Effects on mother and fetus of epidural and combined spinal-epidural techniques for labor analgesia

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2009-01-01

Autores

Nakamura, Giane [UNESP]
Ganem, Eliana Marisa [UNESP]
Rugolo, Ligia Maria Suppo de Souza [UNESP]
Castiglia, Yara Marcondes Machado [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Associação Médica Brasileira

Resumo

OBJETIVO: A peridural (AP) e a técnica de duplo bloqueio (DB) são utilizadas em analgesia para o trabalho de parto. Este estudo comparou os efeitos na mãe e no feto de ambas as técnicas em analgesia e anestesia para o parto. MÉTODOS: Quarenta parturientes ASA I e II receberam por via peridural 15 ml de ropivacaína a 0,125% (grupo AP) e 5 µg de sufentanil com 2,5 mg bupivacaína por via subaracnóidea (grupo DB). Foram avaliados: intensidade de dor, altura do bloqueio sensitivo, tempo de latência, bloqueio motor, duração da analgesia de parto, tempo para a resolução do parto, hipotensão materna e presença de prurido. Os recém-nascidos foram avaliados pelo índice de Apgar e escore da capacidade adaptativa e neurológica (ECAN), método de Amiel-Tison. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre os grupos na intensidade da dor, no tempo de latência, no nível do bloqueio sensitivo e no índice de Apgar. O bloqueio motor, a duração da analgesia e o tempo para resolução do parto foram maiores no grupo DB, do qual sete parturientes apresentaram prurido leve. ECAN foi maior no grupo AP após meia hora, duas horas e 24 horas. Noventa e cinco por cento dos recém-nascidos do grupo AP e 60% do grupo DB foram considerados neurologicamente vigorosos ao exame de 24 horas. CONCLUSÃO: As duas técnicas mostraram-se eficazes para analgesia do trabalho de parto. As parturientes do grupo DB apresentaram prurido e trabalho de parto mais prolongado. Recém-nascidos de mães que receberam analgesia de parto via peridural apresentaram melhor ECAN.
OBJECTIVE: Epidural (EA) and combined spinal-epidural (CSE) techniques have both been utilized for labor analgesia. This study compared the effects on the mother and newborn of these techniques in labor analgesia and anesthesia. METHODS: Forty pregnant women received epidural analgesia with 15 mL of 0.125% ropivacaine (EA group) and 5 µg of sufentanil plus 2.5mg bupivacaine in the subarachnoid space (CSE group). Pain intensity, sensory blockade level, latency time, motor block intensity, labor analgesia duration, epidural analgesia duration, maternal hypotension, and pruritus were evaluated. The newborns were evaluated by Apgar and the neurological and adaptive capacity score (NACS) developed by Amiel-Tison. RESULTS: There were no significant statistical differences between groups for pain scores, latency time, sensory blockade level, and Apgar score. Motor block, labor analgesia duration, and epidural analgesia duration were greater in the CSE group, whose seven mothers had mild pruritus. The NACS were greater in the EA group after half, two, and 24 hours. Ninety five percent of EA group newborns and 60% of CSE group newborns were found to be neurologically healthy at the 24 hour examination. CONCLUSION: EA and CSE analgesia relieved maternal pain during obstetric analgesia, but CSE mothers had pruritus and a longer labor. Newborns of mothers who received epidural analgesia showed the best NACS.

Descrição

Palavras-chave

Analgesia obstétrica, Anestésicos locais, Sufentanil, Recém-nascidos, Obstetric analgesia, Local anesthetics, Sufentanil, Newborn

Como citar

Revista da Associação Médica Brasileira. Associação Médica Brasileira, v. 55, n. 4, p. 405-409, 2009.