Resistência de populações de digitaria insularis (L). Fedde a herbicidas: frequência de ocorrência e interações entre formulações de glyphosate e adjuvantes

dc.contributor.advisorRaetano, Carlos Gilberto [UNESP]
dc.contributor.advisorCarbonari, Caio Antonio [UNESP]
dc.contributor.authorCavalieri, Jhonatan Diego [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2018-01-25T12:08:40Z
dc.date.available2018-01-25T12:08:40Z
dc.date.issued2017-07-31
dc.description.abstractO conhecimento da resistência das plantas daninhas a herbicidas, em especial do capim-amargoso (Digitaria insularis L.) e a tecnologia de aplicação são aspectos fundamentais para recomendações de manejo da espécie daninha, e melhoria da performance do uso dos herbicidas. A pesquisa teve por objetivos estudar: (i) a sensibilidade de populações de capim-amargoso (D. insularis L.) aos herbicidas glyphosate e chethodim (ii); os processos pelos quais à tecnologia de aplicação, em particular as formulações de herbicida e os adjuvantes podem contribuir para a otimização do controle de D. insularis e, (iii) a influência destes fatores na absorção e metabolismo de D. insularis suscetível e resistente ao herbicida. Para isso, 62 populações de capim-amargoso foram coletadas nos estados do Paraná e São Paulo, sendo a maior parte delas provenientes de lavouras de soja transgênica, tolerante ao glyphosate. Ensaios screening foram conduzidos para determinar a sensibilidade das populações de capim-amargoso aos herbicidas por meio de estudos de curvas de frequência de respostas. Com esses dados foram selecionadas populações de capim-amargoso resistentes e suscetíveis aos herbicidas para determinação do nível de resistência por meio de estudos de curva dose-resposta, em diferentes estádios da planta. Posteriormente realizaram-se ensaios para comparar formulações de glyphosate e adjuvantes sobre variáveis de tecnologia de aplicação. Nestes ensaios, duas formulações de glyphosate (WG e SL) e cinco combinações (sem adjuvante, óleo mineral, óleo vegetal metilado, aquil ester etoxilado e polioxietileno alquilfenol éter), mais um tratamento controle (sem aplicação), foram comparados avaliando-se o tamanho de gotas, depósito, tensão superficial, ângulo de contato, absorção, ácido chiquímico e controle. Também foram feitos estudos para comparar a anatomia foliar de D. insularis e os efeitos dos tratamentos sobre a superfície foliar e os tecidos internos por técnicas de microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz. Na última etapa do trabalho, duas populações de D. insularis (resistente e suscetível), foram comparadas quanto à absorção, produção de compostos da rota do ácido chiquímico, metabolismo e controle. A quantificação dos compostos foi realizada por cromatografia líquida e espectrometria de massas, 24h após a aplicação dos tratamentos e o controle avaliado aos 21 dias após a aplicação. Os resultados revelaram que todas as populações de D. insularis coletadas em lavouras com soja transgênica apresentaram baixa sensibilidade ao glyphosate quando submetidas à dose comercial do herbicida (1080 g e.a. ha-1), e alta sensibilidade ao clethodim. O fator de resistência máximo entre as populações foi de 15, sendo a resposta ao herbicida dependente do estádio de desenvolvimento da planta. As formulações não apresentaram diferenças significativas em relação à absorção, entretanto, os adjuvantes proporcionaram incrementos de até 170% da quantidade de herbicida absorvido quando comparado aos tratamentos sem adjuvantes. O incremento da absorção não foi suficiente para o controle eficaz da população resistente, porém, a utilização de adjuvante apropriado pode ser útil para a otimização do uso de glyphosate no controle da D. insularis. Os resultados revelaram que o mecanismo de resistência de D. insularis não está envolvido à absorção do glyphosate e metabolização do herbicida pela planta.pt
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
dc.description.sponsorshipIdCNPq: 159038/2013-8
dc.identifier.aleph000896331
dc.identifier.capes33004064034P1
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/152589
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.subjectcapim-amargosopt
dc.subjecttecnologia de aplicaçãopt
dc.subjectabsorção de herbicidapt
dc.subjecttamanho de gotaspt
dc.subjecttensão superficialpt
dc.subjectanatomia foliarpt
dc.subjectdepósito da pulverizaçãopt
dc.titleResistência de populações de digitaria insularis (L). Fedde a herbicidas: frequência de ocorrência e interações entre formulações de glyphosate e adjuvantespt
dc.title.alternativeResistance of Digitaria insularis (L). Fedde populations to herbicides: frequency of occurrence and interactions between glyphosate formulations and adjuvantespt
dc.typeTese de doutorado
unesp.advisor.lattes1022412134702658[2]
unesp.advisor.lattes1801932562729311[1]
unesp.advisor.orcid0000-0002-0383-2529[2]
unesp.advisor.orcid0000-0001-8897-9310[1]
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatupt
unesp.embargoOnlinept
unesp.graduateProgramAgronomia (Proteção de Plantas) - FCApt
unesp.knowledgeAreaProteção de plantaspt
unesp.researchAreaTecnologia de Aplicação e Resistência de Plantas daninhaspt

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