Análise do perfil dos médicos ginecologistas e obstetras e a sua atuação em ginecologia oncológica no Brasil: perfil dos ginecologistas e obstetras que trabalham predominantemente com ginecologia oncológica no Brasil
Título alternativo
Interest in and practices related to gynecologic oncology among members of the Brazilian Federation of Associations of Gynecology and ObstetricsOrientador
Data de publicação
2018-02-28Tipo
Pós-graduação
Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB
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Objetivo: este estudo procurou identificar entre os especialistas em ginecologia, no Brasil, quais deles estão trabalhando predominantemente (mais de 50% da prática diária) com pacientes com tumores ginecológicos. Métodos: um questionário on-line foi enviado a 16.008 ginecologistas. A pesquisa foi feita entre 19 de outubro de 2016 e 21 de novembro de 2016. Resultados: mais de 1.600 questionários (10%) foram devolvidos, e aqueles ginecologistas e obstetras brasileiros que predominantemente (mais de 50% do tempo) trabalhavam com ginecologia oncológica eram 95 profissionais (5,9%). Entre esses médicos, 59 (62%) foram treinados em programas de oncologia ginecológica e 52 (54%) receberam treinamento específico por pelo menos 12 meses. 45% dos médicos que trabalham predominantemente com oncologia ginecológica tiveram mais de 30 casos de pacientes com tumores nos últimos 12 meses. Conclusões: existe uma falta de interesse em oncologia entre os ginecologistas no Brasil, consequentemente, o treinamento desses médicos é heterogêneo ao longo do país. As descobertas de nossa pesquisa indicam que as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas não são de uso generalizado e, da mesma forma, a proporção de ginecologistas dedicados ao cuidado do câncer e a realizar cirurgias altamente complexas é baixa. Os autores sugerem a criação de centros de alta capacidade e distribuídos de forma equilibrada no território e o reconhecimento da especialidade no Brasil. Este seria o primeiro passo para desenvolver programas formais de treinamento, estimulando jovens médicos a estudar esta área de conhecimento e, finalmente, trabalhar em conjunto com o governo em políticas de saúde pública, melhorar as estruturas organizacionais, oferecer melhores serviços às mulheres brasileiras.
Objective: this study sought to identify among the specialists in gynecology, in Brazil, which of them are working predominantly (more than 50% of the daily practice) with patients with gynecological tumors. Methods: an online questionnaire was sent to 16.008 gynecologists. The survey was done between October 19, 2016 through November 21, 2016. Results: more than 1.600 questionnaires (10%) were returned, and those Brazilians gynecologists and obstetrics who predominantly work with gynecology oncology were 95 professionals (6,4%). Among those physicians 59 (62%) were trained in programs of gynecology oncology and 52 (54%) specialized for at least 12 months during their training. 45% of the physicians who predominantly work with gynecology oncology had more than 30 cases of patients with tumors on the last 12 months. Conclusions: There is a lack of interest in gynecology oncology in Brazil, consequently, the training of this physicians is heterogeneous along the country. The findings from our survey indicate that minimally invasive surgical techniques are not widespread acceptance and, in the same way, the proportion of gynecologists who are dedicated to cancer care and perform highly complex surgeries is very low. The authors suggest creating centers of high capacity and distributed in a balanced way on the territory and the recognition of a the speciality in Brazil. It is the first step to develop formal programs of training, stimulating young doctors to study this area of knowledge and, finally, working together with the government in public health policies, improving organizational structures, to delivery better services to Brazilian women.
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