tem controle, fora marcado pela tendência de reduzir a vida a um niilismo que se traduziu na fixação da morte como libertação. Preferindo o sonho à ação, Poe e Villiers se refugiaram na torre de marfim no intento de buscar o Absoluto – preterido pela sociedade materialista da época. Essa atitude foi a mesma de muitos outros autores que integraram o movimento simbolista do qual os referidos autores foram antecessores. O Simbolismo nasceu na França na última parte do século XIX e alcançou seu auge na década situada entre 1885 e 1895. Ele emite através de alguns elementos base – o símbolo, o sonho, o mito, o inconsciente – a sensibilidade estética e as aspirações metafísicas. Se este movimento traduziu as necessidades estéticas e metafísicas desse período, o gênero fantástico foi um meio eficaz pelo qual elas foram expressas. Uma vez que o fantástico pressupõe como princípio a presença do elemento sobrenatural, ele significa, em ultima instância, a fuga da realidade, a contestação dos valores do mundo físico. Não por acaso, depois da inserção...
Descrição
Idioma
Português
Como citar
PÁDUA, Lígia Maria Pereira de. A leitura do fantástico nos contos Ligeia de Edgard Allan Poe, e Véra, de Villiers de L'Isle-Adam. 2010. 104 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, 2010.