Probióticos para leitões lactentes e na fase de creche

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2010

Autores

Moraes, Katia Maria Cano Munhoz Toccheton de [UNESP]
Berto, Dirlei Antonio [UNESP]
Hauptli, Lucélia [UNESP]
Wechsler, Francisco Stefano [UNESP]
Trindade Neto, Messias Alves da

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Resumo

Two experiments (E) were conducted to evaluate the effects of supplementation of probiotics for suckling and weaned piglets in a randomized block design. In the E1, 38 suckling litters were distributed among two treatments: either no supplementation or oral supplementation with 2 mL of a probiotics suspension of Enterococcus sp and Lactobacillus sp (5x106 UFC/mL) within the first 24 hours after birth. In the E2, 108 weaned piglets with twenty-one days of age were distributed among four treatments: Pre-starter (PS), Starter 1 (S1) e Starter 2 diets (S2) without antibiotics and probiotics; PS and S1 diets with 100 ppm of colistine and S2 diet with 60 ppm of halquinol; PS, S1 and S2 diets with 0.04 % of probiotics Bacillus subtilis and Bacillus licheniformis (3.2x109 UFC/g); and PS, S1 and S2 diets with antibiotics and probiotics. In the first experiment, the piglets receiving probiotics did not differ those receiving in terms of average daily gain, occurrence of diarrhea, low-weight piglets and mortality. In the E2, there was antibiotic x probiotics interaction (P=0,046) on feed conversion from day 0 to day 17, due to the presence of the antibiotics, probiotics improved (P=0,072) feed conversion. However no effect was observed in dairy feed intake, average daily gain and incidence of diarrhea in the E2. No treatment effects on the variables were observed from day 0 to day 28 or from day 0 to day 46. The evaluated probiotics did not improve the performance of suckling and weaning piglets.
Para evaluar el suministro de probióticos para lechones lactentes y destetados, se realizaron dos experimentos (E) en delineamento de bloques al acaso. En E1, fueron utilizadas 38 lechegadas repartidas en dos tratamientos: Suministro o no de 2 mL de suspensión oral de probioticos a la base de Enterococcus sp y Lactobacillus sp (5x106 UFC/mL) en las primeras 24 horas después del nacimiento. En E2, fueron utilizados 108 lechones destetados a los 21 dias de edad, repartidos en cuatro tratamientos: Ración preinicial (PI), inicial 1 (I1) y inicial 2 (I2) sen antibioticos y probioticos; Ración PI e I1 con 100 ppm de colistina e I2 con 60 ppm de halquinol; Ración PI, I1 e I2 con 0,04% de probiótico a la base de Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis (3,2x109 UFC/g); y Ración PI, I1 e I2 con antibióticos e probioticos. En E1, los lechones que recibieron probioticos no presentaran diferencia en el gano de peso diario, incidencia de diarrea, tasa de desechos de mortalidad, en relación a los que no recibieran. En E2, en el periodo de 0-17 dias, se observó la interación probioticos X antibiótico (P=0,046) para conversión alimentar (CA), de modo que, en la presencia del antibiótico, el probiotico resultó en mejora (P=0,072) en la CA. En relación a las promedios de consumo de ración diario, promedios de gano de peso diario y incidencia de diarrea no hubo diferencia significativa. En los periodos de 0 hasta 28 y de 0 hasta 46 dias no se comprobó efecto de los tratamientos sobre los parámetros evaluados. Los probioticos evaluados no mejoran el desempeño de lechónes lactentes y ni en fase de guardería.
Para avaliar o fornecimento de probióticos para leitões lactentes e desmamados, foram realizados dois experimentos (E) em delineamento de blocos ao acaso. No E1, foram utilizadas 38 leitegadas distribuídas em dois tratamentos: Fornecimento ou não de 2 mL de suspensão oral de probióticos a base de Enterococcus sp e Lactobacillus sp (5x106 UFC/mL) nas primeiras 24 horas após o nascimento. No E2, foram usados 108 leitões desmamados aos 21 dias de idade, distribuídos em quatro tratamentos: Ração pré-inicial (PI), inicial 1 (I1) e inicial 2 (I2) sem antibióticos e probióticos; Ração PI e I1 com 100 ppm de colistina e I2 com 60 ppm de halquinol; Ração PI, I1 e I2 com 0,04% de probiótico a base de Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis (3,2x109 UFC/g); e Ração PI, I1 e I2 com antibióticos e probióticos. No E1, os leitões que receberam probióticos não apresentaram diferenças no ganho de peso diário, ocorrência de diarréia, taxa de refugos e mortalidade, em relação aos que não receberam. No E2, no período de 0-17 dias, foi observada a interação probióticos X antibiótico (P=0,046) para conversão alimentar (CA), visto que, na presença do antibiótico, o probiótico resultou em melhora (P=0,072) na CA. Em relação as médias de consumo de ração diário, médias de ganho de peso diário e ocorrência de diarréia não houve diferença significativa. Nos períodos de 0 a 28 e de 0 a 46 dias não foi verificado efeito dos tratamentos sobre os parâmetros avaliados. Os probióticos avaliados não melhoram o desempenho de leitões lactentes e nem em fase de creche.

Descrição

Palavras-chave

Antimicrobial, Diarrhea, Performance, Swine, Antimicrobial, Diarrhea, Performance, Swine, Antibióticos, Desempenho, Diarreia, Suínos

Como citar

Veterinária e Zootecnia, v. 17, n. 4, p. 519-527, 2010.