Avaliação de taxas e tempo de recidiva das displasias cervicais em mulheres apresentando margens comprometidas após procedimento excisional

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Data

2021-11-30

Orientador

Dias, Daniel Spadoto

Coorientador

Pós-graduação

Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Objetivo: Verificar a taxa, o tempo livre de doença e os fatores de risco para persistência/recorrência da displasia cervical em pacientes submetidas ao procedimento de Cirurgia de Alta Frequência (CAF) que apresentaram margens cirúrgicas comprometidas. Método: Estudo transversal descritivo e retrospectivo. Foi realizada análise comparativa de pacientes com diagnóstico de displasia cervical, que apresentaram ou não margens comprometidas após realização de tratamento com CAF no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu – HC-FMB/Unesp no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2019. Resultado: Foram incluídas um total de 640 pacientes com média de idade de 37 anos. O tempo médio de acompanhamento foi de 16 meses. Noventa e cinco pacientes (14,8%) apresentaram recidiva no período de estudo, sendo que 92,6% dos casos ocorreram nos primeiros 2 anos de seguimento. A taxa de descontinuidade do tratamento foi de 6,7%. A análise das variáveis quantitativas mostrou um aumento do risco de persistência/recorrência em relação ao número de gestações e à paridade. Pacientes com citologia oncótica apresentando LIEAG ou carcinoma invasor, com histologia pós-CAF apresentando lesão de alto grau ou margem comprometida, também apresentaram risco aumentado para persistência/recorrência da displasia cervical. Conclusão: A taxa de recidiva em nosso estudo foi de 14,8%, sendo que 47,4% das mulheres com recidiva apresentaram margens comprometidas. A média de tempo livre de doença foi de 11,4 meses. Variáveis como número de gestações, paridade, citologia oncótica inicial de alto grau, histologia de NIC2/3 após CAF e margens comprometidas foram fatores de risco para recidiva.

Resumo (inglês)

Objective: To verify the rate, disease-free time and risk factors for persistence/recurrence of cervical dysplasia in patients undergoing Loop Electrosurgical Excision Procedure (LEEP) who had compromised surgical margins. Method: Descriptive and retrospective cross-sectional study. A comparative analysis of patients diagnosed with cervical dysplasia, with or without compromised margins after LEEP, was performed at the Clinics Hospital of the Botucatu Medical School – HC-FMB/Unesp from January 2014 to December of 2019. Result: A total of 640 patients with a mean age of 37 years were included. Mean follow-up time was 16 months. Ninety-five patients (14.8%) relapsed during the study period, with 92.6% of the cases occurring within the first 2 years of follow up. The follow-up discontinuity rate was 6.7%. The analysis of quantitative variables showed an increased risk of persistence/recurrence in relation to the number of pregnancies and parity. Patients with cervical cytology presenting HSIL or invasive carcinoma, with post-LEEP histology presenting a high-grade lesion or compromised margin, were also at increased risk for persistence/recurrence of cervical dysplasia. Conclusion: The recurrence rate in our study was 14.8%, with 47.4% of women presenting compromised margins. Mean disease-free time was 11.4 months. Variables such as the number of pregnancies, parity, high-grade in early cervical cytology, CIN2/3 histology after LEEP, and compromised margins were risk factors for recurrence.

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Idioma

Português

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