Impact of the timing and duration of weed control on the establishment of a rubber tree plantation

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Data

2014-03-01

Autores

Guzzo, Caio Doria [UNESP]
Carvalho, Leonardo Bianco de
Giancotti, Paulo R.f.
Alves, Pedro Luis da Costa Aguiar [UNESP]
Gonçalves, Elaine Cristine Piffer
Martins, José Valcir Fidelis [UNESP]

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Editor

Academia Brasileira de Ciências

Resumo

A produção da seringueira é reduzida pelas plantas daninhas que competem por recursos ambientais; portanto, a época e duração do controle de plantas daninhas influencia a interferência das plantas daninhas. Os objetivos deste estudo foram: avaliar o crescimento de plantas de seringueira (Hevea brasiliensis), determinar o período crítico para controle das plantas daninhas e avaliar a recuperação do crescimento das seringueiras que conviveram com plantas daninhas por diferentes períodos de tempo após o plantio. Dois grupos de tratamentos foram estabelecidos em condições de campo, no primeiro ano de investigação: um grupo conteve períodos crescentes de infestação de plantas daninhas, enquanto o outro conteve períodos crescentes de controle das plantas daninhas, também incluindo uma testemunha livre de plantas daninhas e uma testemunha com infestação total de plantas daninhas. No segundo ano da investigação, as plantas daninhas foram totalmente controladas. Urochloa decumbens foi a planta daninha dominante (mais de 90% de cobertura). O crescimento da cultura foi grandemente reduzido devido à interferência de plantas daninhas. A altura de plantas decresceu mais rapidamente que qualquer outra característica. Altura de planta, massa seca de folhas e área foliar decresceram em 99%, 97% e 96%, respectivamente, e foram as características mais reduzidas. A altura de plantas também se recuperou mais rapidamente que qualquer outra característica quando o período de controle das plantas daninhas foi entendido. Contudo, a massa seca do caule aumentou em 750%, fazendo desta a característica mais recuperada. O período crítico para o controle de plantas daninhas foi entre 4 e 9½ meses após o plantio, no primeiro ano; contudo, as seringueiras mostraram expressiva recuperação do crescimento quando as plantas daninhas foram controladas ao longo do segundo ano.
Rubber tree production is reduced by weeds that compete for environmental resources; therefore, the timing and duration of weed control influences weed interference. The objectives of this study were to evaluate the growth of rubber tree (Hevea brasiliensis) plants, to determine the critical period for weed control, and to evaluate the growth recovery of rubber trees that coexisted with weeds for different periods of time after planting. Two groups of treatments were established under field conditions in the first year of the investigation: one group contained crescent periods of weed infestation, while the other contained crescent periods of weed control, also including a weed-free check and a total weedy check. In the second year of the investigation, the weeds were totally controlled. Urochloa decumbens was the dominant weed (over 90% groundcover). Crop growth was greatly reduced due to the weed interference. Plant height decreased more rapidly than did any other characteristic. Plant height, leaf dry mass, and leaf area decreased by 99%, 97% and 96%, respectively, and were the most reduced characteristics. Plant height also recovered more rapidly than did any characteristic when the period of weed control was lengthened. However, stem dry mass increased by 750%, making it the most recovered characteristic. The critical period for weed control was between 4 and 9½ months after planting in the first year; however, the rubber trees showed an expressive growth recovery when the weeds were controlled throughout the second year.

Descrição

Palavras-chave

Hevea brasiliensis, interferência de plantas daninhas, período crítico para controle de plantas daninhas, recuperação de crescimento, Hevea brasiliensis, weed interference, critical period for weed control, growth recovery

Como citar

Anais da Academia Brasileira de Ciências. Academia Brasileira de Ciências, v. 86, n. 1, p. 495-504, 2014.