Avaliação da qualidade de vida e funcionalidade em pacientes com doença arterial coronariana submetidos à revascularização cirúrgica

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Data

2011

Autores

Freschi, Larissa [UNESP]
Borges, Juliana Bassalobre Carvalho [UNESP]
Silva, Marcos Augusto de Moraes [UNESP]

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Resumo

Introdução: A doença arterial coronariana (DAC) é multidimensional e exerce impactos físicos, emocionais e sociais, por isso são indispensáveis informações sobre a qualidade de vida (QV) e funcionalidade dos pacientes para uma análise mais precisa de suas condições. O objetivo deste estudo foi avaliar a QV e a funcionalidade em pacientes com DAC submetidos à revascularização cirúrgica do miocárdio com CEC comparando-as nos momentos pré, alta hospitalar e 60 dias de pós operatório (PO). Métodos: Foram avaliados 45 pacientes com DAC. Utilizouse ficha com perfil demográfico, questionário de QV SF-36 e escala de independência funcional MIF. O questionário de QV é composto por 36 questões que abordam o componente físico e mental subdivididos em oito domínios. A escala MIF trata-se de um conjunto de 18 tarefas, divididas em duas subescalas: motora e cognitiva/social. Resultados: Observou-se a predominância do sexo masculino (58,9%), escolaridade com o ensino fundamental incompleto (64,4%) e índice de massa corporal acima do ideal (37,8% sobrepeso e 25,6% obesidade). No componente físico da QV houve diferença significativa no domínio Capacidade Funcional e Dor, sendo que os escores foram mais baixos na alta e mais altos nos 60 dias de PO. No domínio Aspectos Físicos não houve diferença significativa nos momentos estudados. Com relação ao Estado Geral de Saúde os maiores escores ocorreram em 60 dias de PO. No componente mental do SF-36 foram observadas diferenças significantes nos domínios Vitalidade e Saúde Mental com aumento dos escores em 60 dias de PO. Os domínios Aspectos Sociais e Emocionais não apresentaram diferença significante. Em relação à independência funcional, na subescala motora, o momento da alta apresentou os valores menores e o momento 60 dias de PO os maiores. A subescala cognitiva/social não apresentou diferença significativa nos momentos. Conclusões: A QV dos pacientes melhorou em 60 dias de PO e a funcionalidade piorou na alta hospitalar, já aos 60 dias de PO apresentou melhora, tanto em relação à alta como a fase anterior ao procedimento.

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Palavras-chave

Como citar

Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, v. 26, n. 2011, p. 687-692-692, 2011.