Publicação: A explosão do consumo de Ritalina
Carregando...
Data
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Tipo
Artigo
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
A sociedade atual vive desde a década de 50 uma “revolução psicofarmacológica”, em que os avanços tecnológicos da psiquiatria e da neurologia possibilitam a criação de dispositivos que conseguem ter uma melhor visualização do funcionamento físico-químico do cérebro, onde o paradigma de tratamento de sofrimento psíquico passou a ser baseado na utilização de psicotrópicos. Dessa forma, a medicina buscou tratar neurocientificamente comportamentos desviantes da norma social. Nesse cenário, o diagnóstico do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) desponta com certa freqüência e com uma constância ainda maior o uso de Ritalina, nome comercial do metilfenidato, no tratamento do suposto transtorno, principalmente em crianças. Esse presente trabalho faz uma reflexão, a partir de uma revisão bibliográfica, a cerca do aumento do consumo de Ritalina nos últimos anos, procurando problematizar a forma indiscriminada de diagnosticar e tratar o TDAH.
Descrição
Palavras-chave
TDAH, Ritalina, Medicalização
Idioma
Português
Como citar
Revista de Psicologia da UNESP, v. 11, n. 2, p. 44-57, 2012.