Leishmanioses e a busca de compostos de origem marinha: as macroalgas como matriz sustentável para estudos de atividade leishmanicida

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2014-12-02

Orientador

Graminha, Márcia Aparecida Silva

Coorientador

Pós-graduação

Biotecnologia - IQ

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Diversas doenças causadas por protozoários atingem milhões de indivíduos no mundo, afetando países que não possuem infraestrutura ou recursos para realizar um combate efetivo às enfermidades, denominadas de doenças negligenciadas. Leishmanioses e a tripanossomiase africana humana são consideradas doenças negligenciadas com poucos fármacos voltados para o tratamento destas doenças. Além disso, estes fármacos são tóxicos, muitas vezes ineficazes devido ao surgimento de cepas resistentes. Desta forma, este estudo realizou a triagem de extratos de diferentes espécies de macroalgas provenientes das regiões Antártica (continente Antártico) e Subantartica (Chile) e Tropicais (costa brasileira). O extrato hexânico da alga Antártica Himantothalus grandifolius apresentou a melhor atividade antiprotozoária e, portanto, também foi avaliada quanto aos seus componentes químicos com potencial atividade antiprotozoária. O subfracionamento do extrato hexânico de H. grandifolius mostrou-se 2,6 vezes mais potente quando comparada com seu extrato bruto. A análise química por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência acoplada a Espectrometria de Massa de ambas subfrações revelou um pico majoritário correspondente ao composto 13E-Docosenamide, o qual, provavelmente, é o responsável pela ação leishmanicida deste extrato.

Resumo (inglês)

Neglected diseases affect millions of people worldwide in countries which lack infrastructure or resources to combat these diseases. Leishmaniasis and human African trypanossomiasis are included in this group of diseases with few drugs currently available. Furthermore, these drugs are toxic and often ineffective due to the emergence of resistant strains. Thus, the aim of this study is to evaluate macroalgae as potential source of antiprotozoal compounds. In order to reach this goal, we conducted screening of extracts and fractions of different species of macroalgae from the Antarctic (Antarctic continent) and Subantarctic (Chile) and Tropical (Brazilian coast) regions. The hexane extract of the Antarctic macroalgae Himantothalus grandifolius presented the best antiprotozoal activity and, therefore, was also evaluated for its chemical components with potential antiprotozoal activity. The subfractions HGS11 e HGS12 of H. grandifolius proved to be 2.6 times more potent when compared to its crude extract. The chemical analysis of both subfractions by High Performance Liquid Chromatography coupled to mass spectrometry revealed a major peak corresponding to the compound Docosenamide-13E, which is probably responsible for the antileishmanial action of these fractions.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Itens relacionados